O PROJETO GIBITECA
Por: Valcy Paula • 18/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.588 Palavras (11 Páginas) • 678 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
- PROJETO GIBITECA
Como O projeto em quadrinho pode colaborar para o aprendizado infantil na leitura? O projeto em quadrinho e uma ferramenta didática, que vem ampliando sua capacidade de observação e explicação despertando o interesse pela a leitura. Para o 1° ano - Ensino Fundamental As histórias em quadrinhos tornam-se um material de apoio importante, isso porque os quadrinhos não são histórias que se contam, é mais para uma leitura pessoal. Mesmo os pequenos, a partir dos quatro anos de idade, já demonstram interesse pelos gibis. Apesar de ainda não terem iniciado o processo de alfabetização, têm curiosidade e, no manuseio lúdico do material, encontram facilidade na descoberta das letras. A forma de retratar o universo infantil, o estilo da escrita e o desenvolvimento dos enredos são outros elementos que atraem a atenção e o interesse das crianças. A utilização dos gibis permite desenvolver uma série de atividades, que vão desde a leitura e a interpretação das histórias até a elaboração de diálogos. Diante de um nível menor de dificuldade, as crianças sentem-se mais leitoras, o que representa um forte estímulo no processo de alfabetização. Desenvolvimento1ª etapa Reúna as crianças e pergunte quais personagens elas conhecem. Discuta as principais características de cada um e apresente algumas informações comportamentais e físicas. Depois dessa conversa inicial, mande um bilhete aos pais ou fale com eles sobre a importância do projeto. Aproveite para convidá-los a participar. Uma das maneiras é pedir a doação de gibis. Outra é perguntar sobre a possibilidade de eles comparecerem durante uma hora na escola, no decorrer do projeto, para ler para a turma ou participar como ouvintes das rodas de leitura. Ao receber as doações, catalogue e organize-as por título para ficar mais fácil encontrar o desejado. Assim estará montada a gibiteca. Para animar a garotada e controlar os empréstimos, faça carteirinhas de sócios para todos (que tal colocar uma foto também?).Anote as datas de retirada e de devolução. Aproveite os momentos de organização do acervo para ensinar a manusear o material corretamente: as páginas devem ser viradas com cuidado e com as mãos limpas para não rasgar nem amassar. Explique que é preciso se comprometer a devolver o gibi na data estipulada para que outros colegas possam ler depois. 2ª etapa Prepare transparências com algumas sequências e apresente as histórias com a ajuda de um retroprojetor. Faça uma máscara de cartolina para cobrir os quadrinhos, pois o ideal é mostrá-los um a um. Dessa maneira, todos vão fazer uma observação minuciosa das expressões fisionômicas dos personagens e dos detalhes das cenas. Chame a atenção para o formato dos balões e as onomatopeias. Depois de analisar cada um, pergunte: "O que será que vem no próximo?", para estimular as crianças a antecipar o enredo. Depois, leia o texto completo para a turma entender a sequência. 3ª etapa Para a leitura compartilhada distribua exemplares do mesmo gibi para que todos possam acompanhar a história individualmente, em duplas ou trias. Depois que a turma tiver um bom repertório, escolha uma das histórias, recorte os quadrinhos e embaralhe-os. Organize a sala em grupos e distribua um montinho com uma sequência completa para cada um. O desafio é remontar na ordem correta. 4ª etapa Repita os momentos de leitura vária vezes durante a semana – o ideal é fazer disso uma atividade permanente durante o ano. É hora de chamar os pais que se dispuseram no início a participar do projeto para comparecer à sala. Eles podem ser leitores ou simplesmente ouvir as histórias na roda. Cuide para que esses momentos sejam bem descontraídos. Uma ideia é levar os pequenos para ler no parque. Outra, espalhar colchonetes e deixá-los curtir os quadrinhos à vontade. Avaliação Para saber se os objetivos foram alcançados, observe se depois dessas atividades as crianças buscam espontaneamente a leitura de gibis e com que frequências se comentam as histórias preferidas e se adquiriram o hábito de levá-los emprestados para casa.
- HISTÓRIA DO GIBIR.
Gibi foi o título de uma revista brasileira de história em quadrinhos, cujo lançamento ocorreu em 1939. Graças a ela, no Brasil o termo gibi tornou-se sinônimo de "revista em quadrinhos" (banda desenhada, em Portugal). Na época, Gibi significava moleque, negrinho, porém, com o tempo a palavra passou a ser associada a revistas em quadrinhos e, desde então, virou uma espécie de "sinônimo".Era publicada pelo Grupo Globo, como concorrente da revista Mirim de Adolfo Aizen. Este editor, futuro fundador da EBAL, foi o pioneiro dos quadrinhos publicados como suplemento de jornal no Brasil (ideia que retirara de uma viagem aos Estados unidos), com o seu Suplemento Juvenil que acompanhava o jornal "A Nação". Mais tarde, o jornal O Globo copiou a ideia e lançou um suplemento chamado O Globo Juvenil. O Gibi teve originalmente em suas páginas tiras diárias e pranchas dominicais Charlie Chan (personagem que, anos depois, ganharia um desenho animado pela Hanna-Barbera), Brucutu, Ferdinando (ou Família Buscapé]) e vários outros personagens das histórias em quadrinhos. No ano de 1974 a antiga Rio Gráfica Editora (atualmente conhecida como Editora Globo) teve a iniciativa de relançar nas bancas brasileiras a revista Gibi. Em outubro de 1993, a Editora Globo lançou outra revista com um título homônimo À editora publicava periodicamente alguma revista com o título para não perder os direitos sobre ele. As histórias em quadrinhos, HQs, gibis, revistinhas, ou historietas no Brasil começaram a ser publicadas no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras. A edição de revistas próprias de histórias em quadrinhos no país começou no início do século XX. Precursores e primeiros passos (1837 - 1895) editar | editar código-fonte As histórias em quadrinhos no Brasil começaram a ser publicadas no século XIX. Em 1837, circulou o primeiro desenho em formato de charge, de autoria de Manuel de Araújo Porto Alegre, que foi produzida através do processo de litografia e vendida em papel avulso. O autor criaria mais tarde, em 1844, uma revista de humor político. No final da década de 1860, Ângelo Agostini continuou a tradição de introduzir nas publicações jornalísticas e populares brasileiras, desenhos com temas de sátira política e social. Entre suas personagens populares, desenhadas como protagonistas de histórias em quadrinhos propriamente ditas, estavam o "Nhô Quim" (1869) e "Zé Caipora" (1883). Agostini publicou nas revistas Vida Fluminense, O Malho e Don Quixote. Década de 2000No fim da década de 1990 e começo da década de 2000, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, ganhando destaque a webcomics dos Combo Rangers, criados por Fábio Yabu, e que tiveram três fases na internet (Combo Rangers, Combo Rangers Zero e Combo Rangers Revolution, que ficou incompleta), uma minissérie impressa e vendida nas bancas (Combo Rangers Revolution, Editora JBC, 2000, 3 edições) e que ganhou, posteriormente, uma revista mensal pela mesma JBC (12 edições, agosto de 2001.
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