PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÕES PEDAGÓGICAS - EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

UNIP INTERATIVA

Graduação em Pedagogia

Modalidade Licenciatura

PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL

Programa de Intervenção Pedagógica

(Leitura)

Alunos:

Juliana de Oliveira Medeiros Dias  RA: 1658025

Daysemá Silva Vidon de Souza RA: 1643550

UNIP – Polo Muriaé - MG

2017

Justificativas e objetivo

Partindo do pressuposto que a educação de qualidade é dever, compromisso da escola, nós da E. E. Julieta de Oliveira Macedo, apresentamos nossa proposta de trabalho, tendo como ponto de partida os resultados obtidos na Avaliação Sistêmica – 2006/2010. Segundo, os dados apresentados, os resultados obtidos pelos alunos foram:

PROEB-2011 / PROALFA- 2012

Média em Língua Portuguesa: 216,1 (META – 222)

Média em Matemática: 227,9 (META – 214)

Proalfa 2012– 576,6 (META – 596,3)

Através dos resultados obtidos nas Avaliações Externas constatamos que as dificuldades na aprendizagem de nossos alunos centralizam-se na leitura e interpretação de textos. Temos também alunos sem estrutura familiar para apoiá-los na sua vida escolar, alunos com frequência irregular, com problemas cognitivos e outros.

Este plano de intervenção é fruto de um debate, no qual participaram Professores, Diretor, Supervisor e um representante SRE, que atuam diretamente com os alunos, contribuindo com conhecimentos diversos, a fim de buscarmos soluções educativas para a superação das dificuldades. Neste Plano de Intervenção iremos trabalhar a Língua Portuguesa como um elemento importante para os alunos ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. Sendo assim, é necessário que busquemos estratégias eficazes para sanar as dificuldades detectadas, a fim de obtermos melhores resultados na Educação de nossa Escola.

SITUAÇÃO PROBLEMA

Através dos resultados obtidos nas Avaliações Externas constatamos que as dificuldades na aprendizagem de nossos alunos centralizam-se na leitura e interpretação de textos. Temos também alunos sem estrutura familiar para apoiá-los na sua vida escolar, alunos com frequência irregular, com problemas cognitivos e outros.

PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano)

Objetivos

Como está nossa escola? (Situação Atual.)

*Atualmente em nossa escola temos alunos com dificuldades na aprendizagem.

*Deficiência em: Leitura

Aonde queremos chegar? (Objetivos)

- Todo aluno até 08 anos lendo e escrevendo;

- Alunos do 4º e 5º anos interpretando, produzindo textos.

- Aumentar a proficiência da escola.

- Alcançar as Metas estabelecidas para a Escola.

- Realização de todos os Projetos elaborados pela Equipe Pedagógica.

-Alcançar as Metas estabelecidas para a Escola.

-Promover a interação entre Família e Escola.

-Comprometimento dos Professores com o planejamento e com a aprendizagem dos alunos.

EMBASAMENTO TEÓRICO

A leitura proporciona a descoberta do mundo, um mundo totalmente fascinante e novo. Sua apresentação à criança deve ser feita de forma atrativa, estabelecendo uma visão prazerosa sobre a mesma, de modo que torne um hábito contínuo.

A leitura desenvolve a capacidade intelectual do indivíduo devendo fazer parte de seu cotidiano e desenvolvendo a criatividade e a sua relação com o meio externo. A criança quando apresentada ao mundo da leitura necessita receber apoio e incentivos.

“A leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo processo de crescimento e aprendizado.” (Bacha, 1975, p.39)

Para Cagliari, a leitura é fundamental para a formação dos alunos, pois é uma atividade de assimilação de conhecimento, de interiorização e principalmente de reflexão. Através da leitura o aluno tem acesso aos mais diversos assuntos que lhe permitem analisar os acontecimentos que o cercam. É o que afirma Riche (1994, p. 207), O ato de ler abre novas perspectivas ao estudante permitindo-lhe posicionar-se criticamente diante da realidade.

A leitura propicia descobertas que levam o educando a interpretar o mundo e sua evolução, e por meio desta, forma o seu conceito da realidade. A leitura não pode ser uma atividade secundária em sala de aula.

A leitura é uma prática complementar, o qual implica, sobretudo a compreensão e expressão de significados. É no texto que a linguagem-atividade humana, histórica e social, desempenha sua função interlocutora, dialógica. Ler um texto significa, pois, atribuir sentido aquilo que ele diz, mantendo com o autor um diálogo profícuo.

Para Silva, a leitura ocupa, sem dúvida, um espaço privilegiado não só no ensino da língua portuguesa, mas também no de todas as disciplinas acadêmicas que objetivam a transmissão de cultura e de valores para as novas gerações. Isso porque a escola é, hoje e desde há muito tempo, a principal instituição responsável pela preparação de pessoas para o adentra mento e a participação no mundo da escrita, utilizando-se primordialmente de registros verbais escritos (textos) em suas práticas de criação e recriação de conhecimentos. (SILVA, 2005, p.16)

A escola enquanto instituição social tem o papel de propiciar condições para que o aluno possa adquirir um conhecimento significativo.

A leitura não deve se fechar simplesmente ao caráter teórico, pois levará o aluno a ter uma leitura apenas mecânica, mas ela deve ser feita com um olhar crítico. Conforme Orlandi (1999), isso mostra como a leitura pode ser um processo bastante complexo e que envolve muito mais do que habilidades que se resolvem no imediatismo da ação de ler. Muitas das dificuldades na compreensão de se entender um texto está ligado ao fato de não perceber e fazer a relação existente entre diferentes partes de um mesmo texto com o todo. Por isso há uma necessidade de trabalhar de forma significativa as diferentes características peculiares nas diferentes tipologias textuais.