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Um Combate Contra o Racismo

Por:   •  7/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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PROJETO: DIGA NÃO AO RACISMO

1. RESUMO

Racismo é o preconceito, a discriminação ou seja, a tendência do pensamento, ou o modo de pensar onde se dá grande importância a noção da existência de raças humanas. É também a convicção de que existe relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele e traços de caráter e inteligência, com manifestações culturais. Se trata de um conjunto de opiniões pouco coerentes com base mal definida que conceitua o racismo, cuja função principal é alcançar as diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginarias. Ele surgiu desde o início da história, com a crença na existência de raças superiores e inferiores e era utilizado para justificar a escravidão ou o domínio de alguns povos por outros. O racismo subentende que existem raças puras e que tal superioridade autoriza uma hegemonia política e histórica, ponto de vista contras que levantam consideráveis objeções. Esse fenômeno de complexas origens ocorre com maior ou menor intensidade em todas as etnias e países sendo suas origens muito complexas. Como primeiro estágio de racismo confunde-se com xenofobia; onde determinado grupo social hostiliza um estranho por considerar nefasto o contato fora desse grupo, o qual tira sua força entre seus membros e em outro nível, tal repudio é justificado pela diferença física, sendo o suporte do componente racista. Com o avançar de conquistas territoriais e culturais do povo europeu ainda na idade média não se manifestava futuramente o racismo, e sim havia um sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa, que ocorria devido ao poder político da igreja cristã que justificava submissão de povos conquistados de forma a introduz-los a cristandade. Á medida que a tecnologia ia avançando na Europa iniciou uma caminhada em direção à conquista econômica e tecnológica sobre o mundo, onde então começaram a surgir ideologias com novas ideias e doutrinas que alegavam existir na Europa uma raça superior. Segundo consta, aquela era a raça destinada por Deus e para comandar o mundo e dominar as raças que não eram europeias, consideradas inferiores. No Brasil os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar. A igreja católica se opunha decisivamente à escravidão negra, e embora alguns achem que se acreditava que os negros não tinham almas, sempre existiam inúmeros santos negros. O racismo, como fenômeno comportamental e social, procura afirmar que existem raças puras e que estas são superiores ás outras e procura justificar a hegemonia política, história e econômica. Os grupos humanos atuais na sua maioria são produto de mestiçagem do ponto de vista racial. A evolução das espécies incluindo a humana e o sexo facilitaram a mistura racial durante eras. Quando se aplica, portanto ao ser humano o conceito de pureza biológica ocorre uma confusão entre o grupo biológico e grupo linguístico ou nacional. Outras motivações que levaram a escravidão negra foram o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, e juntamente com a motivação financeira, pois o tráfico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial. A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento que passou por várias etapas antes de se concretizar e quando finalmente foi decretada não se realizaram projetos de assistência ou leis para facilitar à inclusão dos negros a sociedade fazendo com que eles continuassem a serem tratados como inferiores e tendo traços de sua cultura e religião marginalizados. A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ele vem desde o primórdio de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Citamos os hebreus que foram vendidos como escravos desde o começo da história. Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Aurea que aboliu e escravidão e libertou os escravos. Mesmo após a abolição a vida dos negros brasileiros ainda continuou muito difícil pois o estado não se preocupou em oferecer condições para que os execra-vos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores de elite continuaram com o preconceito o que prova essa situação foi a preferência pela mão – de – obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Sendo assim a maioria dos negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias. No Brasil a questão racial ainda é vista pela ampla maioria dos brasileiros como algo inexistente. O brasileiro tem preconceito de ter preconceito, mas grande parte dos negros brasileiros não se assume enquanto tal. Mesmo sendo grande o conhecimento de grandes heróis negros no Brasil, como a história do Zumbi dos Palmares, líder maior da resistência quilombola no Brasil e que tombou um combate em 20 de novembro de 1965 e que praticamente após 100 de resistência do Quilombo dos Palmares e por isso esse dia é celebrado como o Dia da Consciência Negra. Ainda assim não há uma ampla consciência negra no Brasil. Zumbi lutou e parte foi destacada da luta do povo negra na diáspora. A chegada dos primeiros navios negreiros no Brasil marcou também a chegada da forte resistência contra a escravidão e até hoje a história do povo negro no Brasil tem sido de luta contra a discriminação racial em suas várias faces. Essa luta só não é maior que a contribuição deste povo no crescimento, construção e desenvolvimento do Brasil. O sangue e o suor do negro fizeram o Brasil consolidar-se como uma das maiores economias do mundo. Mesmo com os avanços obtidos pela luta durante os séculos contra a criminalização a pratica do racismo, o povo negro segue sendo discriminado e principalmente vítima das desigualdades social, que tem no Brasil um forte componente racial. Ainda é extremamente forte o preconceito contra os negros em nossos pais, os próprios negros não assumem sua negritude, usando de outras denominações e costumes criando o racismo enrustido. As mazelas do capitalismo são sempre mais dramáticas para o povo negro. O desemprego é maior entro os negros. Nas universidades os negros são minorias. Entre os favelados a maioria é negra. Assim segue o ciclo de opressão, exclusão, repressão e criminalização dos negros. Os negros organizados, politizados e conscientes de sua negritude também depositaram esperanças num governo de esquerda, encabeçado pelo Lula e formado pelo PT e apostaram na construção de um projeto alternativo de governo e poder que pudesse iniciar um processo de reversão deste ciclo viciosa. Infelizmente os negros também foram traídos, colocaram alguns negros para fazer figuração, conseguindo assim dividir a resistência dividir a resistência

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