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Politicas educacionais na pedagogia

Por:   •  13/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.655 Palavras (23 Páginas)  •  297 Visualizações

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ATPS PEDAGOGIA

7ºperíodo

Unieducação 7109

POLITICAS EDUCACIONAIS

Cássia Alves do carmo carvalho RA:396020

Cleonice de Jesus soares RA: 394818

Goiania 17de maio 2015

Resumo

 O texto destaca como as políticas educacionais têm

 sido instigadas pelas tentativas de corrigir as desigualdades. En-

 tretanto, ao centrarem-se nas desigualdades intraescolares, as po-

 líticas e suas análises se empobrecem. Mas se enriquecem na me-

 Dida em que avançam na compreensão dos processos históricos de

 Produção-reprodução das desigualdades sociais. O texto se de-

 Frota com uma indagação: que mudanças na formulação e nas

 Análises de políticas quando as desigualdades revelam uma nova

 Qualidade? Quando os coletivos feitos tão desiguais se afirmam

 Como sujeitos de políticas? Nesse novo quadro, o texto avança in-

 Danando como é pensado o Estado e como são pensados os

 Coletivos sociais feitos desiguais. Qual o novo papel do Estado e

 De suas políticas na gestão-controle dos processos de afirmação

 Política desses coletivos. Estaríamos avançando para a refundição

 Do Estado e das políticas?

 Afirmativo do papel do Estado, das suas instituições e políticas do que educacionais e desigualdades: à procura de novos significados  

 

s estudos, as pesquisas e os debates sobre a relação entre educa-

 Cão e desigualdades têm sido um dos campos mais fecundos e

 Instigantes no pensamento educacional progressista e na for mu-

 

 Lição e gestão, na análise e avaliação de políticas educativas.

 Essa relação tem merecido ênfases bastante diferenciadas. Os pés-

 

 Quis as, avaliações e as análises de políticas têm se concentrado no em-

 Tendi mento e superação das desigualdades no próprio campo da Edu-

 Cação escolar: analfabetismo, baixos níveis de escolarização, defasagens,

 Evasões, repetências, desigualdades de percursos escolares. Na década

 De 1990, o destaque passou a ser as desigualdades de acesso e de per-

 manência. Toda criança na escola. Mais recentemente, se avança para

 As desigualdades de aprendizagem, de qualidade dos percursos.

 

 Sistemas nacionais e internacionais de avaliação expõem e sem-

 Frontal as desigualdades educativas entre coletivos e escolas públicas e

 Privadas, entre municípios, estados, nações, Norte-Sul. Avaliações das

 Desigualdades educacionais medidas e quantificadas cada vez com mai-

 Or. requinte e expostas pela mídia, mostrando a vergonha das divertida-

 Dês de qualidade de nossa educação; mostrando, sobretudo, o comitê-

 Vos sociais, regionais, raciais, do campo, que desmerecem a qualidade

 De nosso sistema educacional público. As desigualdades educacionais

 Como vergonha nacional, como mancha e expressão de nosso atraso.

 Até como causa de nosso subdesenvolvimento nacional, regional, se-

 AL, cultural, político e econômico. A cada proclamação enfática dos re-

 Soldados das avaliações, o próprio Estado reconhece que nossos sonhos

 De reduzir as desigualdades estão distantes.

 

 

 

 

 

 Corrigir as desigualdades educacionais perpassa as justificativas

 De todas as políticas. Mostrar o pouco que se avançou se retrocedemos

 E o que planejar, que estratégias e que intervenções no sistema escolar,

 Na formação docente para corrigir as desigualdades no próximo disse-

 Não. O fantasma dessas desigualdades perturbando nossos sonhos de

 República, de democracia, de justiça e equidade. Talvez seja a relação

 Mais persistente tanto no pensamento conservador ou liberal, como no

 Progressista. Porque as desigualdades continuam persistentes. Incômo-

 Das. Uma relação que tem instigado pesquisas tese, dissertações, pro-

 Doação teórica, mostrando a diversidade de fatores determinantes de sua

 Persistência.

 

 Avançamos na compreensão dos complexos processos de pro Du-

 Ção-reprodução das desigualdades. Entretanto, esses acúmulos de ES-

 Tu dos nem sempre foram levados em conta na formulação e gestão, nas

 Análises e avaliações, nem nas justificativas de diretrizes, de intervir-

 Coes de políticas que se propõem corrigi-las. Privilegiam-se resultados

 Mensuráveis de avaliações oficiais generalistas, parciais, impressionistas.

 O praticismo político de resultados tem ignorado a profundidade de

 Análises acumuladas nos centros de pesquisa e de pós-graduação.

 

 Ao pensamento sócio-pedagógico mais crítico do último dia-

 Das devemos ter levado as análises das desigualdades educacionais para

 Além dos supostos determinantes intra-escolas e intra-sistemas, para os

 Determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais, de gênero, raça,

 Etnia, campo, periferia. Avançando até as determinações dos padrões

 De poder, trabalho, acumulação, concentração-exclusão da terra e da

 Renda. Sabemos mais sobre como esse conjunto de desigualdades se-

 Teórica condiciona as desigualdades educacionais. Análises demasiadas

 Incômodas para a paz das instituições educativas gestoras e formuladoras

 De políticas, de avaliações e de análises. Nas últimas décadas avançamos

 Em mostrar essas estreitas relações entre desigualdades. Um avanço de

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