OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADOS EM ESPAÇOS CULTURAIS.

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA

OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADOS EM ESPAÇOS CULTURAIS.

SÃO PAULO,

201

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho visa entender a importância cientifica cultural, mostrando que podemos ligar diversos eixos temáticos dentro da educação básica, sensibilizando o olhar dos alunos para a arte, história e cultura.

O local visitado para a execução do projeto foi o MUSEU CATAVENTO, durante a visita vimos diversos assuntos que podem ser tratados dentro da sala de aula com os alunos, compreendendo a importância da arte na educação, com isso, podemos buscar a finalidade e o valor da história na humanidade.

Por meio da arte é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada (BARBOSA, 2002, p.18)

A arte e as atividades não devem ser encaradas apenas como momentos de lazer e sim, de maneira séria e comprometida contribuindo para o desenvolvimento que expandem a capacidade de desenvolverem a criticidade analisando a realidade e desenvolver a criatividade nos alunos.

A arte tem grande importância na educação escolar, tendo ela função indispensável na vida das pessoas desde o início dos tempos, sendo primordial na humanização.

Tendo como objetivo especifico a visita ao museu, para tratarmos de maneira didática diversos eixos tecnológicos com alunos de educação básica, tratando a interdisciplinaridade e fazendo com que os alunos passem a analisar os fatos históricos com respeito e compreensão desses dados.

 

2. HISTÓRICO

Para o projeto visitamos o Museu Catavento, localizado no Palácio das Indústrias, em São Paulo. Contando com 4000m², onde antigamente funcionava a Prefeitura de São Paulo, sendo inaugurado como museu apenas em 2009. Atualmente sendo mais visitado na cidade de São Paulo.

Instalado num prédio antigo mais com uma belíssima arquitetura, de fato, se torna encantador visita-lo. O museu oferece por uma grande contribuição para a cidade, já que se tornou o local educativo mais visitado em São Paulo. Quem visita o museu, mesmo que passe o dia todo, ainda sai com aquela sensação de quem não viu tudo, a sensação de que faltou algo a ser visto ou experimentado. Porém, mesmo com todo o encanto que museu nos trouxe, pudemos perceber que ainda existe uma escassez de monitores, para sanar as dúvidas dos que ali estão.

 

3. RELATO DE EXPERIÊNCIA

O local visitado para o determinado projeto foi:

ESPAÇO: MUSEU CATAVENTO CULTURAL

ARÉA DO CONHECIMENTO: CULTURAL E EDUCACIONAL

HORARIO: 10h00 AS 15h00

DATA: 29/10/2016

LOCAL: Parque D. Pedro II, São Paulo

Ao adentrarmos o museu, vimos que o mesmo é dividido quatro áreas de conhecimento, sendo elas: vida, engenho, universo e sociedade. Cada uma trata de seus assuntos de maneira diversificada. Trazendo a história e a importância de olharmos com outros olhos a maneira de vermos os assuntos.

Para GODOY (2003), as pessoas participam de vários meios que se entrelaçam algumas vezes se sobrepõem e outras podem se conflitar, possibilitando, com esse movimento, o desenvolvimento das linguagens expressivas. Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 1998) sugerem, no âmbito de experiência de conhecimento de mundo, eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza, sociedade e matemática.

Dentro do museu como dito anteriormente, contamos com os quatro setores culturais. A primeira a visitarmos foi é chamada de UNIVERSO, nela podemos ver como funciona o sistema solar, a vida de uma estrela, conhecer constelações, e também tocarmos num meteorito de verdade.

No interior da seção ainda podemos acompanhar as fases marcantes e históricas da astronomia, conferindo os sons do universo, aprendermos sobre as galáxias. Com isso, podemos analisar a maneira de tratarmos a ciência com os alunos, trazendo para nós o conhecimento e tornando o assunto agradável e interessante.

Além da ciência, da filosofia, da religião, constituem formas de dar sentido ao mundo e às relações entre as pessoas, a arte também constitui um modo de apropriação e de objetivação do real. Ela constitui um saber sensível e, ao mesmo tempo, reflexivo (NOGUEIRA, 2010).

Portanto, ao tratar de ciências com os alunos e desenvolvemos a sua capacidade de apropriar de um todo, desde as ciências, mas também suas relações interpessoais, a arte e sua filosofia de vida.

Após a visita ao universo e suas origens, passamos para o setor intitulado de VIDA. Onde começamos pelos biomas terrestres, passado isso, entramos numa seção que mostra o início e evolução da vida animal, entrando no eixo da reprodução, seja das células, dos biomas, fazendo com que os alunos entendam como nós, humanos, evoluiu até aqui, sendo o que somos atualmente. Dentro do mesmo setor, contamos com diversos aparelhos interativos, como o mais disputado do museu, onde pudemos entrar dentro de um aparelho digestivo e conhecermos como funcionamos internamente e até mesmo como as doenças se desenvolvem.

Com isso, nós docentes em formação, vemos que temos que ter um repertorio amplo para podermos trabalhar com alunos em sala, promovendo a eles uma experiência cotidiana indo até uma mais complexa, na qual inserimos a arte, ciências e conhecimentos elaborados com a cultura. É o papel essencial, de modo geral, desde a educação infantil até o ensino médio.

Para Martins (2007, p. 4), dentro da sociedade capitalista, não se materializa num objeto físico, mas [...] revela-se na promoção da humanização dos homens, na consolidação de condições