PROJETO PEDAGÓGICO: Integração Entre Escola e Comunidade
Por: vivivallar • 18/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.684 Palavras (11 Páginas) • 1.026 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Curso de Matemática[pic 1]
Viviane Vallar RA 1400137
Polo: Atibaia - SP
PROJETO PEDAGÓGICO:
Integração entre escola e comunidade
Trabalho 2
Atibaia
05/2015
Viviane Vallar RA 1400137
[pic 2]
Polo: Atibaia - SP
PROJETO PEDAGÓGICO:
Integração entre escola e comunidade
Projeto apresentado à Universidade Paulista (UNIP), no curso de Matemática, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Integração Escola-Comunidade, ministrada pelo professor Wanderlei Sérgio da Silva e professora Raquel Maia Bokums.
Atibaia
05/2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE 4
3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 6
5. RESULTADOS ESPERADOS 8
6. CONCLUSÃO 9
7. REFERÊNCIAS 10
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto pedagógico tem como finalidade a integração entre a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais) da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIEF) Prefeito Takao Ono e a comunidade a qual está inserida (moradores e comerciantes) para um trabalho de horta e jardinagem no ambiente escolar.
No levantamento das expectativas dos alunos em relação à escola, já apresentados no Trabalho 1 – Caracterização – foram verificadas inúmeras necessidades. O diálogo com a Jumara Massoni, diretora da escola, para a definição de qual seria a escolha para o projeto foi fundamental, podendo-se destacar quais as prioridades, o que seria resolvido e verificar o que não poderia ser efetuado:
- Foi destinado pela prefeitura verba para manutenção dos banheiros e pintura da escola ainda no primeiro semestre;
- A carcaça da casinha de madeira no parque da escola será utilizada para um projeto de construção com pets na turma do 3° ano, a qual será apresentada na feira de ciências ao final do período letivo;
- O laboratório de informática ainda não é viável, por existir internet apenas via rádio, o que não suporta uma conexão permanente entre vários computadores simultaneamente;
- O horário fixo de leitura será reimplantado com organização da utilização da biblioteca com as aulas de reforço.
Como a escola é cercada por alambrado, sendo alguns poucos pedaços fechados com trepadeiras e a parte arborizada do pátio está em terra batida com muitos formigueiros, foi definido no diálogo com a diretora o projeto de horta e jardinagem, deixando a escola mais bonita, florida e as crianças menos expostas.
2. ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE
Para que os objetivos da escola sejam atingidos, é necessário que todos, alunos, professores, funcionários, pais e comunidade, estejam empenhados em atingi-los. Essa premissa é prevista na legislação brasileira sobre educação, que fornece o embasamento necessário:
- Constituição de 1988, Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB):
Art.12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
- Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), introdução aos parâmetros curriculares nacionais:
Em “Escola e Constituição da Cidadania”: a síntese aponta que as escolas brasileiras, para exercerem a função social aqui proposta, precisam possibilitar o cultivo dos bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos alunos, dos pais, dos membros da comunidade, dos professores, enfim, dos envolvidos diretamente no processo educativo. É nesse universo que o aluno vivencia situações diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira fluente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a ouvir e a ser ouvido, a reivindicar direitos e a cumprir obrigações, a participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do País e do mundo.
Em “Escola: Uma construção coletiva e permanente” é destacada que a contínua realização do projeto educativo possibilita o conhecimento das ações desenvolvidas pelos diferentes professores, sendo base de diálogo e reflexão para toda a equipe escolar. Nesse processo, evidencia-se a necessidade da participação da comunidade, em especial dos pais, tomando conhecimento e interferindo nas propostas da escola e em suas estratégias. O resultado que se espera é a possibilidade de os alunos terem uma experiência escolar coerente e bem-sucedida.
Apesar de tanto embasamento, essa realidade efetiva na relação escola-comunidade ainda está muito impregnada no discurso e pouco na prática, porém a escola, hoje, não pode mais se manter isolada, ela necessita de reforços para cumprir papel social.
O trabalho em conjunto entre a escola e a família é essencial para o sucesso do aluno. A família é o primeiro elemento social que influi na educação. Como afirma Brambatti (2009, p.3): […] cabe à família valorizar o papel da escola na construção de conhecimentos. Já à escola cabe considerar a família como elemento fundamental no processo formativo da criança, dando maior espaço à ação da família no contexto educativo formal.
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