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RACISMO NA ESCOLA PÚBLICA: EFEITOS E ESTRATÉGIAS DE COMBATE

Por:   •  17/10/2018  •  Resenha  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO

PROFESSORA BERNADETE

ROSY OTON

RESUMO - RACISMO NA ESCOLA PÚBLICA: EFEITOS E ESTRATÉGIAS DE COMBATE e CONCLUSÕES.

A educação de qualidade é um direito de todos, porém, vemos que não é assim que acontece na prática. A desigualdade racial e social é algo muito forte nas escolas.

A relação de inclusão como forma de racismo é que essa inclusão não acontece como uma forma de integrar o indivíduo na escola pública garantindo-lhe todos os seus direitos e sim apenas de ser uma forma do governo em dar uma satisfação à sociedade de não estar excluindo ninguém.

A escola recebe crianças com limitações físicas e cognitivas, porém não acontece à inclusão efetivamente, isso se percebe muito claramente, principalmente na escola pública. O aluno não recebe o acompanhamento necessário, com qualidade, para que lhe seja ofertado uma boa base escolar.

A inclusão do negro tem uma grande falha não na entrada da criança na escola, e sim na preparação da mesma como um individuo para que ela viva em sociedade.

O Estado, em relação ao racismo, só tem a função de classificar e separar os grupos sociais, não trabalhando a questão da dificuldade em como uma classe entenderá a outra em sua maneira de viver.

A escola pública não está apta para a inclusão enquanto não houver um despertar de consciência de todas as partes. Uma criança criada em um lar tradicional, deve ser instruída a não destratar a criança criada em um lar de pais homossexuais, por outro lado, o segundo caso deve ser tratado a descriminação, o racismo, sob a sua perspectiva e isso raramente acontece.

Os professores são despreparados para lidar com situações de racismo, preconceito, discriminação, dentro de sala de aula e isso é um agravante para que essas práticas sejam tão fortes dentro do âmbito escolar. Isso influencia diretamente na qualidade de ensino das crianças dessas escolas, que se torna precário.

O caso de Gabriel é só mais um entre centenas de casos que acontecem nas escolas públicas de nosso país. E de quem é realmente a culpa? Do Governo do Estado, que não está preocupado em que aconteça o desenvolvimento e sim em apenas regular a educação. Da família, que não realiza o seu papel em preparar o seu filho para as  dificuldades, os perigos, não ensinando a seus filhos como comportar-se em determinadas situações. Da gestão escolar, que abafa os casos de agressões de diversas qualidades, para evitarem dor de cabeça, pois a burocracia não permite resolvê-los. Da sociedade em geral, que não vê a dor alheia como se fosse a sua, pois o problema do garoto que mora na rua ao lado não é o seu problema.

Muitos professores efetivados em escolas públicas não vivem no mesmo contexto social que seus alunos, isso é uma barreira enorme na posição do educador como alguém que pode, ou deve se importar com a realidade de seus educandos. A vivência da criança está muito distante da vivência do educador, isso atrapalha tanto o aluno quanto o docente no processo de ensino e aprendizagem.

O racismo é algo tão forte, que não se limita apenas a cor de pele, mas a posição social, religiosa, opção sexual e até política.

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