O PROJETO INTEGRADOR I
Por: MaryFacul • 16/11/2015 • Artigo • 1.301 Palavras (6 Páginas) • 466 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
AMANDA RANGEL PEREIRA DE AQUINO
RA: 5738170905
LUCIONE AMÉRICA R. MARZAGÃO
RA: 5567142517
MARISTELA RODRIGUES PEIXOTO
RA: 5533127055
ROSILENE PEREIRA DE JESUS
RA: 1299178038
PROJETO INTEGRADOR I
EDUCAÇÃO LÚDICA
TAGUATINGA / DF
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
AMANDA RANGEL PEREIRA DE AQUINO
RA: 5738170905
LUCIONE AMÉRICA R. MARZAGÃO
RA: 5567142517
MARISTELA RODRIGUES PEIXOTO
RA: 5533127055
ROSILENE PEREIRA DE JESUS
RA: 1299178038
PROJETO INTEGRADOR I
EDUCAÇÃO LÚDICA
Atividade realizada na disciplina de Projeto Integrador I, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, apresentado como requisito à obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Tutora a Distância: Especialista Elizângela Siqueira e tutora presencial Adriana de Souza Moraes Rodrigues, Graduada em Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e em Gestão e Orientação Educacional.
TAGUATINGA / DF
2015
Tema:
O lúdico tem sua formação na palavra latim ludus que quer dizer brincar e passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano Conforme Antunes (2005, p.33) “as implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo”. A ludicidade tem a capacidade de lidar com a emoção e com o sentimento tanto de alegria como o de tristeza de companheirismo e cooperação e também de invocar os sentimentos de medo, ansiedade e frustação. Dessa forma, a ludicidade, tão essencial para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais verdadeira do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos. Uma importante causa de não podermos descuidar está diretamente ligado ao caráter, sobretudo afetivo que caracteriza a atividade corporal nos primeiros anos de vida, e que, torna-se referência inegável como elemento de transmissão de conhecimentos na educação infantil ou pré-escola.
A ludicidade traz nas brincadeiras à imaginação, ação livre e espontânea, a presença da representação do seu cotidiano. O jogo possibilita a aprendizagem do sujeito e o seu pleno desenvolvimento já que traz referência da própria vida do sujeito, e ao brincar os alunos através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, por meio dele vai se socializando com as demais crianças. O jogo quando utilizado em sala de aula deve ser livre sem exigência mantida unicamente pelo prazer do educando e ao educador torna- se um meio para realização dos objetivos profissionais e educacionais.
A utilização dessa forma de educação através de jogos e brincadeiras torna o ambiente escolar um lugar de descobertas além do convencional, onde a criança pode expressar suas emoções, liberdade de pensamento e habilidades corporais. Sabemos que é impossível construir uma argumentação eficiente sem o respaldo de teorias especializadas.
Nosso trabalho está sendo embasado por autores que nos ajudam a entender o lúdico na educação infantil. Este projeto tem como fundamentação autores como Piaget, Vygotsky, Negrine, Santos, Wajskop, Sneyders, Winnicott, Chateau e Marcellino.
Procuramos conceituar o lúdico, demonstrar sua importância no desenvolvimento infantil. Na educação, o lúdico é uma ferramenta que pode dar mais vida e prazer ao processo de ensino-aprendizagem.
Justificativa:
Defendemos que a Educação Infantil e Fundamental só tem real sucesso quando se trabalha valores como a solidariedade, companheirismo, igualdade, também o uso de todos os sentidos, movimentos em um real despertar da imaginação e liberdade. Para considerar o homem um ser social é necessário compreender a expressão corporal como linguagem.
A escola deve compreender que ela mesma, por um determinado tempo da história pedagógica, foi um dos instrumentos da imobilização da vida, e que esse tempo já terminou. Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Entendemos que educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando consumir passivamente. Educar é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo. É seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer. É resgatar o verdadeiro sentido da palavra "escola", local de alegria, prazer intelectual, satisfação e desenvolvimento.
Exemplo
Segue abaixo algumas citações que baseamos o nosso tema e o que desejamos trazer a compreensão através desse Projeto.
- Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e de entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.
- Oliveras (1998) apresenta os jogos cooperativos como capazes de diminuir as manifestações de atitudes agressivas e de aproximar as pessoas umas das outras e também da natureza.
- Bertrand (2001), os estudantes de hoje serão os principais agentes condutores e prosseguidores das transformações paradigmáticas e éticas reivindicadas atualmente. Isso significa que esses jovens e crianças precisarão de uma educação e de uma formação com valores diferentes da competição, da segregação, do racismo, etc. O docente pode e deve assumir esse compromisso.
Problema:
A maioria das escolas de hoje está preparando seus alunos para um mundo que já não existe. As aulas tradicionais deverão ser substituídas por orientar a aprendizagem do aluno na construção do seu próprio conhecer, como preconiza o construtivismo, o sócio interacionismo, porque, afinal, ou aluno e professor estão mobilizados e engajados no processo, ou não há ensino possível. Ninguém ensina a quem não quer aprender, pois Ausubel, citado por Barreto (1998), alerta para o fato de que a verdadeira aprendizagem é sempre significativa. Se entendermos o conhecimento como uma representação mental, devemos saber que ensinar é um convite à exploração, à descoberta, e não uma pobre transmissão de informações e técnicas desprovidas de significado. Aprender a pensar sobre diferentes assuntos é muito mais importante do que memorizar fatos e dados a respeito dos assuntos. A própria criança nos aponta o caminho no momento em que não utiliza suas energias de forma vã. Do mesmo modo a escola deve educar: de forma inteligente e divertida.
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