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O EJA NA EDUCAÇAO BRASILEIRA

Por:   •  3/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  163 Visualizações

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FATORES HISTÓRICOS, POLÍTICOS E SOCIAIS QUE PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Alfabetizar jovens e adultos não é uma ação apenas de ensino aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança. Para iniciar nossa discussão sobre a temática em questão, começamos do início.

No início, época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era pra privilégio das classes média e alta, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância, não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era indiretamente.

A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de através da primeiramente dos métodos jesuíticos (apenas em função da fé) que permaneceram até o período pombalino com a expulsão dos jesuítas, neste período, Marques de Pombal organizava as escolas de acordo com os interesses do Estado, com a chegada da família Real ao Brasil a educação perdeu o seu foco que já não era amplo.

Depois da proclamação da Independência do Brasil foi outorgada a primeira constituição brasileira que falava sobre a instrução primária gratuita para todos os cidadãos, no entanto, mesmo a instrução sendo gratuita não favorecia as classes pobres, pois estes não tinham acesso à escola, ou seja, inacessível a grande maioria.

Então, a constituição de 1937 surgiu com o objetivo de favorecer o Estado pois o mesmo tira a sua responsabilidade, uma população sem educação (educação para poucos) faz com que a sociedade aceite tudo que lhe é imposto, logo, se entende que está constituição não tinha interesse que o conhecimento crítico se propagasse, mas buscava favorecer o ensino profissionalizante, naquele momento era melhor capacitar os jovens e adultos para o trabalho nas indústrias.

Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista, Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora, ele parte da realidade, da vivência dos educandos.

Na época do regime militar, surge um movimento de alfabetização de jovens e adultos, na tentativa de erradicar o analfabetismo, esse método tinha como foco o ato de ler e escrever, essa metodologia assemelha-se a de Paulo Freire com codificações, cartazes com famílias silábicas, quadros, fichas, no entanto, não utilizava o diálogo como a de Freire e não se preocupava com a formação crítica dos educandos.

A respeito do novo método, chamado MOBRAL, Bello (1993) ressalta que a proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época.

A história da Educação de jovens e adultos é muito atual, durante muitos anos as escolas noturnas eram a única forma de alfabetizá-los após um dia intenso de serviço, e muitas dessas escolas na verdade eram grupos informais, onde poucos que já dominavam o ato de ler e escrever o transferia a outros. No começo do século XX com o desenvolvimento industrial é possível perceber uma vagarosa valorização da EJA.

Com a industrialização surgiu a necessidade de se ter mão de obra especializada, nesta época criou-se escolas para capacitar os jovens e adultos, por causa das indústrias, e isso contribuiu

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