O PAPEL DO PROFESSOR E DA ESCOLA NA TOMADA DE POSIÇÃO FRENTE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL
Por: priscilareis94 • 8/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.596 Palavras (7 Páginas) • 757 Visualizações
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O PAPEL DO PROFESSOR E DA ESCOLA NA TOMADA DE POSIÇÃO FRENTE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL
5º SEMESTRE
PEDAGOGIA
ANA CAROLINA LAINES DE LIMA
ANA CAROLINE NASCIMENTO SANTANA
DANIELA DE SOUZA
ASSIS
2015
O PAPEL DO PROFESSOR E DA ESCOLA NA TOMADA DE POSIÇÃO FRENTE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA INFANTIL
Acreditar na criança
é sempre o primeiro passo
romper a lei do silêncio
que causa tanto embaraço
pois cidadania desce
e a violência cresce
na denúncia que eu não faço.
Por isso nós não podemos
essa desgraça aceitar
pois é um crime medonho
não fazer nada e calar
não se omita, dê um grito
denuncie no distrito
ou no Conselho Tutelar.
(BORGES, 1998)
Tema
A violência domestica é um problema, agravante, que interfere diretamente no desenvolvimento da aprendizagem da criança na escola. Uma criança que passa por situações de agressividade em casa não tem o mesmo rendimento em sala de aula comparado a uma criança que não sofre esse tipo de violência.
De acordo com Azevedo (1997, p. 233): “As crianças vítimas de violência formam no Brasil um país chamado infância que está longe de ser risonho e franco”.
Na maior parte das vezes a violência se dá a partir das brigas e discussões entre os pais. A criança começa a revelar isso na escola quando há uma mudança de comportamento, como agressividade excessiva, tristeza, apatia, nervosismo dentre outros. Cabe ao educador estar atento e apto a perceber esses sinais apresentados por um aluno que é vitima da violência domestica.
Segundo Vital, a paz começa em casa e os pais precisam assumir responsabilidade com seus filhos e participar da educação deles, pois, lei não resolve problema de violência, mas educação sim. “A paz é um dos anelos mais profundo do ser humano”. Vital Didonet (2007).
Introdução
Escolhemos esse tema, pois se refere á violência retratada em noticiários e jornais. Com isso, algumas vezes, o professor pode não se dar conta de que a criança pode estar passando por problemas em sua casa.
É importante enfatizar, como fazem Azevedo e Guerra (1998, p.25) que “toda a ação que causa dor física numa criança ou adolescente, desde um simples tapa até o espancamento fatal, representam um só contínuo de violência”.
Então, surge um projeto de incentivo em alertar os professores e a escola em relação a essa violência infantil que na maioria das vezes acontece ao nosso redor, e nós nem notamos. E através desse problema, tornando uma possível forma de proteger a moral dessas crianças, o futuro da sociedade.
Folgato nos diz que: Depois de casa, a escola e o ambiente onde a criança passa mais tempo. Os adultos são responsáveis por essa fase de socialização e formação, podem perceber, sem maiores esforços, sinais e graus de vitimização no aluno. (Folgato,2007.p3)
Portanto inquietou-nos uma maneira de avaliar a possibilidade do pedagogo e da escola interferir neste processo, com isso procuramos entender mais sobre o assunto. Analisamos os tipos de violência física que e a mais notada a primeiro momento e talvez a mais fácil. Dentro dessa analise vimos sobre a preparação da escola e do pedagogo o quanto se faz necessário que ambos estejam capacitados diante desse problema. Sua interferência dentro desse problema tem que ultrapassar limites e ir além dos muros das escolas sendo abordado da mesma forma que atividades pedagógicas.
Azevedo relata que: A sociedade não e repartida em domínios ou esferas, mas e regada por um conjunto de relações sociais, ou seja, coloca que a violência se apresenta no espaço domestico esta entrelaçada com as relaçõessociais gerais. (AZEVEDO, 1999, p.16).
Day descreve que: A criança é importante em si mesma e não meramente como um meio para um fim, a infância e o estagio da vida em que o homem mais se aproxima do estado da natureza. (Day, At, Al. ,2003).
Justificativa
A relevância deste trabalho consiste em analisar como os casos de violência domestica infantil são trabalhados dentro e através da escola e do professor, sendo este um problema encontrado na realidade do Brasil e do mundo inteiro. Nossas leituras nos mostrou a necessidade de ampliar a conscientização frente esta grave situação, e como esta sendo abordada essa delicada questão. Percebemos que a violência na escola acontece com frequência, nesse sentido é importante que reflitam sobre tal problema a fim de que possam tentar proteger a integridade física, psicológica e ao todo com a vida de seus alunos.
Os autores escolhidos em nosso referencial são: Patricia Saboya, Marisa Folgato, Viviane Peres Day, Maria Amelia Azevedo e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Objetivo
O objetivo deste trabalho é analisar, verificar quais são as violências cometidas contra crianças, temos intuito de analisar medidas necessárias para amenizar, diminuir a violência dentro da escola, através de denuncias e acompanhamento de profissionais da educação. Com isso o objetivo maior e que a escola esteja sendo preparada para assumir que ha essa necessidade em relação a população infantil que vem sofrendo diversas formas de violência.
O Estatuto da Criança e do Adolescente relata que: O ato de rejeitar, isolar, aterrorizar, ignorar, corromper, depreciar, discriminar, desrespeitar e criar expectativas irreais ou exigir rendimentos escolares, intelectuais, esportivos ou interferir negativamente sobre a criança e o adolescente, induzindo-os a uma autoimagem negativa e fraco desempenho ou estimulando na criança um padrão de comportamento destrutivo. (ECA, 2000).
Delimitação do problema
Atualmente a violência é um tema que nos é familiar, na medida em que reportagens em diferentes mídias nos mostram casos de violência na escola. “Violência” e um termo muito abrangente, mas o tema a ser trabalhado em especial é contra a violência infantil, nos deixa com uma questão a ser respondida: Como podemos nos colocar a frente dessa situação problema?
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