O PRÉ PROJETO PESQUISA

UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT

PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES I

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PRÉ-PROJETO- PESQUISA

SEMESTRE: 1º ()  2º (x) 2022

1. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE DISCENTE

EQUIPE DE TRABALHO:
Alunos:	Matrícula
ARIANA ARLY ALES DE OLIVEIRA ALMEIDA	1227156186
ELIS REGINA ANDRADE CARVALHO CRUZ	1227129758
NEUZALI SANTOS CARVALHO SERAFIM	1227153616
VITORIA DE JESUS SANTOS	1227101667
POLO DE APOIO PRESENCIAL DA UNIT

1. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE DOCENTE

Coordenador (a): Catharine Prata Seixas

Professor Regente: Profa. Dra. Alana Vasconcelos

Professor Tutor Virtual: Prof. Tutor Me. Ivan Rego Aragão

Professor Tutor Presencial: Profa. Maria Ivanilde Mendonça Santos

1. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA[pic 2]

Essa pesquisa tem como propósito apresentar a atuação do pedagogo na área hospitalar, onde o pedagogo tem um papel importantíssimo no desempenho do resgate da saúde da criança e adolescente hospitalizada. O tema Pedagogia Hospitalar foi escolhido por ser um potencializador no cuidado com a criança e adolescente, pois ele expande a atuação do pedagogo fora dos muros escolares.

O perfil de um pedagogo tem mudado nos últimos anos, esses profissionais também podem trabalhar em diversas áreas de atuação como: Empresarial, Social, Ambiental e Hospitalar, dentre outras, que tenha demanda na sua orientação pedagógica e desenvolvimento humano. O pedagogo pode atuar como gestor do trabalho pedagógico como supervisor de ensino, inspetor de ensino como orientador educacional, como professor, coordenador pedagógico, também no trabalho de gestão escolar da educação básica.

Quando falamos em pedagogia é comum que a imagem do professor da educação infantil venha a nossa mente, afinal essa é uma das áreas da pedagogia, mas vale ressaltar que, o campo de atuação do profissional da pedagogia vai muito além da prática escolar, pois o processo de educação está em diversos espaços sociais, e o olhar educativo de um pedagogo contribui para que seja feita a transformação da sociedade.

Falando nos campos de atuação do pedagogo citados, podemos afirmar que cada área de atuação tem sua importância na sociedade. Atualmente temos uma ideia de qualidade de vida para todos em quaisquer circunstâncias, onde a sociedade sempre busca alcançar o melhor. Com a pedagogia hospitalar não é diferente, surgida no Brasil no século XX, por volta do ano de 1950, no Hospital Municipal Jesus, localizado no Rio de Janeiro (MATOS; MUGIATTI, 2017).

A escola por muito tempo no Brasil era considerada o único local que se teria um alcance mais eficaz na aprendizagem, porém sabemos que isso não é totalmente verídico, porque o processo de ensinar e aprender vai muito além de quatro paredes de uma sala ou seja, essa necessidade de ensinar do educador e aprender do educando vai além do que espaço que lhe foi delimitado. A pedagogia hospitalar busca ofertar uma assessoria pedagógica humanitária para os pacientes quanto também para os seus familiares, promovendo assim atividades educacionais, tendo um envolvimento com o doente e o ambiente onde se encontra. O pedagogo que atua na área hospitalar, tem uma função muito especial, porque não se trata apenas de auxiliar no processo de escolarização de um estudante   enfermo e sim de realizar a integração da escola ao doente, auxiliando nos aspectos decorrentes do seu afastamento com o cotidiano escolar (MATOS; MUGIATT, 2006).  O trabalho existe, porém, deveria ter mais atenção para que fossem criadas classes hospitalares em todos os locais da saúde. O pedagogo hospitalar tem que ter habilidades e conhecimentos específicos a sua atuação, pois será necessário para que possa desenvolver ações com a equipe de multiprofissionais. No hospital a criança está longe do seu cotidiano, voltados pelos seus amigos, brincadeiras. No Brasil foi criada Leis (8.080/190, dispõe sobre o Sistema Único de Saúde), tal legislação tem como objetivo regularizar o art 198 da cf/88) mais severas para que as crianças e adolescentes tivessem uma escolarização no ambiente hospitalar, pois por mais que as leis estejam em vigor, são pouco divulgadas ou até mesmo conhecidas pela sociedade de modo geral. Sabemos que recusar uma escolarização as crianças e adolescentes que estão em ambiente hospitalar, é uma violação de direitos, no exercício da cidadania e ao respeito à dignidade humana.

Quando falamos de relacionamentos com crianças, o aspecto emocional é central. Assim aqueles profissionais que atuam na área hospitalar se deparam com o papel de estabelecer uma relação afetiva com o paciente/aluno, para que possa ajudá-lo a lidar da melhor maneira possível com os desafios de estudar em um ambiente hospitalar. Muitas vezes pode ser difícil se envolver com o conteúdo e a aprendizagem escolar nessa fase, o pedagogo pode compreender os impedimentos e ter um efeito não só no seu desenvolvimento cognitivo, mas também no seu reforço emocional. Assim, o especialista treina suas habilidades comportamentais, o pedagogo vai conviver diretamente com familiares responsáveis ​​pelas crianças e com profissionais de saúde. O conhecimento pedagógico pode e deve ser compartilhado com aqueles que fazem parte do cotidiano de um aluno, de modo que ambos possam contribuir na transmissão do conhecimento e desenvolvimento emocional também é necessário demonstrar muita empatia e carinho pelas crianças e familiares nos momentos difíceis.