O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Por: Jheanny Paiva • 9/3/2021 • Bibliografia • 1.333 Palavras (6 Páginas) • 128 Visualizações
TDAH
SÃO PAULO, SP
2019
Pesquisa com tema:
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH)
“Um filho hiperativo não é prova e bênção”
(desabafo de uma mãe – desconhecida)
Contextualização de TDAH
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, conhecido como TDAH, é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que se caracteriza por três sintomas: hiperatividade, impulsividade e falta de atenção.
Cerca de 30% das crianças com TDAH, desenvolvem também o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), e essa Combinação é extremamente desgastante para a família. Crianças com TADH têm dificuldade em manter a concentração, normalmente são agitadas e têm dificuldade de executaras as tarefas até o fim. Os primeiros sinais de TADH normalmente aparecem na escola.
Esses sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (escola, família, profissional) por um período prolongado, para que caracterize um quadro de TDAH. Na infância, o TDAH geralmente está associado a dificuldades na escola e nos relacionamentos com as outras crianças, pais e professores.
A investigação para o diagnóstico costuma ser bem detalhada, em geral são feitos testes e avaliações de neuropsicologia, além de relatórios escolar e dos relatos da família para confirmar o diagnóstico e investigar se existem outros transtornos associados. É de extrema importância conversar com um médico ou profissional da saúde capacitado.
TDAH não é uma doença nova, já foi descoberta no século XIX e sua frequência é igual em todo o mundo.
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Justificativa
O tema TDAH foi escolhido devido à importância no mundo escolar atualmente, onde muitas crianças passam dificuldades na vida escolar e familiar por terem um diagnóstico, um laudo especifico. É injusto para um TDAH ouvir “Eu também tenho isso”, “Todo mundo tem isso”, quando se sabe desde de criança que é diferente e sem o diagnóstico correto ser tratado diferente, como alguém diferente é pior ainda. TDAH é um transtorno que devido a estudos e sua divulgação se tornando cada vez mais constante, tem aumentado a atenção com as crianças nas escolas, observando de forma mais detalhada seus comportamentos. Com base nesses argumentos minha justificativa é relatada através de uma mãe cujo filho tem TDAH.
“Para os pais com filhos já é difícil educa-los, imagina com os filhos com constantes momentos de distrações e hiperatividade extrema. A demora em um tratamento através do SUS, a demora de um diagnóstico, a demora do ser medicado acarreta na criança e na família vários transtornos e insegurança. O quadro muda quando todos passam a reconhecer os desafios domésticos, especialmente para as mães que precisam deixar os sentimentos de culpa e perdoar a si mesma. Para melhorar o contexto é preciso simplificar a vida e contar com a ajuda de outros membros da família, o que inclui a resolução de problemas em conjunto. Até porque as famílias funcionam melhor quando trabalham como uma equipe, com divisão de tarefas e responsabilidades. Claro que portadores de TDAH vão esquecer as suas tarefas, mas um bom quadro de avisos pode resolver muita coisa. Quando a família aprende a apreciar os dons e minimizar os pontos fracos da TDAH tudo muda no ambiente familiar. Com o tempo o que prevalece na lembrança de cada um é apenas o amor construído no meio das dificuldades, exatamente o que ajuda a superar os desafios.
Com o suporte equilibrado dos pais a criança poderá desenvolver todo potencial, o que certamente vai influenciar a qualidade de vida em todas as fases. Um alicerce familiar amoroso, estimulante e seguro permite que a criança desenvolva a autoestima e aprender a aceitar-se, amar-se, confiar em si e no futuro; e ter o poder do comando de si. Essa base oferece uma estrutura sólida para que a criança aprenda a lidar com as dificuldades, superando os rótulos e discriminações que podem vir ao longo da sua vida. Além disso, o alicerce amoro, estimulante e seguro do ambiente familiar torna mais fácil a colocação de limites e a regulação da autoestima tão necessária aos portadores de TDAH. “
(Juliana Machado -mãe de TDAH, 22/11/19)
TDAH são inconvenientes, fazem comentários impróprios por falta de um filtro, tem baixa autoestima e as raras vezes que se destacam acham que foi sorte, erram coisas fáceis e muitas vezes acertam as difíceis, precisa trabalhar duas ou três vezes mais para obter o mesmo resultado de alguém sem o transtorno.
Cerca de 30% das crianças com TDAH, desenvolvem também o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), e essa Combinação é extremamente desgastante para a família. Crianças com TADH têm dificuldade em manter a concentração, normalmente são agitadas e têm dificuldade de executaras as tarefas até o fim. Os primeiros sinais de TADH normalmente aparecem na escola.
De acordo com o manual de classificação das doenças mentais, a síndrome do TDAH pode ser classificada em três tipos:
- TDAH com predomínio de sintomas de desat5enção;
- TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade-impulsividade;
- TDAH combinado.
O tratamento para pessoas com TDAH não é com custo popular, são medicamentos com valores elevados, o que impossibilita de muitos pais não fazerem o uso em seus filhos. O tratamento varia de acordo com cada caso e grau, se existe outras doenças associadas ou não. É necessário acompanhamento com psicoterapias e prescrição de ritalina (conforme necessidades), medicamentos psicoestimulante e antidepressivos. Na escola as crianças podem ter acompanhamento multidisciplinar, em função de ajustes pedagógicos e comportamentais associados ao TDAH.
Objetivo
O objetivo mais é que estimular o desejo, aguçar, despertar o desejo pelo conhecimento de familiares, núcleo pedagógico e até mesmo representantes do governo, a um fator que hoje é muito comum e simples de se encontrar na sociedade, aonde para muitos é uma birra da criança ou é uma criança mimada, porém na verdade o interior daquela criança grita por ajuda ou socorro, atenção, carinho, um olhar olho á olho de forma profunda e sincera.
É conscientizar as escolas a participar de processos e núcleos terapêuticos formulando práticas e caminhos que facilite e otimize a absorção de conteúdos e desenvoltura nas avaliações didáticas. É conscientizar aos educadores que as crianças com TDAH necessitam de ações didáticas em sala de aula, precisam de um meio de avaliação especifico e uma rotina de organização diferenciada, de forma que o fizesse entender que ele (a) não é diferente dos demais, porém com limitações.
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