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O MULTICULTURALISMO

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  347 Visualizações

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Sumário

Introdução        4

1. As diferentes formas de abordar as diferenças culturais...............................................5

2. ANEXO 1 e 2        6

3. Diferenças culturais na escola        7

4. Gênero e sua influência no desempenho escolar dos alunos.........................................8

5. ANEXO 3 e 4        10

6.ANEXO 5 e 6        11

ANEXO 7        12

7.Estereótipos de gêneros presentes no cotidiano da escola        13

8.A importância de um trabalho educativo voltado para superação de preconceitos        14


Introdução

Compete à sociedade tornar o ser humano mais desenvolvido e autoconfiante.  Porém no mundo em que vivemos o indivíduo passar a entender sua inferioridade com mais nitidez. A espera pela aceitação da sociedade vem em relação a diversos aspectos. Traz a sensação de que algo precisa ser feito; caracteriza-se talvez mais intensa em algumas pessoas, em outras nem tanto. Por isso a diversidade vem sendo tratada com tanta importância na educação, pela falta de aceitação da sociedade com o indivíduo, sua raça, cor, opção sexual e distinção em classes sociais.

                                                                   

                                                                   

                      As diferentes formas de abordar as diferenças culturais

 A escola é um lugar onde encontramos as mais diversas culturas, os mais diversos tipos de pessoas, e diariamente essas diferenças se chocam entre si.

 É comum ouvirmos e falarmos coisas como “ ter medo é normal para a raça humana” , e “ é da natureza humana chorar”,  “homem não chora”, ou “ as mulheres são sensiveis por natureza”... entre outras. O que essas expressoes nos mostra é que embora nós humanos façamos parte da mesma natureza, nos dividimos em categorias. Ora falamos que a natureza humana é igual, independente do tempo e lugar, ora dizemos que há diferenças naturais entre homens e mulheres, brancos e negros, pobres e ricos, homossexuais e heterossexuais.

 Tais culturas estão sempre mudando, sempre sendo passadas no decorrer do tempo. O convivio  com as diferenças desde a educaçaão infantil, faz com que as crianças vejam o que as diferenciam dos demais, pelos desejos, formas de vida, pensamentos, costumes e ajuda a perceber que cada um faz parte de um universo rico em expressões. Ao entenderem isso, com a ajuda do educador, as crianças irão aprender sobre o convívio democrativo, que não é preciso adotar aos outros valores, mas sim respeita-los. A partir dessas diferenças, pessoas vão se unindo  e se separando de outras, criando assim culturas diferentes ou semelhantes como crenças religiosas, estilos musicais, modos de vestir-se, pensamentos , entre outros.

 Para que possamos ensinar às nossas crianças a respeitarem e conviverem de forma saudavel com as difenças, é necessário que adotemos algumas práticas e projetos, além do ja falado acima; como reconhecer que as várias culturas formaram a cultura nacional; desenvolver e praticar repúdio a qualquer ato à intolerância social, e ensinar que a desigualdade social nada mais é que o efeito de uma politica social e economica mal aplicada, e não algo com que se deve achar natural, e que pode ser tranformada.

                                                                                 

   ANEXO 1 e 2

    [pic 1]

[pic 2]

                                                                   

                                       Diferenças Culturais na Escola

 No ambiente escolar, como educadores muitas vezes vivenciamos situações onde existem visivelmente preconceitos e diferenças baseados nos diferentes estereótipos.
Como exemplo disso, contaremos uma experiência vivenciada no ambiente escolar.
Estávamos fazendo uma atividade com um grupo de crianças de 5 a 10 anos, usando bexigas para o desenvolvimento desta. Começamos a encher os balões e uma das brincadeiras consistia em estourá-los. Um garoto do grupo começou a chorar com medo do barulho que se fazia ao estourar as bexigas; as demais crianças começaram então a fazer chacotas e rir do menino, dizendo que “homem não chora”.   A primeira atitude que tomamos foi acalmá-lo e explicar que não havia problema chorar, porém que não era necessário, e mostrar a ele que poderia superar seu medo. Logo após sentamos as crianças do grupo em uma roda e conversamos sobre o ocorrido, sobre os medos de cada um, e enfatizamos que homens podem sim chorar, e mostrar seus medos.  

Concluindo, em situações semelhantes devemos procurar uma solução pratica e eficiente,levando as próprias crianças a refletirem sobre isso.

                                                                 

                 Gênero e sua influência no desempenho escolar dos alunos

 As relações entre os gêneros e também as desigualdades entre eles são muito discutidos, principalmente sobre as relações sociais.

Na escola essa diferença reflete no desempenho dos estudantes dentro e fora da sala de aula, por exemplo, quando o desempenho das meninas é melhor que o dos meninos. Esses conceitos comuns em nosso cotidiano expressam estereótipos sobre masculinidade e feminilidade, que por sinal são heranças culturais transmitidas pela sociedade, o que acaba por inconscientemente fazer os professores tratarem alunos e alunas de formas diferentes.
É papel dos professores romperem essas barreiras, pois a escola é o lugar onde jovens personalidades estão começando a se formar, correm o risco de serem adultos difusores de preconceitos. Ao falar dessas diferenças entre os sexos, não significa que os meninos estejam em vantagem, pelo contrário, eles também são discriminados; a começar pelas series iniciais, quando letra bonita e caderno caprichado são sinônimos de bom aluno, ou na opinião de vários professores, boa aluna. Essas características são muito comuns às meninas e os pequenos acabam rotulados como desorganizados. E essa convicção segue até os últimos anos escolares, quando se tem a desculpa de que, esse desleixo seria sua presença no mercado de trabalho, já que as maiorias desses meninos com desinteresse escolar são de camadas populares e então, largariam o estudo para ajudar a economia familiar.
Dados comprovaram que esse não seria o motivo para evasão escolar, pois os mesmos apontam que, meninas participam das tarefas domesticas em suas próprias casas e ainda sim, são a maioria estudante nas escolas.Sendo assim,a explicação que encontramos seria que -novamente citando os pensamentos da sociedade – essas intolerâncias são praticadas por todos nós sem que percebamos; por exemplo, quando um garoto que vai bem  na escola e é elogiado pela professora, é chamado de “mulherzinha” e zombado pelos colegas, e para afirmar sua masculinidade acaba por recorrer ao mau comportamento e desempenho escolar,e nos silenciamos diante da situação, estamos incentivando esse tipo de discriminação.
Entretanto, vale lembrar que nesse “ir bem ou mal na escola” entra a questão racial, pois em pesquisar constatou-se que metade das crianças que estavam o reforço são de renda mais baixa, e classificados como negros ou pardos.Crianças avaliadas como “bons alunos” em sua grande maioria são brancos e em evidencia as meninas, pois estariam ligadas a um certo perfil de feminilidade; daquelas que tem cadernos impecáveis, são organizadas, estudiosas, sossegadas e submissas.

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