PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Por: lucascrippin • 14/9/2018 • Monografia • 9.699 Palavras (39 Páginas) • 316 Visualizações
FACULDADE APOGEU[pic 1]
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Psicopedagogia Institucional
MÁRCIA VALÉRIA ELIAS MENDONÇA
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Brasília / DF
2017
MÁRCIA VALÉRIA ELIAS MENDONÇA[pic 2]
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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Monografia apresentada como parte dos requisitos indispensáveis à conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade Apogeu.
Professor Orientador: Heitor Pereira Silva
Brasília / DF
2017
RESUMO
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Esta pesquisa tem como objetivo principal refletir sobre o papel da Psicopedagogia diante das crianças, às suas ações lúdicas. Objetivar o proposto exige que o pesquisador tenha ações tais como: contextualizar a ludicidade; compreender o universo da Psicopedagogia; descrever o papel do Psicopedagogo no que diz respeito ao lúdico. Sabe-se que a novidade e a curiosidade infantil, são recursos importantes para captarmos o interesse infantil. Um dia letivo pré-escolar rotineiro que impede a liberdade de construção da criança é desinteressante e estressante a qualquer criança. No entanto, a construção coletiva da rotina estruturante, que orienta a criança é favorável a construção da noção de tempo e espaço, bem como, a construção da autonomia infantil.
Palavras-chave: Lúdico. Educação Infantil. Psicopedagogia.
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 05
2 CONTEXTUALIZANDO LÚDICO ............................................................................... 07
2.1 Compreendendo jogo, brinquedo e brincadeira ........................................................... 09
2.2 Jogos e brincadeiras na educação ................................................................................. 17
3 JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ......................................... 21
4 O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NA LUDICIDADE .............................................. 28
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 33
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 35
1 INTRODUÇÃO
A criança já foi considerada um ser sem as suas características próprias: adulto em miniatura, um construtor de suas aprendizagens. À medida que foi havendo uma compreensão dinâmica do papel da infância, foi-se constatando que há nessa fase da vida, motivos, interesses e necessidades que lhe são próprios. Cada vez mais, as explicações sobre o desenvolvimento infantil se dão sob uma perspectiva interacionista, isto é, não é só a hereditariedade que influência a criança, tampouco o ambiente. Há uma auto-regulação biológica por parte do indivíduo que vai se modificando, à medida que amadurecem as suas capacidades de reação - que, por sua vez, expressam seu ajustamento ao ambiente.
Conforme Lourenço Filho (2005, p. 54),
A auto-atividade e a sociabilidade respondem, até certo ponto, as tendências opostas. Compete à natureza, pela maturação e pela cultura, por conveniente orientação da vida social, restabelecer o equilíbrio ou a justa proporção entre as duas concepções antagônicas.
A exemplo disso podemos exemplificar dizendo que o bebê, quando se movimenta todo para tentar pegar um chocalho, dispõe de mecanismos biológicos e necessita deles para atingir o objeto colocado em seu berço. Quando atira, incessantemente, o brinquedo ao chão, e alguém o espalha e lhe oferece novamente, está jogando. Quando uma criança na educação infantil pega uma caixa com tampinhas e as esparrama, juntando-as novamente e prossegue sucessivamente, repetindo essas ações, ela está jogando e brincando, consequentemente, aprende e se desenvolve ampliando o seu potencial.
Diante desta realidade, indagações surgem que suscitam respostas para a seguinte pergunta: por que não reinventar na educação infantil o sonho, a descoberta, a invenção, a alegria, o prazer, representados no brincar aprendendo?
Responder a estes questionamentos fez com que esta pesquisa tomasse como objetivo, refletir sobre o papel da Psicopedagogia no que diz respeito as suas ações lúdicas.
Objetivar o proposto exige que o pesquisador tenha ações tais como:
• Contextualizar a ludicidade;
• Compreender o universo da Psicopedagogia;
• Descrever o papel do Psicopedagogo diante da criança.
Sabe-se que a novidade e a curiosidade infantil, são recursos importantes para captarmos o interesse infantil. Podemos concluir que a roda de conversa onde o professor da voz e vez para as crianças expressarem seus pensamentos, leva as crianças a pensarem e a trocarem idéias sobre qualquer atividade lúdica simples.
As atividades pré-escolares podem tornar-se lúdicas, ao invés de serem propostas de uma maneira rotineira e maçante, brincando a aprendizagem torna-se prazerosa e muito mais interessante. É fundamental, no jogo ou nas brincadeiras, que a criança descubra por si mesma que além de brincar está aprendendo.
Como metodologia de pesquisa utilizamos a pesquisa bibliográfica, que se deu através de estudos de obras que tratam do assunto.
Muitas são as razões para o uso de brincadeiras e jogos. Possibilitar a criança vivenciar a sua dimensão lúdica é, sem dúvida, uma das razões mais importantes. As pessoas precisam vivenciar o prazer de brincar, de fazer descobertas, conscientizando-se da importância do lazer.
Deste modo a presente pesquisa justifica-se por acreditamos que por meio da ludicidade a criança satisfaz em grande parte, seus interesses, necessidades e desejos particulares, sendo um meio privilegiado de inserção na realidade, pois, expressa a maneira como a criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo. Destacamos o lúdico como uma das maneiras mais eficazes de envolver o aluno nas atividades, pois, a brincadeira é algo essencial na criança, é sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca.
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