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PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA-PPAP EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  26/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  805 Visualizações

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA-PPAP

EDUCAÇÃO INFANTIL

Aguimara

Matricula

PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

RIO BRANCO

2021[pic 2]

1.TEMA: A  importância de intervir o fenômeno do bullying nas séries primárias

2. PROBLEMATIZAÇÃO: Diante de tantas reclamações e tragédias que têm ocorrido nas escolas devido à agressão estudantil, que tem despertado grande resistência em todas as esferas dos anos escolares, consideram-se ações de combate a essa prática logo no inicio da vida acadêmica possa para garantir que os alunos tenham a segurança e o conhecimento necessários para que possam refletir sobre suas ações e adotar comportamentos mais éticos e justos com diferenças interpessoais futuramente.

3. JUSTIFICATIVA 

Esse trabalho busca apresentar um projeto de intervenção realizado com alunos do ensino básico e secundário de todas as escolas públicas do município, para informar os alunos sobre o bullying por meio de debates em sala de aula para conscientizar, prevenir e reduzir os atos de violência. O comportamento agressivo tornou-se corriqueiro no espaço escolar e, devido à observação de atos violentos, o excesso de apelidos pejorativos aliado ao baixo rendimento escolar de alunos vítimas de ações desrespeitosas, despertou-se a motivação para dirimir essa problemática no seio escolar.

O cuidado da escola contra o bullying exige não só atividades regulares como também profissionais. A forma de pensar dos alunos e da escola precisa ser respeitada, e as crianças precisam se sentir  confortáveis para expressarem seus medos em relação aos outros alunos de modo a garantir que este projeto de combate ao bullying seja realmente eficaz.

Os alunos precisam se sentir confiantes e confortáveis para fazer reclamações e falar sobre as relações com os colegas, com esse projeto abre-se um leque para que denúncias, conscientização e informação sejam intensificadas. Dessa forma as escolas poderão tomar as medidas necessárias em caso de denuncias, além de fortalecer os laços entres os profissionais e os alunos no geral. Sendo assim, serão formuladas e debatidas diversas maneiras de trabalhar essa temática de forma interdisciplinar e contextualizada.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

Muitos estudos estão apontam para o papel das escolas em coibir esse problema, além de prevenir nas séries iniciais. Estudos feitos por Ferreira, Rowe, & Oliveira, 2010 e Costa, 2011 apostaram na qualidade da relação os professores e os alunos para combater o bullying escolar. Outra forma de prevenção, que fora sugerido por Bernardini e Maia, 2010, seria incluir o tema do bullying no conteúdo escolar logo nos primeiros anos.

                                                       Os professores percebem que o bullying prejudica o trabalho em sala de aula (Ferreira, Rowe, & Oliveira, 2010), sobretudo porque eles veem uma relação entre bullies, indisciplina e dificuldades de aprendizagem (Trevisol & Dresch, 2011), mas alguns impasses podem surgir quando eles entendem que ações de combate ao bullying não estão na escola e sim no envolvimento do Conselho Tutelar e da Polícia Militar (Bernardini & Maia, 2010; Checa, 2011). O problema de tal concepção reside no fato de que assim o professor não se implica com aquilo que acontece sob o seu testemunho e não assume, juntamente com a família, a responsabilidade civil em relação aos atos de bullying (Costa, 2011). Sendo assim, possivelmente um dos maiores desafios da escola seja assumir a sua parcela na responsabilidade em relação aos atos de bullying. Para tanto, é fundamental fazer uma sensibilização do professor quanto ao bullying e às suas repercussões na vida das crianças e dos adolescentes. No entanto, mesmo que a maioria dos professores já tenha sofrido bullying em sua trajetória escolar, isso não significa que eles saberão identificar e adequadamente intervir (Nikodem & Piber, 2011)

                                                Com o propósito de analisar a ocorrência de bullying na escola, Calbo et al. (2009) realizaram um estudo com estudantes da 5ª e 6ª séries. Os dados apontaram que 26,57% dos indivíduos já se envolveram em situações de bullying e que os meninos apresentam escores mais altos tanto em comportamentos de agressividade, como de vitimização. O estudo de Carvalho et al. (2009) envolveu entrevistas com adolescentes, que apontaram para diferentes perfis de agressores, vítimas e expectadores, e para diferentes fatores que levam ao bullying, razão pela qual não há fórmulas prontas para elaboração de programas anti-bullying. Lisboa et al. (2009), por meio de revisão crítica da literatura, discutiram sobre definição, manifestação, diferenças de gênero, papéis sociais, fatores de risco dos envolvidos no processo, possíveis causas, desencadeadores e consequências do fenômeno bullying. Nessa mesma perspectiva, porém por meio de uma pesquisa quanti-qualitativa, Francisco e Libório (2009) constataram a existência do fenômeno no ambiente escolar, bem como caracterizaram suas dimensões na realidade estudada.

4. PÚBLICO ALVO: Segunda infância, alunos de 04 aos 05 anos.

5. OBJETIVOS:

Geral: Ser o ponto de partida de numa mobilização tanto interna como externa voltadas á ações em combate ao Bullying na escola.

Específicos: Motivar e enaltecer mudanças de hábitos e atitudes na disseminação do Bullying.

Fazer uso da linguagem oral e escrita para explorar a pesquisa do tema;

Despertar a curiosidade, exercitar a criatividade nos trabalhos realizados;  

Compreender o mal causado ao próximo, ao praticar o bullying;

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