RELATÓRIO TEMÁTICO - O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Por: Andressavicent • 4/6/2017 • Relatório de pesquisa • 1.054 Palavras (5 Páginas) • 332 Visualizações
Estagiário: Andressa Vicente de Andrade
Juliana Rubio Vicente
Instituição: COC de Piracicaba
Datas: 02/03/2017 a 30/05/2017
Local: Salas de aula- Turmas: Berçário I, Maternal I e II, Jardim I e II.
Período: das 07 h as 12h00 - Total de horas realizadas no semestre: 85h
RELATÓRIO TEMÁTICO - Nº 04
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Desenvolvimento é um processo de crescimento e mudança a nível físico, do comportamento, cognitivo e emocional ao longo da vida. Em cada fase surgem características específicas. As linhas orientadoras aplicam-se a grande parte das crianças em cada fase de desenvolvimento, podendo ter divergência, mesmo com idades iguais.
O desenvolvimento também está relacionado com as relações interpessoais, é preciso que a criança interaja com outras pessoas, não necessariamente com qualquer uma, mas com aquelas que lhe transmita afetividade, pois consiste em um processo dinâmico e rico em mudanças. Cada indivíduo passa por momentos, que são chamados de fases ou estágios de desenvolvimento, que possui características especificas para cada idade, mas não devemos pensar somente nela, mas também analisar como a criança e estimulada.
O primeiro período o qual a criança está observando e investigando o mundo ao redor e encontra-se em fase de descoberta, tentando compreender o mundo que está envolvido.
Nesse sentido, é importante destacar que o desenvolvimento da inteligência se dá a partir do processo de a criança pensar sobre o mundo e pensar sobre sua ação sobre o mundo. Ao que se chama de abstração reflexiva. (PIAGET, APUD TAILLE, 1992, p. 8)
Conseguimos observar durante o tempo passado no berçário, que o brincar é fundamental, pois é uma atividade que promove aprendizagem. O brincar do bebê é exploratório, eles brincam com partes do corpo ou com os brinquedos coloridos, com a capacidade de produzir sons, de deslocar as mãos diante dos olhos, de segurar e depois soltar os objetos. Levam tudo à boca, pois é forma de conhecer. Para se comunicar com outros bebes e com as professoras, utilizam gritos, choros, as vezes alguns gestos e sua mudança de fisionomia.
As professoras em todos momentos estão falando com eles e interagindo em suas brincadeiras, estimulando – os a se arrastar ou engatinhar para buscar os objetos, sempre tem músicas e elas dançam e cantam para eles.
Piaget (apud PAPALIA et al, 2006) afirma que, através da coordenação de informações visuais e motoras, os bebês vão desenvolvendo o conhecimento sobre o meio que o cerca, objetos e espaço, vendo os resultados de suas próprias ações. Primeiramente, esse conhecimento limita-se àquilo que está ao seu alcance. Com a chegada da autolocomoção, aí sim os bebês poderão se aproximar de um objeto, para então avaliá-lo e comparar sua localização com a de outros objetos.
As crianças que vão para o maternal já sabem andar, o equilíbrio é instável, a fala ainda não é perfeita, mas elas já falam algumas frases e sabem se comunicar com outros bebes e com as professoras utilizando algumas palavras, sim ou não, quero esse ou aquele, nomes dos brinquedos e dos amigos. Eles ainda estão na fase da descoberta, mas nem tanto com os brinquedos e sim com os espaços da escola, como parques, sala lúdica, sala de fantasias, a casinha de boneca e casinha de carros, eles querem conhecer cada “cantinho”, observam as paredes, o chão, a grama, em baixo das mesas, as cores, as plantas.
Podemos perceber também que o período da infância também pode ser considerado o princípio do desenvolvimento da afetividade onde a criança começa a se apropriar também de alguns sentimentos através da emoção.
[...] a função das emoções é principalmente uma função social, que é justamente possibilitar a interação da criança com o meio social. E, nesse sentido, o primeiro meio com qual interage a criança não é o meio físico
dos objetos, mas o meio das pessoas. [...] As emoções, portanto, são o primeiro recurso de interação da criança com o meio social, por isso elas tem um papel fundamental. Wallon (2008,p.55)
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