O Vínculo e suas Implicações no Atendimento Psicopedagógico Clinico
Por: Juliana Massotti • 19/12/2018 • Trabalho acadêmico • 346 Palavras (2 Páginas) • 146 Visualizações
Instituto de Educação do Rio Grande do Sul
O Vínculo e suas Implicações no Atendimento Psicopedagógico Clinico
A psicopedagogia clinica atua nas mais diferentes áreas, buscando sempre solucionar as dificuldades de aprendizagem. A partir do primeiro contato entre os envolvidos neste processo, inicia-se o vínculo não somente de paciente e psicopedagogo, mas também todo um entendimento do vínculo deste paciente com sua família, escola e cada um dos membros que constituem sua rotina.
O primeiro elo de ligação ocorre entre o psicopedagogo e a família do paciente, com questões acerca do seu encaminhamento para o atendimento psicopedagógico. É importante ressaltar para a família que a intervenção psicopedagógica não se limita à compreensão da dificuldade, mas a todo um processo de novos comportamentos e habilidades que levam a sua superação. A família deve sentir-se confortável para expor seus conflitos e demonstrar confiança no profissional.
Sobre este assunto, Maria Lúcia Weiss escreveu que:
“Todo diagnóstico psicopedagógico é, em si, uma investigação, é uma pesquisa do que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. Será portanto, o esclarecimento de uma queixa, do próprio sujeito, da família e, na maioria das vezes, da escola. No caso, trata-se do não aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do não revelar o que aprendeu, do fugir de situações de possível aprendizagem.” (WEISS, 2001,p.27)
A avaliação do paciente é de suma importância, pois neste primeiro encontro surgirá o diagnóstico e seus procedimentos para a intervenção. No encontro inicial é importante deixar o paciente espontâneo até criar o vínculo. O Psicopedagogo deve ser sua escuta, utilizando-se para isto jogos de livre escolha do paciente.
A Psicopedagogia clínica necessita de vínculo com o paciente para que haja dialogo aberto, porém sem haver rompimento da liberdade, devendo este limite vir sempre do profissional. A confiança entre paciente e Psicopedagogo é o pilar de toda a intervenção que ocorrerá, portanto o paciente deve sempre ser comunicado quando houver a necessidade de uma conversa com a família. Sendo que, este momento entre profissional e família nunca deve ocorrer no mesmo dia do atendimento do paciente, evitando assim frustações.
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