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Portfólio Interdisciplinar Individual

Por:   •  21/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.116 Palavras (9 Páginas)  •  460 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9

INTRODUÇÃO

É de conhecimento geral que nem sempre os métodos pedagógicos foram embasados na evolução da concepção crítica do estudante, como é atualmente. No método tradicional o ensino era focado no professor, na repetição e na memorização dos conteúdos. Era dessa forma que se concretizava o ensino e a aprendizagem.

Com o avanço da tecnologia e da comunicação, se alterou o modo de viver e de se pensar nas sociedades. A realidade se transformou, assim como o modo de ver e entender o mundo e com isso surgiu também a necessidade de redefinir o papel da educação. Um dos principais motivos que sucedeu essa mudança foi a relação entre homem e trabalho, que cada vez mais está sendo exercida com base na tecnologia e no conhecimento tecnológico. Passando assim, a exigir que a escola redimensione seus objetivos e suas práticas e ressignifique seus métodos. Entendendo que, o estudante não pode mais apenas dominar o conteúdo, mas sim ser construtivo, ativo e crítico com relação a ele.

Com toda essa mudança, surge também, a necessidade de se repensar a formação docente, já que o trabalho do professor se tornar indispensável na sociedade contemporânea, exercendo a função de um mediador no processo da construção da cidadania dos alunos. Com o crescimento da competitividade, dos paradigmas e com a velocidade de novas descobertas, a atualização dos profissionais da educação passa a ser constante. Torna-se então necessário desenvolver no professor o desejo do aprendizado, de ter uma formação contínua, pois ele deve se manter permanentemente em busca do seu próprio aperfeiçoamento. Já não temos mais a concepção do professor como mero executor de tarefas, mas sim como um profissional comprometido com sua melhoria constante.

DESENVOLVIMENTO

Para compreender as dimensões dos objetos de aprendizagem, incluindo a formação de professores na era tecnológica, é importante retomar ao passado para encontrar as perspectivas que existiam naquela época sobre a educação na história do Brasil. O objetivo é compreender o processo de grandes transformações que envolveram a situação para entender a influência dos momentos históricos e seus impactos na formação e na prática docente de professores. A pesquisa se faz necessária como ponto de partida focado no objeto de trabalho analítico para compreender o papel do professor, seu nível de formação e suas visões sobre o futuro da era tecnológica. Na prática docente, o processo de ensino sempre foi objeto de diversos estudos teóricos, enfocando a capacidade do professor e os conhecimentos escolares, considerados essenciais no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Para analisar os ideais de ensino do Brasil, tomamos como ponto de partida 1549, que marcou a chegada do primeiro grupo de jesuítas ao Brasil, marcou o início da história da educação e criou uma etapa que marcou profundamente nossa cultura e a civilização do país. Por mais de 19.200 anos, movidos por uma forte consciência religiosa para difundir a fé cristã, os jesuítas foram quase os únicos educadores no Brasil. Esse é o princípio de toda a história educacional do Brasil. Em mais de 200 anos, é possível definir o primeiro e mais duradouro programa político de ensino, incluindo a expulsão da sociedade de Jesus de 1549 a 1759. Com base no ensino, realizou-se uma série de narrativas e trabalhos coloniais, propondo-se que, com a chegada da corte portuguesa, o período de decadência e transição da educação brasileira era de quase meio século. Desde então, seu processo de ressurreição foi reiniciado, e esse processo é vivido até hoje.

Os ideais de Pombal levaram à supressão do companheiro Jesus do solo brasileiro, mas não mencionaram as mudanças qualitativas no processo de ensino. O objetivo é político, sem qualquer vínculo pedagógico. Como relata Lourenço Filho (1974: 115), quando “um monte de novas ideias invadiu o Brasil” escreveu que “as nuances das novas ideias começaram a aparecer para nos tornar realidade”, as pessoas podem voltar ao que eram há cem anos. A história pode ser rastreada até 1870. “Sinta a vida do conhecimento no Brasil ”. Em suma, ativismo, naturalismo e iluminismo passam a se expressar no pensamento nacional e determinar o notável progresso do espírito crítico, que é todas as formas de pensamento europeu no século XIX.

Essa época então, registrou um fluxo imenso da circulação de ideias europeias, todas muito válidas. Porém, eram ideias que não se adequavam a realidade em que o país vivia. Com o surgimento do século XX, com a assunção da primeira República, trouxe novidades para a educação do Brasil. A situação exigia outras prioridades, e com a transformação que ocorreu no plano político, na economia e nas questões sociais introduziu de forma forçada novos aspectos para se pensar. A escolarização foi um deles, pois era unanimidade que só dessa forma haveria a transformação social que tanto se almejava.

Após a entrada no século XXI, com o processo de globalização e a partir do início da navegação pela Internet, com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, intensificaram-se as mudanças nas relações no tempo e no espaço, o que afetou o modo de funcionamento social, valores e as próprias pessoas. Introduziram-se então modificações em grande nível na forma de se pensar. A educação para participar da transformação e construção desta nova realidade deve estar aberta para absorver novos hábitos, novos comportamentos, novas ideias e novas exigências, e desempenhar um papel promotor da formação de indivíduos e criadores de novas formas culturais. O professor desempenha um papel fundamental nesta nova era e necessita desenvolver competências para utilizar as suas ferramentas culturais, conhecendo e sabendo utilizar as novas tecnologias no processo de ensino. Por isso, seu treinamento deve ser considerado um processo permanente.

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