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Portfólio Alfabetização e Letramento

Por:   •  13/5/2020  •  Ensaio  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  249 Visualizações

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Centro universitário claretiano

                                            Ana carullyny oliveira costa

Portfolio

2020

ANTIGUIDADE

              1980

Concepção construtiva de 1980 a 1990

Concepção histórico-cultural 1990

1º período: primeira metade do século 20 A maior novidade trazida neste início de século foi a responsabilidade com a educação das crianças, colocando a alfabetização como matéria escolar. Nessa época, a alfabetização para todos significava a educação dos comerciantes ricos, que tinham dinheiro, mas não tinham ligação com a nobreza. O povo simples e pobre, os operários e lavradores continuavam fora da escola.

2º período: anos de 1960 Esse período teve como palco os Estados Unidos, onde a discussão sobre alfabetização foi englobada pela questão do fracasso escolar, em um cenário em que se evidenciavam os problemas enfrentados pelas minorias, com dificuldades de integração na escola. As pesquisas tentavam compreender por que essas crianças não aprendiam, e buscavam no aluno a razão de seu próprio fracasso.

Acreditava-se que a aprendizagem dependia de pré- requisitos (cognitivos, psicológicos, perceptivo-motores, linguísticos), de modo que a criança precisava passar por uma bateria de exercícios de prontidão para medir a maturidade que então se supunha necessária à alfabetização

Ainda na década de 1960 é possível verificar nos treinamentos de educadores um destaque proeminente, ou seja, bem acentuado no que diz respeito aos métodos e técnicas, nas relações interpessoais e com grande destaque para as dinâmicas de grupo.

3º período: meados dos anos de 1970 Nesse período há uma mudança de foco. A escola deveria ser produtiva, racional e organizada e formar indivíduos capazes de se engajar rápida e eficientemente no mercado de trabalho.  Para tanto, à imagem da empresa, a escola deveria apresentar uma produtividade eficiente e eficaz. É claro que os treinamentos de educadores nos anos de 1970 refletiram, e muito, esta tendência que valorizava fundamentalmente os meios, as tecnologias e os procedimentos de ensino - apresentados sempre como “neutros”, “eficientes” e “eficazes”. Sem dúvida, isto teve consequências negativas na educação escolar brasileira que perduram até o presente momento. Nessa pedagogia, podemos dizer que é o processo que irá definir quais as tarefas de professores e alunos, quando e como tais tarefas serão executadas, sendo que o mais importante é aprender a fazer. O conteúdo tornou-se mais fragmentado em função da instrumentalização, e as parcelas de conteúdo eram estabelecidas e ordenadas numa sequência lógica e psicológica definidas pelos especialistas.

Nos anos de 1980, os estudos da Psicogênese da Língua Escrita, desenvolvidos por Emilia Ferreiro e seus colaboradores, com a denominação de construtivismo, ganharam corpo no Brasil servindo de referencial teórico para reformas nos programas de alfabetização.  Emília Ferreiro, psicóloga argentina, com suas pesquisas lança um olhar diferenciado sobre a alfabetização. Tais pesquisas foram desenvolvidas com base nos índices arrasadores de fracasso escolar apresentados na Argentina e no México. Para Ferreiro, o educador deve criar condições para que o aluno escreva de acordo com o que pensa considerando os erros como hipóteses. É importante que o educador esteja atento a essas tentativas e faça o aluno avançar.

No Brasil, na década de 1980, um novo discurso pedagógico se configura atrelado ao significante "construtivismo", que é a palavra que então se destaca dos inúmeros enunciados que proliferam no âmbito dos discursos educacionais. Com esse significante, mas também com outros que cumprem a mesma função no discurso, como Emília Ferreiro e Piaget, foram feitas as costuras que possibilitaram essa emergência e o concomitante (re)ordenamento dos discursos educacionais precedentes. Este trabalho analisa aspectos relacionados com esse (re)ordenamento discursivo e a (re)configuração do passado que lhe é correlata

A teoria histórico

cultural prima por um processo alfabetizador que integre o questionamento, tanto do como

se ensina quanto do como se aprende, o que se aprende e para que se aprende; Assim, Smolka

(2001) a caracteriza como uma perspectiva ampla, a qual abrange desde os aspectos

linguísticos e psicológicos até os interacionais, fator este que auxilia a criança a construir a

escrita para si através das interações e interlocuções que mantém com o outro.

indivíduo, desde a mais tenra idade, apropria-se dos

conhecimentos construídos histórica e socialmente através da linguagem, e esta ocorre nas

interações sociais. Assim, para este teórico, o homem caracteriza-se enquanto um ser cultural,

HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL o qual se humaniza através das relações que mantém com outros seres humanos.

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