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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL INTERDISCIPLINAR UNOPAR 7º PERIODO

Por:   •  22/5/2015  •  Artigo  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  452 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

INTErdisciplinAR

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PIUMHI

2015

INTRODUÇÃO

No primeiro contexto abordaremos a criatividade como um potencial inerente ao ser humano, e esta existe para que o homem sane as suas necessidades no âmbito social,  onde pode-se analisar a criatividade a nível individual e a nível cultural, pois o homem é impelido a formar, ele precisa orientar-se, ordenando os fenômenos e avaliando o sentido das formas ordenadas, pois instintivamente o homem cria, não porque quer, mas porque precisa pra crescer enquanto ser humano.

Dentro desta abordagem citada anteriormente o presente trabalho irá apresentar as principais formas em que a criatividade se expressa na inerência humana e no contexto escolar, com base nas bibliografias sugeridas .

Segundo Vygotsky, a imaginação não pode ser considerada um "divertimento caprichoso do cérebro mas sim uma função vitalmente necessária, que se encontra em relação direta com a riqueza e a variedade da experiência acumulada pelo ser humano, porque "esta experiência e o material com que se constroem os edifícios da fantasia". A partir desta afirmação, o autor conclui sobre a necessidade pedagógica de se ampliar a experiência da criança, a fim de que uma base suficientemente solida para a atividade criadora seja construída. A função imaginativa depende da experiência, das necessidades e interesses daqueles nos quais se manifesta. Quanto mais ricas e diversificadas forem as experiências, as interações da criança com o mundo (outros sujeitos e objetos) e as atividades que ela a incentivada a realizar, maiores será"o suas possibilidades criadoras e mais rica será sua criatividade, porque maior será o material de que sua imaginação poderá dispor na construção de algo novo.

As ações criativas no contexto educacional deve ser dada a importância no desenvolvimento de pessoas ativas, independentes  criticas e criativas: a presente análise do ensino em sala de aula e a probabilidade de incremento de tais conceitos (autonomia e criatividade), percebendo que a concretização de atividades significativas na escola está em relação direta com a concepção de sujeitos dotados de potencial criativo e de condições para construção.

Logo devemos considerar então a criatividade algo a ser trabalhada e implementada no contexto escolar, pois a partir desta há a possibilidade da construção de novos conhecimentos e sendo mais prazeroso  tanto para professor quanto para aluno.

2-DESENVOLVIMENTO

2.1-Criatividade e Processos de Criação.

Considerando a linha de pensamento da autora Fayga Ostrower, admitimos a criatividade como algo diretamente relacionado ao homem, e está vai além de uma característica artística e sim um fator político, histórico e filosófico.

Cada período vivenciado pelo homem emerge uma característica criativa, e está característica consiste na capacidade de criar.Nesta abordagem de Ostrower é importante enfatizar a criatividade como parte do consciente e do inconsciente, sendo o consciente caracterizado pela razão, a repressão e o conhecimento consciente adquirido, e o inconsciente transporta para as emoções, pensamentos, intuições sensações, ou seja a criatividade consciente é voluntária e a criatividade inconsciente involuntária, por isso sempre ouve-se dizer o termo: "momento crítico", " hoje estou mais criativo".

        A imaginação criativa deve sempre estar ligada a um fazer concreto, pois caso isso não ocorro configura-se  como imaginação. Nesta conjuntura os conteúdos a serem lecionados possuem argumento histórico, cabe então ao docente usar da criatividade para reter atenção e construir conhecimento.

Uma das afirmativas de Strower 1993 enfatiza que criar não representa um relaxamento ou esvaziamento pessoal, nem uma substituição imaginativa da realidade; criar representa uma intensificação do viver, um vivenciar-se no fazer; e, em vez de substituir a realidade, é a realidade; é uma realidade nova que adquire dimensões novas pelo fato de nos articularmos, em nós em perante nós mesmos, em níveis de consciência mais elevados e mais complexos. Somos, nós, a realidade nova. Daí o sentimento do essencial e necessário no criar, o sentimento de um crescimento, interior, em que nos ampliamos em nossa abertura para a vida.

Por fim, destaca-se que a autora escreve sobre o "potencial criador", ao assegurar que "todo construir é um destruir", isso porque em um método de criação sempre há alterações, onde algumas formatos são descartados e trocados por outros, ou são recombinados de modos distintos. É um constante a necessidade do professor praticar, conhecer, um exercício criativo.

2.2  O Professor e Formação Docente

        É evidente que o homem está em constante transformação , portanto descarta-se que a criatividade seja pautada unicamente nas suas próprias crenças e história, a criatividade pode ser desenvolvida.

        No contexto educacional, a formação do professor não preconiza a falta de formação autocrítica, considera-se a necessidade de investir  em formações profissionais que contemplem processos reflexivos sobre as próprias crenças dos professores relacionadas às práticas pedagógicas, tendo então o embasamento na busca da efetivação do ensino criativo.

        A criatividade e o planejamento são elementos direcionadores do trabalho docente , mas também torna-se notório e inovador discutir sobre as crenças dos professores a respeito do pensamento dos professores a respeito do desenvolvimento do pensamento criativo do aluno, pautado em vivências criativas para que este último se desenvolva intelectualmente e tenha uma formação cidadã, visto que houve um desenvolvimento de pensamento crítico e observacional da realidade vivida, tal afirmação é sustentada por Vesentini (apud Francischett, 1997ª, p. 29), “integrar o educando no meio significa deixa-lo descobrir que pode tornar-se sujeito na história”.

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