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OS PRINCIPAIS TÉCNICAS PAULO KNAPP

Por:   •  23/4/2022  •  Resenha  •  1.781 Palavras (8 Páginas)  •  424 Visualizações

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PRINCIPAIS TÉCNICAS

PAULO KNAPP

CAP.8

O capítulo fala que as técnicas da TC não são uma aplicação de um punhado de técnicas cognitivas e uma práticas desenhadas de um instrumental terapêutico disponível. Mas conforme Beck (1976) enfatiza, a terapia cognitiva não é definida pelas por técnicas que são empregadas, pela ênfase que o terapeuta dá ao papel dos pensamentos na causa e na manutenção dos transtornos (Leahy e Holland, 2000). Que só pode ser desenvolvida por meio de treino.

Além disso, o plano de tratamento deve estar fundamentado na conceitualização cognitiva e no modelo cognitivo específico de cada psicopatologia. Cita que o profissional deve ser um bom estrategista, que saber como e para onde dirige o processo terapêutico, sempre com base no desenvolvimento de um bom relacionamento e, fundamentado no método de questionamentos e na colaboração empírica , que guia o cliente para as descobertas e as mudanças.

Com o objetivo de descrever as principais técnicas e mais usadas na TC, mas com algumas características derivadas das experiências do autor.

Técnicas cognitivas

Como colocado neste capítulo, as técnicas cognitivas podem ser ligadas para mudar cada um dos três níveis de cognição; a separação, que aqui é apresentada, tem apenas objetivos didáticos. Algumas técnicas são repetidas ao longo do capítulo. Excertos de sessões exemplificando na prática as intervenções clínicas são apresentadas.

Pensamentos automáticos

Os pensamentos automáticos normalmente são o primeiro tipo de cognição que o cliente aprende a identificar, com o intuito de avaliar posteriormente sua validade e/ou utilidade e corrigi-los. Os PA que ocorrerem antes da situação situação em si, como no caso das expectativas que o paciente tem de uma situação (“Ela irá me envergonhar”), durante a situação (“Ela está pensando algo ruim mim”), ou depois da situação ( “Ela deve ter pensado que eu sou um idiota”).

E podem ser categorizados de:

Distorcidos;

Acurados, com a conclusão distorcida;

Acurados, mas disfuncionais.

Perguntar diretamente os pensamentos

Durante a sessão, à medida que vai afetar os acontecimentos, o cliente tem uma sensação de emoções, influenciadas ou provocadas. Os pensamentos que apresentam carga emocional foram denominados por Padesky (1994) de “cognições quentes” (hot cognition). Segundo a autora, questionar diretamente tais pensamentos pode trazer maiores possibilidades terapêuticas e também à dupla terapêutica e uma ideia do rumor e da intervenção. Deve-se evitar dúvidas que podem trazer alguma confusão.

A pergunta básica, padrão na terapia cognitiva é:

O que está passando pelo seu pensamento?

Pode haver inúmeras variações na forma de evocar diretamente as ideias do cliente (J. Beck, J; 1995). Como por exemplo:

1. Mudança ou intensificação do humor durante a sessão;

2. Descrição de uma situação ocorrida fora da sessão;

3. Foco nas emoções;

4. Foco nas situações;

5. Recriação de situações vivenciadas pelo paciente;

6. Role-play do que foi vivenciado;

7. Utilização de uma imagem que passou pela cabeça ou que ou o que não julgou no momento anterior a mudança de humor ocorrida durante a sessão.

8. O terapeuta sugere um pensamento plausível que o paciente pode ter tido; 9. O terapeuta sugere um pensamento contrário ao que pode ser esperado na situação;

10. Sugestão de pensamentos que uma pessoa próxima do paciente pode ter; 11. Conversão da incerteza em possibilidade;

12. Conversão de perguntas em afirmações.

Descoberta guiada

A descoberta guiada por meio do questionamento é uma das pedras angulares da terapia cognitiva (Padesky e Greenberg, 1995) e tem por objetivo trazer informação à consciência do paciente, correlacionando a PA à consequente emoção e comportamento, por meio de perguntas simples, como “O que poderia acontecer então?”, “E, então?”, ou “Qual o significado disto?”, o terapeuta vai guiando o paciente para a evocação e identificação de pensamentos disfuncionais (bem como de ideias disfuncionais). e esquemas), permitindo, assim, a descoberta dos significados idiossincráticos que o paciente dá às situações.

Análise A→B→C

O “A” do A→B→C refere-se aos eventos ativadores também chamados de situações ativadoras, experiências simplesmente raras ou ativadas. “B” refere-se a crenças, mas abrange qualquer nível de cognição: pensamentos automáticos, esquemas ou esquemas. São todas as ideias e pessoas, conceitos, estimativas, etc. que o paciente faz acerca de si mesmo e das outras. O “C” são as consequências (ou reações); ideias derivadas ou influenciadas pelos tipos, como podem ser de três tipos: alterações biológicas, comportamentais ou físicas.

Pensamentos disfuncionais (RPD)

Grande parte do trabalho de identificar, examinar e modificar as cognições utilizadas do RPD é o registro formulado por Aaron Beck (1979) e modificado por Judith Beck 1995). As três primeiras colunas do RPD de Beck são o A→B→C de Ellis. O registro de pensamentos de Padesky (Greenberger e Padesky, 1995) coloca a emoção da coluna, identificar antes da coluna pensar, pois em geral a emoção está mais presente e acessível, para depois, identificar o pensamento.

As cinco técnicas a seguir são incluídas na feitura do RPD, mas podem ser aplicadas separadamente.

Identificação de pensamentos disfuncionais

O paciente monitora e identifica os pensamentos negativos que lhe ocorrem naturalmente e que lhe parecem plausíveis. Por exemplo: “Eu vou falhar, como em tudo o que faço”. Ou: “Não adianta eu querer mudar, não tenho mais jeito”.

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