O Uso Das Tics E A Formação De Professores A Partir Da Perspectiva De Pierre Bourdieu
Por: Ellem Patricia Campelo • 14/4/2023 • Trabalho acadêmico • 2.553 Palavras (11 Páginas) • 134 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO 100% OLINE
EDUCAÇÃO ESPECIAL-LICENCIATURA
ELLEM PATRICIA CAMPELO
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 AS TECNOLOGIAS E A COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE APRENDIZAGEM....................................................................................................... 5
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 11
- INTRODUÇÃO
Que as inovações das tecnologias sejam vistas como mais um instrumento de auxílio ao desempenho da educação, como incentivadora do processo de ensino e como instigadoras para a melhoria da aprendizagem. Para esse propósito, adere-se como objetivo: Considera o uso das novas tecnologias para a melhoria dos métodos de ensino e de aprendizagem, em razão que a acessibilidade e a utilização de um ou outro equipamento tecnológico não interfere no trabalho educativo pedagógico.
Nesta atualidade chamada sociedade da informação, com diversas formas de pensar, agir e comunicar-se são inseridos hábitos frequentes, inúmeras as maneiras de adquirir conhecimento, como também são múltiplas as ferramentas que possibilitam essa aquisição, as escolas são frequentemente apontadas como uma das indispensáveis alternativas para formação e desenvolvimento de cidadãos com um perfil que atendam às exigências da sociedade moderna.
Por este ângulo, conseguimos refletir a importância de divulgar o ajuntamento tecnológico entre os orientadores formados com objetivo de oferecer os instrumentos necessários para a execução pedagógica fundamentada em uma nova referência, dissemelhante do convencional, que condiciona o afastamento entre educando e educador.
As tecnologias de informação e/ou comunicação proporcionam ao ser humano ter aproximação a muitas informações e enredamentos de contextos próximos ou distantes de sua realidade, que, no processo pedagógico, consegue aproveitar como recurso de aprendizagem, um espaço de socialização, construindo entendimento e compreensão científicos,
Para se conseguir promover a mudança no sistema de ensino passa-se pelo capital cultural, influenciando na manutenção e estruturação da sociedade, um elemento para contribuir na ampliação e pensar na educação além da reprodução.
2. AS TECNOLOGIAS E A COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR.
De acordo com Marques (1999), a apropriação das TIC nas práticas pedagógicas permite que os professores e alunos rompam com as barreiras espaciais e temporais da escola. Logo, a partir do uso das tecnologias, a escola tem uma dinâmica que envolve os contatos presenciais e virtuais de alunos com alunos, de alunos com professores, de alunos e professores com interlocutores externos, com grupos e lista de discussão sobre assuntos diversos. Segundo o autor, esse é um movimento que constitui projetos locais e globais, com possibilidades de consolidação de comunidades escolares virtualizadas.
Para Kenski (2007), já não se trata apenas de um novo recurso a ser incorporado à sala de aula, mas de uma verdadeira transformação, que transcende até mesmo os espaços físicos em que ocorre a educação. A dinâmica e a infinita capacidade de estruturação das redes colocam todos os participantes de um momento educacional em conexão, aprendendo juntos, discutindo em igualdade de condições, e isso é revolucionário.
Os autores Bzunerck (2010) e Beluce e Oliveira (2012, 2016) salientam ainda que o uso adequado de estratégias de ensino favorecem ainda o engajamento do estudante na realização de tarefas/acadêmicas, a adoção de estratégias de estudo e o interesse e persistência na busca por novas aprendizagens.
‘Medina Rivilla (2011) esclarecem que são duas as competências-chave para o desenvolvimento da pratica educativa: a competência didático-pedagógica e a competência tecnológico-digital.
Segundo Behar (2009), para a educação a distância, o professor precisa saber construir uma arquitetura pedagógica (eixo norteador da aprendizagem) que envolva quatro elementos: 1) os aspectos organizacionais (fundamentação do planejamento ou da proposta pedagógica); 2) o conteúdo (materiais, recursos, ferramentas de aprendizagem); 3) os aspectos metodológicos (atividades, formas de interação e de avaliação); 4) e os aspectos tecnológicos (definição do ambiente virtual de aprendizagem).
A busca pela educação em condições on-line se intensificou com a popularização da internet, contudo seu reconhecimento foi viabilizado com os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). Ambiente virtual de aprendizagem pode ser compreendido como um espaço virtual, constituído por diversos recursos como principal objetivo favorecer os processos de ensino e de aprendizagem em diferentes áreas do conhecimento (Behar,2009; Santos 2016).
Vasconcelos, França e Santos (2013) buscaram avaliar o potencial aplicativo de estratégias de ensino utilizadas no ensino presencial para a modalidade a distância. Nesse sentido, os autores analisaram três estratégias de ensino, sendo elas: aula expositiva dialógica, Philip 66 e mapas conceituais. Os resultados da pesquisa indicaram a necessidade de adaptação dessas estratégias para a modalidade de ensino a distância, em razão das especificidades presentes nesta modalidade, como o volume de integrantes, a diversidade de perfis, necessidade de monitoria, distâncias geográficas e culturais, tutoria qualificada, entre outras variáveis.
Para Kenski (2003, 2007), a visão de tecnologias como simples ferramentas, apesar de redutora, está extremamente impregnada no imaginário social. Neste caso, a tecnologia é compreendida como um recurso facilitador que se materializa, normalmente, nas máquinas.
Bingimlas (2009) realizou uma meta análise da literatura pertinente com o objetivo de investigar as barreiras percebidas para a integração da tecnologia na educação. Verificou que as principais barreiras foram a falta de confiança de competência e de acesso aos recursos.
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