O Ensino Médio e o Estágio de Estudantes. Autora: Rose Neubauer.
Por: NatiAngelicaS • 3/1/2018 • Resenha • 866 Palavras (4 Páginas) • 324 Visualizações
Síntese do Livro: O Ensino Médio e o Estágio de Estudantes.
Autora: Rose Neubauer.
Com a administração do governo Covas, surgiram algumas mudanças necessárias à educação. Uma delas foram, o aumento da autonomia nas escolas, a municipalização do ensino, o aumento de cem milhões de reais para as associações de pais e mestres, a reforma na carreira do magistério, ampliação do salário do professor, a presença do coordenador pedagógico em todas as escolas, o investimento no ensino fundamental e entre outros. Tais mudanças eram relevantes, pois no Brasil ocorria um grande numero de reprovação dos alunos, chegando a 25%.
Alem das mudanças citadas acima, ainda ocorreram outras, como a expansão da jornada do aluno para cinco horas, capacitação de mais de cem mil professores, atendimento suplementar ao educando com deficiência de aprendizagem e o direito de permanecer ate três horas a mais do que o aluno já frequentava na escola. Tudo isso para combater a cultura da reprovação que existia naquele período. Outros objetivos alcançado foram, a redução da taxa de evasão do ensino médio de 25% para 10%, a garantia dos alunos na escola e a implantação da progressão continuada. E assim afloraram novas mudanças na educação.
Segundo a autora a grande preocupação passou então a ser com o ensino médio, afinal os jovens era a maior população da época e o mercado de trabalho exigia escolarização dos mesmos, e por conta disso era necessário preparar eles para viver como cidadão e como profissional, num mundo em que a mutação era rápida. Todavia os jovens dessa época possuíam um novo perfil, e devido a isso também exigiam uma nova escola, onde pudesse ser um local agradável, participativo, que trabalhasse temas polêmicos e que houvesse de fato a aprendizagem. Os mesmo já não aceitavam o modelo antigo de Ensino Médio, cujo era baseado em memorização, fragmentação dos conteúdos, falta de tecnologia e etc, desejavam uma instituição que investisse centrada no jovem, onde houvesse contextualização e interdisciplinaridade dos conteúdos. Já que o aluno era visto como o profissional do futuro, cabia a escola desenvolver essas competências e outras, como o pensamento critico, a curiosidade, capacidade de resolver situações problemas, comunicação e muito mais.
Para tal o estado de São Paulo necessitou tomar algumas medidas para melhorar o Ensino Médio. Uma delas foi a separação por módulos, de 1ª a 4ª serie, 5ª a 8ª e os 1 colegial ao 3º colegial. Isso foi importante na medida em que cada etapa teve seu ambiente correspondente e um coordenador específico para cada módulo.
Surgiram também a matricula por disciplina, extensão da duração da aula, recuperação contínua durante o ano, a escola nas férias, a ampla informatização e os Projetos específicos, como Prevenção, Presença na sua comunidade, participação do grêmio e o Projeto Parceiros do Futuro. Todas essas mudanças geraram resultados, pois, na medida em que a instituição pode utilizar meios para reduzir a evasão, o jovem começou a permanecer na escola, e a aumentar sua capacidade de aprender, consequentemente passando de ano.
Segundo o texto, o Ensino Médio sempre foi o irmão mais pobre no sistema de educação, recebendo sempre menor investimento. Para resolver tal problemática a Secretaria da Educação com o apoio do governo paulista, conseguiram conquistar um empréstimo de duzentos e vinte milhões de dólares para gastar com recursos da educação. O primeiro programa criado para a recuperação do mesmo foi a capacitação dos professores, na qual foi iniciado pela grande São Paulo e o Vale do Ribeira, ou seja, os lugares mais precários. Alem do mais, ampliaram a carga horário da escola para cinco horas, distribuíram novos materiais e disponibilizaram recursos para que cada escola construíssem seus próprio projeto de acordo com as suas especificidades. Depois da realização do mesmo, as experiências mais sucedidas seriam documentadas para servirem de estímulos. Como apoio, as diretorias de ensino e as varias universidades também ajudaram.
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