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Pratica de Ensino: Introdução a Docencia

Por:   •  22/10/2015  •  Resenha  •  3.368 Palavras (14 Páginas)  •  793 Visualizações

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INTERATIVA

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

REFLEXÃO REFERENTE AOS 13 TEXTOS

(Obs: este trabalho foi devidamente autorizado pelo Prof. Reginaldo Botelho Ferreira, através e-mail, a ser realizado por um único aluno)

BRASÍLIA VI - SUDOESTE

2015

SUMÁRIO

1.1  Educação? Educações: aprender com os índios………………………..……….3

1.2  O fax do Nirso………………………………………………………………………...4

1.3  A história da Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)……………………….5

1.4  Uma pescaria inesquecível………………………………………………………….5

1.5  A Folha Amassada……………………………………………………………………6

1.6  A lição dos Gansos…………………………………………………………………...6

1.7  Assembleia na Carpintaria…………………………………………………………...7

1.8  Colheres de Cabo Comprido………………………………………………………..8

1.9  Faça parte dos 5%……………………………………………………………………8

1.10 O Homem e o Mundo………………………………………………………………..9

1.11  Professores reflexivos………………………………………………………………9

1.12  Um sonho impossível?……………………………………………………………10

1.13  Pipocas da Vida……………………………………………………………………10

1.1 Educação? Educações: aprender com os índios.

        Ao me deparar com o título desse texto já imaginei que seria mais um escrito como vários outros sobre a educação escolar. Porém, ao me aprofundar na leitura percebi que esse texto seria diferente dos que já havia lido sobre educação escolar. O texto nos mostra que  o significado de educar vai muito além da ideia de educação escolar realizada em sala de aula, abrange uma gama enorme de outros fatores como: família, comunidade, país, regime político, religião…

        Durante o desenvolvimento do texto o autor, em diversos pontos do texto, deixa subentendido que a educação consiste em diversos níveis de aprendizagem. A primeira e naturalmente é a educação familiar, que se inicia invariavelmente assim que nascemos e se estende ao logo da vida, enquanto convivermos com nossos familiares. Outro nível, a educação escolar desempenha um papel importantíssimo no aprimoramento do indivíduo. Através dela cada indivíduo recebe informações de diversas áreas das ciências humanas e exatas, que o ajudarão no desenvolvimento cognitivo. Existe também a educação no convívio dentro de uma comunidade, onde são aprendidas as regras sociais que irão nortear o comportamento de cada indivíduo. Aqui traço um paralelo com a antropologia que cita o homem como um “animal cultural” (Kemp, 2011) que deve ser submetido a vários processos de aprendizagem até ser totalmente socializado. Para os antropólogos, a socialização compreende todas as formas de aprendizado em sociedade na qual os indivíduos adquirem conhecimento em leis, costumes, crenças, ciências, dentre outras; o que vai de encontro com a ideia de educação apresentada no texto.

        Além disso cabe destacar no texto a carta do índio ao homem branco que está repleta de ensinamentos. O homem branco ao oferecer a proposta de educação ao índio pratica o etnocentrismo (considera sua cultura superior à do índio), o que é inadmissível nos dias atuais onde estamos aprendendo a conviver com a diversidade cultural, a qual nenhuma cultura é superior, todas tem algo a contribuir com o aprimoramento humano.

        A história também nos fornece vários exemplos de etnocentrismo e do uso da educação em prol de um sistema ou de um momento político. Aqui no Brasil podemos citar a tentativa dos padres jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta de catequizar os indígenas para que eles se espelhassem no modo de vida dos europeus, fato que remete a carta do índio descrita no texto, outra forma de etnocentrismo. Podemos destacar também o período pós-revolução industrial, no qual houve uma ampla implementação do ensino técnico nas escolas, a fim de suprir a carência de mão de obra e ainda, o período que antecedeu a 2ª Guerra Mundial, onde várias nações disseminavam nas escolas o ódio racial, assim como teorias comunistas, utilizando a educação como forma de controle e arma contra nações opositoras a seus regimes.

        O ponto forte que eu gostaria de destacar dentro do texto é a passagem  sobre a educação colonizadora, que se perpetua em diversos países outrora colonizados, como o caso do Brasil. Apesar do grande esforço em se buscar uma padronização da educação nível escolar nesses países, observamos a grande dificuldade do progresso nesse sentido, muito se deve a esse fato a mentalidade ainda colonial. Um simples exemplo comparativo  pode elucidar melhor esse fato. Comparando a preparação de um jovem para o mercado de trabalho no Brasil e outro nos EUA, observamos claramente que no Brasil a mentalidade imposta pelos bancos escolares e universitários visa a formação de futuros empregados, que servirão como empregados dentro do mercado de trabalho. Ao contrário, nos EUA, os universitários são formados para cargos de direção ou empreendedorismo.

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