O OLHAR DO EDUCADOR A LEI 10.639/2003
Por: kakauno • 26/4/2018 • Trabalho acadêmico • 2.569 Palavras (11 Páginas) • 177 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
ADRIANA ZUBA DE SOUZA CANTUÁRIA
APARECIDA DOS SANTOS DOMINGUES
ELIZABETH APARECIDA ALVES MACHADO
LENICE DOS SANTOS SOUZA
KÁTIA MARTINS DOS SANTOS NUNES
VANESSA BARBOSA DA SILVA
VILMA FERREIRA DA SILVA
O OLHAR DO EDUCADOR A LEI 10.639/2003
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Montes Claros
2017
ADRIANA ZUBA DE SOUZA CANTUÁRIA
APARECIDA DOS SANTOS DOMINGUES
ELIZABETH APARECIDA ALVES MACHADO
LENICE DOS SANTOS SOUZA
KÁTIA MARTINS DOS SANTOS NUNES
VANESSA BARBOSA DA SILVA
VILMA FERREIRA DA SILVA
O OLHAR DO EDUCADOR A LEI 10.639/2003
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina []Organização e Didática ns Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Pratica Pedagogica Interdisciplinar; Ensinar e aprender na educação de Jovens e Adultos, Estágio Curricular obrigatórioI; Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI..
Prof.Maria Janete Pereira Crisostomo
Montes Claros
2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
2. DESENVOLVIMENTO. ............................................................................ 5
3. CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................... 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 12
1. Introdução(adriana)
O trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas e documentais, além de informações digitais, para a obtenção de mais resultados. Sobretudo, o objetivo foi verificar porque a escola sendo uma instituição de ensino que possibilita a construção do conhecimento, pode estar sendo reprodutora do racismo, pois muitas vezes não conseguimos trabalhar o assunto dentro da sala de aula. Assim foi estabelecido a Lei 10.639/2003 com a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanos, que proporciona as escolas uma nova metodologia de ensino, colocando em discussões a questão do racismo e a discriminação para os espaços escolares, tornando uma nova forma de reflexão para os alunos.
Segundo a lei 10.639/2003, observa-se o importância das raças e etnias, e sua valorização dentro do contexto escolar, e como os educadores devem trabalhar o assunto em sala de aula, bem como a valorização do ser humano em todos os seus aspectos, construindo um ambiente de respeito multo, diante de uma sociedade contemporânea que vivemos, viu-se grande necessidade de inserir no currículo escolar a importância de trabalhar as relações étnico- raciais, decorrentes a tal necessidades foi acrescentada na lei10.639/03 de diretrizes e bases da Educação Nacional assuntos referentes á cultura e história afro-brasileira em todas as disciplinas e combater o racismo e discriminação.
É necessário compreender o que esta Lei representa no contexto das relações raciais no Brasil e, sobretudo refletir sobre os limites e as possibilidades da Lei, suas implicações que ocorrerá na formação de professores e professoras na sala de aula, sendo assim de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2004, p. 17) enfatiza a:
No entanto, esta pesquisa tem como finalidade entender o papel social e inclusivo que a escola e o professor possui, de acordo com a legislação e procedendo segundo as diretrizes, contribuindo para acabar com esse processo discriminatório.
2.Desenvolvimento(APARECIDA)
A realidade da formação inicial em Pedagogia sofre hoje modificações curriculares forçadas com a promulgação da leis 10.639/2003, que exigem nos currículos do Ensino Fundamental e Ensino Médio a introdução dos conteúdos que valorizem as contribuições dos povos africanos e indígenas na formação do povo brasileiro, recontando as suas histórias.
Para preparar professores que efetivem em suas práticas uma forma desmistificadora de recontar a história desses povos e necessário que a educação em todos os seus níveis atenda as demandas da diversidade étnico-racial e cultural que circula no seu universo, não seja imperativa.
Ora, se a educação atendesse as demandas da diversidade étnico-racial e cultural que circula no seu universo, não seria obrigatória a criação de leis com intuito de reparar um histórico de anulação das identidades de negros, indígenas, dentre outros, em favor de uma história concebida e propagada por ideias eurocêntricas.
Desde a elaboração da Lei 10.639/03, houve uma serie de ofertas de cursos de aperfeiçoamento e de especialização a respeito da História da África e da cultura afro-brasileira em vários estados brasileiros. No entanto, ainda não foram mapeados os resultados obtidos por estas experiências, principalmente o impacto sobre os egressos (AMÂNCIO; GOMES, 2008, p.20). A saída encontrada por algumas secretarias municipais e estaduais de educação tem sido,
[...] promoção anual de palestras, mini jornadas, seminários sobre o ensino de História Africana e Afro-brasileira. Nestas ocasiões, são distribuídos os materiais didáticos lançados ocasionalmente pelas secretarias aos professores e coordenadores escolares
Diante disso, é preciso salientar como o conhecimento adquirido no curso de formação inicial pode ajudar ao professor na construção de práticas pedagógicas que combatam a reprodução de valores eurocêntricos. (LUZ, 1989, p.9)
A formação em cursos de extensão que capacitem o profissional de educação – e não somente o professor, para lidar com questões trazidas pelas relações étnico raciais é um ponto aqui a ser destacado. De acordo com Amâncio (2008) muitos intelectuais de renome insistem para as discussões acerca do ensino de História da África, porém poucos são os que têm desenvoltura para trabalhar a temática com profissionais do Ensino Fundamental e Médio, restringindo as suas pesquisas no universo do ensino superior.
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