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Portfolio Periodo Pedagogia

Por:   •  17/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.206 Palavras (9 Páginas)  •  382 Visualizações

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São Geraldo do Araguaia - PA

2019

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

3        PROPOSTA DE TRABALHO DE ENSINO        8

4        CONCLUSÃO        9

5        REFERÊNCIAS        10


  1. INTRODUÇÃO

                A concepção de infância até o século XVIII era completamente diferente da que se têm atualmente. Essa mudança foi muito positiva, uma vez que antigamente viam-se as crianças como “pequenos adultos” ou até mesmo seres que não possuíam vontade própria, além de seres anulados pela sociedade. Esta fase tão importante e que define a personalidade do ser humano, era tratada com algo banal.

               O presente trabalho tem como objetivo o estudo de como se construiu historicamente a concepção de arte e cultura na infância, quais as influências dessa concepção na elaboração das políticas educacionais, além de como esse conceito se refletem na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Diante de uma situação-problema em um encontro de estudos especificamente sobre a Educação Infantil, apresenta-se um aprofundamento e relevância ao estudar esse documento e implementá-lo de fato em cada aspecto apresentado de acordo com a realidade da escola, visto que existem muitas divergências físicas, sociais e intelectuais em cada uma. Além disso, este estudo visa apresentar uma proposta de trabalho de ensino para apresentação na semana cultural.

                 O objetivo deste estudo é compreender As manifestações culturais e artísticas na Educação Infantil, um estudo de caso do Centro de Educação Infantil “Sítio do Pica Pau Amarelo”.


  1. DESENVOLVIMENTO

        O processo de evolução do ser humano é baseado em constantes mudanças tanto físicas, quanto psíquicas e comportamentais. A concepção de infância de séculos atrás é completamente diferente da que tem-se atualmente, sendo que esta, é uma melhor forma de lhe dar com o desenvolvimento físico e intelectual da humanidade baseado no respeito e articulação de cada fase da vida de um indivíduo. No primeiro processo da vida têm-se a necessidade de diferenciar-se algumas palavras que, à princípio, são compreendidas erroneamente como sinônimos.

                   Heywood (2004) define infância como:

         “abstração que se refere à determinada etapa da vida, diferentemente do grupo de pessoas sugerido pela palavra crianças” (p.22).

       Com o passar do tempo, os conceitos mudaram-se de forma, comparando-se a criança da Idade Média à criança da fase contemporânea. Fernandes e Kuhlmann Júnior (2004, p. 29), apontam que:

“Os fatos relativos à evolução da infância, na pluralidade de suas configurações, inscrevem-se em contextos cujas variáveis delimitam perfis diferenciados. A infância é um discurso histórico cuja significação está consignada ao seu contexto e as variáveis de contexto que o definem.”

       É notável a falta de dados comportamentais infantis paras as crianças até por volta do século XII. Sabe-se que as crianças vestiam-se como adultos, com roupas desconfortáveis que não os permitiam fazer atividades e brincadeiras como: correr, subir nas árvores, etc.; não tinham direito de brincar e ter vontades próprias e adequadas da sua idade.        Áries (1981) afirma que "na sociedade medieval a criança a partir do momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes". (p.156). Portanto, têm-se claramente a crença de prática do pensamento de que a criança é um adulto em miniatura, desprovido de seus sentimentos infantis e necessidades específicas de sua fase existencial. Áries afirma que

 [...] A civilização medieval não percebia um período transitório entre infância e a idade adulta. Seu ponto de partida, então, era uma sociedade que percebia as pessoas de menos idade como adultos em menor escala (ÁRIES, 1981 apud HEYWOOD, 2004, p. 23).  

                    Áries (1981) aponta  a importância que a Igreja Católica teve ao trazer os ideais cristãos de família e tratamento em relação às crianças como forma de evangelização e o quão agradável seria à Deus esse respeito e carinho para com as mesmas, já que tradicionalmente não era o que se via entre as famílias.    A partir dos 7 anos de idade a criança já era considerada adulta, sendo um dos motivos a condição da mesma falar de forma cognitiva. Assim, ela era destinada à realizar vários trabalhos adultos como por exemplo os serviços domésticos.

          Segundo Heywood (2004) a Igreja prestou culto ao menino Jesus, bendizendo as crianças como criaturas queridas de Deus e que deveriam ser bem tratadas, sendo mediadoras do céu e da terra sendo dotadas de sabedoria

            Assim, emergiu-se de forma mais rápida e concreta o sentimento e respeito pela fase da infância.

           A partir do momento em que insere-se políticas voltadas para o desenvolvimento integral do processo infantil, a criança passou a ser mais valorizada e respeitada enquanto a fase em que vive para sua melhor formação ao chegar à fase adulta. Deixando-se de lado o passado de séculos atrás e voltando-se o olhar para a atualidade, têm-se a criação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que “é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE)”. Fonte: BNCC.

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