O Direito da Criança
Por: Francielle Siqueira Castro • 15/3/2018 • Ensaio • 686 Palavras (3 Páginas) • 268 Visualizações
ATIVIDADE 11 – REALIZAR ATIVIDADE DA LEITURA COMPLEMENTAR
01 . O que significa dizer que "a criança tem o direito de pensar sobre a Escrita"?
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, sugerem que vislumbremos as crianças como seres históricos, ou seja, marcados por diferentes culturas, há depender do espaço de convivência em que habitam e submetidos ao tempo em que se inserem. Estas por conseguinte nas práticas de interação e relação cotidiana devem ser amparadas e asseguradas em muitos direitos que proporciona a construção de sua identidade pessoal e coletiva. Elas têm o direito de “aprender, observar, experimentar, narrar, questionar e construir sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (BRASIL, 2010, p.12).
Dessa maneiras nós, agentes construtores e orientadores das práticas de ensino e aprendizagem temos que garantir a elas os caminhos para os processos de apropriação e articulação nas diferentes linguagens, dentre elas a escrita. Trabalhar com linguagem escrita na Educação Infantil vai além das atividades de treino e memorização das letras e formação das palavras. A escrita deve ser aprendida de maneira lúdica, para que o aluno entenda e tenha prazer de executar o que foi aprendido, respeitando sempre suas demandas. É preciso que a criança pense a escrita de modo espontâneo, guiada por uma literatura que antes de tudo os faça sentir inseridos no convívio social e aguce o interesse de saber cada vez mais sobre a escrita e pô-la em prática, respeitando sempre as especificidades de cada idade.
Se como aponta as diretrizes as crianças têm direito a ter contato com saberes e conhecimentos social e culturalmente construídos, a escola tem o dever de garantir isso a elas, tendo sempre em vista as particularidades de cada criança, sem se esquecer da importância do brincar para o seu completo desenvolvimento.
02. O que significa dizer “pensa sobre como se escreve, escrevendo” para a escolha da metodologia do ensino da Língua Portuguesa?
Percebemos ao longo da leitura dos textos que identificar a melhor metodologia para ensinar as crianças como ler e escrever, não é tarefa fácil. Porém, de fato, é nítido que algumas formas tradicionais para alcançar o objetivo de “ensinar” a escrita não vêm surtindo muitos resultados. A mecanização no processo de memorização e repetição das palavras, muitas vezes, faz com que o aluno se canse da leitura e por consequência da escrita.
Aprender a escrever deve ser uma ação de apropriação da criança, marcada pelo processo de construção e reconstrução das significações por trás das letras e das palavras, que vão sendo adquiridas através do amadurecimento dessas crianças pelo convívio social e cultural na comunidade que estão inseridos. Essa apropriação só vai acontecer se o incentivo à leitura e a escrita forem corretamente guiados pelo professor, não aplicando uma fórmula que todos devem seguir, mas os deixando livres para criar suas hipóteses, errarem, pensarem e construírem sua própria forma de escrever. Suscitar no aluno o interesse pela escrita perpassa por atividades lúdicas de interação entre os colegas e de inserção desse aluno no universo da escrita. Dessa maneira como sugere a autora o incentivo faz com que as crianças começam a escrever sem saber escrever, porém eles se sentem instigados a pensar e testas e assim aprendem a escrever, escrevendo.
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