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Paulo Freire - cap.

Por:   •  13/11/2016  •  Seminário  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  312 Visualizações

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RESUMO

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa

Paulo Freire

1° CAPÍTULO

Não há docência sem discência

Neste capítulo, Freire afirma que existem diferentes tipos de educadores (críticos, progressistas, conservadores), mas, apesar das diferenças, todos necessitam de saberes comuns fundamentais à prática educativa.

Esses saberes devem ser conteúdos obrigatórios para a formação docente.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção e construção.

O aluno é objeto, mas também é produtor do saber.

O professor é um formador que também aprende, ou seja, se forma e re-forma. Por isso, não há docência sem discência.

Quem ensina aprende ao ensinar. Quem aprende ensina ao aprender.

Quanto mais aprendemos, mais construímos e desenvolvemos a “curiosidade epistemológica”.

A curiosidade epistemológica não é ingênua, ela é baseada na reflexão crítica sobre a prática. 

Freire critica a educação bancária que é baseada no modelo tradicional de ensino, pois entendia que ela visava à transmissão de conhecimentos para o aluno que nada sabia.

O ensino bancário deforma a criatividade do aluno e do próprio professor.

Apesar do ensino bancário, o aluno não está fadado a fenecer (torna-se extinto, acabar). Com sua dúvida, curiosidade e rebeldia o aluno pode superar os efeitos negativos do “falso ensinar” e superar seus condicionantes.

  1. Ensinar exige rigorosidade metódica.

A rigorosidade metódica aproxima os educandos dos objetos COGNOSCÍVEIS (passíveis de ser conhecido).

Ao lado do educador, os educandos são sujeitos reais da construção e re-construção do saber.

O indivíduo crítico pode pensar certo e também pensar errado, pois a certeza não é absoluta.

Só pode ensinar certo quem pensa certo, mesmo que às vezes, pense errado.

O professor crítico, que pensa certo, deixa transparecer aos educando que intervindo no mundo, podemos conhecer melhor o mundo.

É preciso conhecer o conhecimento existente para produzir o conhecimento não existente.

Deve-se ter a prática da “do-discência” = docência- discência e pesquisa.

Ensinar, aprender e pesquisar lidam com dois momentos do ciclo gnosiológico*: o momento em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente, e o momento em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.

Gnosiologia* = teoria geral do conhecimento / estuda o conhecimento humano

1.2 Ensinar exige pesquisa.

De acordo com Paulo Freire, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.

O professor tem que ser pesquisador.

“Enquanto ensino, continuo buscando, re-procurando...”

 O professor de respeitar os saberes do educando e da comunidade.

Para o autor, o pensar certo, do ponto de vista do professor, implica no respeito ao senso comum existente no educando (para poder superá-lo) quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando.

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