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Projeto Integrador ll

Por:   •  1/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  1.326 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

 

 

Pedagogia

PROJETO INTEGRADOR II 

 

LIBRAS QUE LÍNGUA É ESSA?

 

 

Daiane Real Da Silva RA: 1299201465

Fabiana Furlaneto Pereira de Castro RA: 6352204265

Rosana Claudia de Sousa Nunes RA: 6316115910

Vanusa Dos Reis Dos Santos RA: 5322989132

Orientação do professor- Elisângela Almeida - tutor à distância. 

 

 

CAMPINAS/SP

2015


TEMA:

Libras que língua é essa?

Justificativa:

 

Neste trabalho abordaremos o tema Libras que língua é essa? Uma língua com gramática própria, seu sistema linguístico de natureza visual gestual, mais utilizada entre a comunidade de pessoas com deficiência auditiva.

O objetivo desse trabalho é discutir, como trabalhar a inclusão desse aluno dentro de sala de aula e quais as melhores estratégias para que professores consigam desempenhar a alfabetização dessa classe. Lembrando que na inclusão temos na mesma classe crianças com e sem deficiência.

 

 

 

.  

Palavras – chave: libras, surdez, língua, inclusão, aprendizagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Problema:

Qual a melhor escolha: sala inclusiva ou sala bilíngue?

Essa já é uma discussão antiga onde há varias opiniões. Iremos elucidar e com certeza apresentaremos diferentes pontos de vista inclusive, o nosso baseado nas pesquisas. Também a dificuldade de aceitação da Libras como segunda língua brasileira. Em nosso país muitas pessoas e até professores consideram o inglês como segunda língua. Talvez o maior problema a ser apresentado seja que a deficiência surdez seja diferente das outras, pois a personalidade, as necessidades são totalmente diferentes.

Para o nosso artigo gostaríamos de explorar diversas áreas do mundo da libras, pois com o estudo dessa matéria acaba- se surgindo tanta duvida, que é inevitável aborda-las, assim conseguimos atingir um patamar mais amplo do como funciona a educação de um aluno com deficiência auditiva.

“Deficiente é quem não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições dos outros e da sociedade, ignorando que é dono do seu destino; louco é quem não procura ser feliz com o que possui; cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas”.

Mario Quintana.

Objetivo geral:

Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras,

Língua oficial da comunidade surda brasileira.

Em nossos estudos tivemos a disciplina de libras (Língua Brasileira de Sinais) e também de inclusão escolar, o que nos fez refletir muito sobre o aluno surdo dentro de sala de aula.

Como seria o desenvolvimento desse aluno dentro de sala? O comportamento desse professor ao receber esse aluno em sala? Como será a inclusão desse aluno perante a classe? Os alunos ouvintes aprendem a escrever, através do som dos fonemas, mas ficamos a pensar como fazer com esse aluno que não escutará os fonemas? Qual seria a sua primeira língua: Libras ou Língua Portuguesa? O que fazer para o cognitivo desse aluno acompanhe a sala de aula?

Diante de tantas dúvidas resolvemos pesquisar sobre o assunto e trazer respostas em nosso trabalho. Para isso entramos um pouco na história da comunidade surda a fim de saber sobre seus comportamentos, seus costumes e as leis vigentes na área escolar. Ou seja, nesse trabalho você terá acesso a informações de como trabalhar com o aluno surdo diante de seus costumes e dentro da legislação.

Nesse trabalho irá constar nossa opinião diante á fatos encontrados, pensando sempre em como iríamos agir em sala.

Objetivo específico:

Desmistificar ideias recebidas relativamente às línguas de sinais refletindo sobre algumas questões relativas à surdez, propiciando um olhar diferenciado de dois mundos desconhecidos entre si, o do surdo em relação ao mundo ouvinte e do ouvinte em relação ao mundo dos surdos.

 Compreender questões básicas: a alfabetização e o ensino da língua de sinais no processo educacional de alunos surdos.

Criar caminhos para reflexão, da relação entre surdos e ouvintes.

Emmanuelle Laborit (2000) em seu livro: “Vôo da Gaivota” afirma:

“Sou surda não quer dizer: “Não ouço.” Quer dizer: “Compreendi que sou surda.” É uma frase positiva e determinante. Na minha mente, admito que sou surda, compreendo-o, analiso-o, porque me deram uma língua que me permite fazê-lo. Compreendo que os meus pais têm a sua própria língua, a sua maneira de comunicar e que eu tenho a minha. Pertenço a uma comunidade, tenho uma verdadeira identidade.”           

                                       

Ser surdo é quem considera membro de uma comunidade linguística e cultural diferente. O grau de surdez não importa, o mais importante para se puder pertencer à comunidade surda é o uso da língua gestual como primeira língua (L1) ou língua natural. É esta língua que permite os surdos afirmar a sua diferença e sua identidade.

                                     

   

Metodologia:

Iniciamos nossas pesquisas com o livro Libras, que Língua é essa? De Audrei Gesser, doutorada na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), que escreveu seu livro baseado na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) demonstrando as crenças e preconceitos que cercam o mundo da surdez. É importante mencionar que por se tratar de uma língua viva, é possível expressar conteúdos abstratos assim como a língua portuguesa, falada, existem em libras traços icônicos. Nesse livro encontramos as nomenclaturas corretas a serem utilizadas e a importância da profissão do interprete na comunidade surda. Também utilizamos do conhecimento da autora, Ronice Müller Quadros que é CODA, (filha de pais surdos), professora e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que além de diversas teses e dissertações, escreveu vários manuscritos que são de grande importância para a alfabetização e educação bilíngue, escolhemos como referencia os livros: Alfabetização e o Ensino da Língua de Sinais e Línguas de sinais e instrumentos de avaliação, que nos auxiliou a compreender mais sobre a parte educacional da gramática, cognitiva e linguística da pessoa surda.

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