OS OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS
Por: juvonzuben • 12/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.180 Palavras (5 Páginas) • 627 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS.
CAMPINAS - SP
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
PROJETO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS ATRAVÉS DA VISITA AO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE CAMPINAS (MIS)
CAMPINAS - SP
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO. 4
2. DESENVOLVIMENTO. 6
3. CONCLUSÃO. 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 11
INTRODUÇÃO.
Os museus são instituições que tem sua origem na Antiguidade Clássica. São espaços para depósito de cultura e memória de um povo, usados para preservar as obras produzidas pela humanidade e que assumiriam contornos tão diferentes quanto as suas coleções ao longo dos tempos.
A origem da palavra museu remonta a palavra grega Mouseion, ou casa das musas, que era considerado um templo e uma instituição de pesquisa voltada para o saber contemplativo e filosófico. As obras de arte lá expostas tinham mais a intenção de agradar às divindades do que serem abertas à contemplação e admiração de possíveis visitantes.
No século II a.C., o museu reaparece em Alexandria junto com a famosa biblioteca da cidade. Não era apenas um museu, mas também um centro de pesquisa organizado e financiado pelo Estado, para fomentar a produção de conhecimento, onde se buscava reunir o conhecimento humano em diversas áreas do saber, como filosofia, medicina, história, astronomia, mitologia, astrologia, etc.
Mas é no século XIX, na Europa, que se consolidou a ideia dos grandes museus públicoscomo conhecemos hoje. Torna-se um espaço de produção de conhecimento e oportunidades de lazer, com coleções ecléticas, para a formação do cidadão e seus acervos e exposições favorecem a construção social da memória e a percepção crítica da sociedade.
É esta a mesma data que marca a criação dos primeiros museus no Brasil. Muitos foram criados pelo então regente D. João VI e tinham características enciclopédicas, voltados para a pesquisa em ciências naturais. É só em 1922, com a criação do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, que os museus passam a ter um caráter nacionalista, voltado para a historia, a pátria e a nação. Seus acervos privilegiavam a elite e seus bens tombados representavam as classes dominantes da sociedade.
Os museus brasileiros implantam os serviços educativos somente na década de 80, com modificações estruturais e sociais de seus discursos e práticas. Segundo Julião (2002), eles passam a ser vistos como produtores de cultura, sujeitos da historia, que têm o direito à memória, o que se caracterizou não apenas como sendo a conquista do resgate da memória, mas principalmente como um instrumento de luta e afirmação da identidade étnica e cultural.
Leão (2009) nos mostra que é necessário valorizarmos a arte no espaço educativo. Portanto, precisamos desenvolver em nossos estudantes a consciência acerca do assunto. Precisamos buscar a compreensão de que esses espaços educativospodem, efetivamente, contribuir no acesso à arte de uma grande maioria de crianças e jovens.
A escola, como o primeiro espaço formal de desenvolvimento de cidadãos, deve encarar de forma séria e comprometida o contato dos alunos com esse universo. Isso contribui para estimular o hábito de visitar espaços culturais que contenham acervos e respeitar os registros de legados da humanidade; sensibilizar o olhar estético dos alunos; vivenciar e relacionar assuntos discutidos, em sala de aula, da história da cultura e arte brasileira e mundial e observar e discutir os conteúdos do acervo visitado, dentre outros.
Então, decidimos por visitar o Museu da Imagem e do Som, na cidade de Campinas - SP para observar o espaço cultural e suas obras, bem como pensar nas ações profissionais que nós, futuros pedagogos, podemos desenvolver no local e/ou sobre o acervo.
DESENVOLVIMENTO.
A visita técnica foi realizada no dia 05/05/2017 no MIS - Museu da Imagem e do Som, que “é uma instituição que desde sua criação vem preservando e difundindo um importante acervo de memória audiovisual da cidade de Campinas”. (MISCAMPINAS, 2015).Localizado no centro da cidade de Campinas, possui 6 setores, divididos em: Vídeo e Áudio; Fotografia; Música; Cinema; Objetos tecnológicos e Educação patrimonial.
Ele foi criado através da lei Municipal 4.576/75, a partir da idealização de um grupo de fotógrafos e cineastas da região, com o objetivo de preservar e reunir a memória audiovisual da cidade e da região. Seu acervo veio de peças que estavam guardadas de maneira isolada, em outros museus e até mesmo de coleções particulares.
Desde 2004, encontra-se no “Palácio dos Azulejos’’, prédio que, em 1878serviu de moradia para Joaquim Ferreira Penteado, o barão de Itatiba. Este nome lhe foi dado por causa do revestimento de azulejos portugueses no piso superior.
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