PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Por: Sabrina Dias • 21/6/2022 • Trabalho acadêmico • 1.769 Palavras (8 Páginas) • 142 Visualizações
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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
LUCINETE FERREIRA ARTIFON
MATRICULA: 202201350441
PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
BRASÍLIA – DF
2022
O presente trabalho pretende fazer um breve apanhado a cerca do atendimento ao aluno portador de deficiência, na perspectiva inclusiva, bem como a relação da mesma com o direito de aprender garantido a todos na Constituição Federal.
A Educação Inclusiva é um modelo de ensino contemporâneo que propõe igualdade nas possibilidades de escolarização, com este intuito, o objetivo é que todos os estudantes, crianças, adolescentes e até alunos de ensino superior, tenham direito a educação.
Em relação a este modelo de ensino, percebe-se muitas mudanças na história da educação brasileira. Diferente de quando o indivíduo com algum tipo de deficiência não frequentava o ensino regular, hoje, depois dos movimentos e reuniões de âmbito nacional e internacional, surgiram discussões e leis severas em defesa de uma Educação Inclusiva.
A Declaração de Salamanca ( Espanha 1994), traz regras e padrões sobre a equalização de oportunidades para pessoas com algum tipo de deficiência, transtorno global do conhecimento, ou com altas habilidades ou ainda superdotação, na qual demanda que os estados assegurem que a educação destas, seja parte integrante do sistema educacional.
A LDB também traz as garantias asseguradas aos alunos com deficiência, para tal a lei fala a cerca dos currículos adequados, métodos, técnicas, recursos educativos e organizacionais, professor com especialização, dentre outras.
O Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei 13005/2014 reúne um conjunto de metas a serem atingidas pela educação brasileira até o ano 2024. A meta 4 do plano diz que:
“Universalizar para a população de quatro a dezessete anos com deficiência, transtornos Globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.”
Com isso, as escolas se viram no dever de criar e adaptar seus modelos de ensino de modo a atender cada aluno pensando nas necessidades individuais de cada um, portanto, tanto a necessidade física, quanto motora, intelectual, visual, auditiva, dentre outras, deverá ser atendida com igual responsabilidade.
Hoje, entende-se que promover a convivência entre pessoas com diferentes vivências e necessidades é tão importante para a formação do indivíduo quanto o processo de aprendizagem em si. Por isso se dá também a importância que pessoas com deficiência frequentem as escolas regulares iniciando assim o seu processo de inclusão desde a infância.
Além disso tal iniciativa também permite que os demais alunos aprendam desde cedo a lidar com as diferenças presentes na sociedade.
Ao garantir por lei, que o direito de aprender seja igual para todos, o Brasil avança no sentido de oferecer um futuro melhor para as novas gerações.
O desafio que confronta a Escola Inclusiva está no que diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança e capaz de bem sucedidamente ensinar a todos, inclusive aqueles com necessidades mais severas. Para isto, é preciso pensar em pilares como: adaptações físicas de acessibilidade, diferentes tipos de materiais adaptados, apoio e capacitação da equipe, formação de redes de apoio dentre outros.
O trabalho em conjunto é essencial, para se obter um resultado satisfatório com vistas ao desenvolvimento e aprendizado do aluno com deficiência é indispensável o envolvimento de todo o corpo escolar, bem como a comunidade e famílias que em conformidade com as realidades próprias de cada um irão buscar soluções para os possíveis problemas que poderão surgir no processo de aquisição do conhecimento.
A Educação Inclusiva é um processo que está em constante formação e precisa da participação de todos, pais, professores capacitados, profissionais especializados, e principalmente os próprios alunos devem ser ouvidos, com este diálogo, os desafios se tornam menores.
Por fim, para que o direito de aprender seja garantido a todos é indispensável que os que trabalham pela Educação Inclusiva olhem todos para o mesmo norte, e este norte deve ser o Projeto Politico Pedagógico, de cada instituição, é nele que as estratégias de ensino, prioridades e metas serão estipuladas. Sendo assim é imprescindível que nele contenham iniciativas concretas sobre a promoção da Educação Inclusiva.
Ações relevantes para implementação de um projeto educativo fundamentado na Educação Inclusiva:
- Conscientização de toda a comunidade escolar incluindo o corpo docente e discente da importância da Educação Inclusiva por meio de atividades e palestras envolvendo profissionais capacitados e especializados no atendimento ao aluno com necessidades especiais, promovendo a sensibilização e a construção de laços de solidariedade e atitudes cooperativas.
- Criação de sala de apoio com ambiente acolhedor e estimulante, oferecendo recursos didáticos adequados visando dinamizar o atendimento e promover o desenvolvimento do aluno com necessidades especiais.
PROJETO
NOME: Brincando de aprender;
TEMA: Aprender socializando;
PERÍODO: Dois meses (os dois primeiros meses de aula, durante a aula de arte):
SÉRIE: Primeira série do ensino fundamental;
OBJETIVO: Promover o aprendizado de forma lúdica e coletiva;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Desenvolver a interação, a socialização e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do aprendizado;
- Favorecer os estímulos sensoriais, cognitivos e motores;
- Explorar a imaginação;
- Desenvolver a autonomia;
- Transformar a comunidade escolar por meio do conhecimento, prática e vivência.
JUSTIFICATIVA:
A pedagogia desenvolvida neste projeto vem de encontro as necessidades da classe como um todo para o desenvolvimento da interação e socialização e de modo particular ao aluno com necessidades especiais no sentido de favorecer a construção do conhecimento levando em conta as limitações individuais e coletivas.
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