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RESENHA DO ARTIGO: A ESTÉTICA COMO POLÍTICA

Por:   •  4/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

RESENHA DO ARTIGO: A ESTÉTICA COMO POLÍTICA

Por

Valdete De Lima Filgueiras

Aluna do Curso de Pedagogia

Turma 2013.1

Trabalho apresentado ao

Profº: Renato Nogueira, na

disciplina Estética e Educação.

Instituto Multidisciplinar – UFRRJ

2º Semestre de 2016

Resenha

Jacques Rancière, Filósofo e Prof inscrito da Université Paris 8 – Vincenne-Saint-Denis Devires – Belo Horizonte, Brasil. A Estética como Política.

A análise do artigo “A Estética como Política” de Jacques Rancière, filósofo e professor inscrito da Université Paris - Vincenne Saint-Denis Devires - Belo Horizonte, Brasil. O autor do texto revela o rompimento em definitivo com a utopia estética, onde observa a transformação da arte, e de como a estética da vida a comprometeram. Através do conceito Kantiano, a arte é vista como o “sublime” sendo presença heterogênea, algo que ultrapassa deixando-se revelar por duas maneiras, uma forma como poder cristão, de outra forma radicaliza-se à ideia do “sublime,” encontrado entre a ideia e o sensível, como algo que não se apresenta.

Segundo o autor, muitos críticos de hoje avaliam a arte pela sua modesta, em sua singularidade mediante, em sua singularidade, mediante as imagens que formam o mundo, dando condições para que o mundo seja olhado completamente diferente, por ser esta obra de arte ser vista como uma deusa, porém sua vontade retirou-se de sua aparência, apresentando-se como obra de seu escultor, dentro de um círculo inativo, sendo o poder da forma sore a natureza. Deste modo a arte atinge a partilha política do sensível, como experiência autônoma, construindo a arte pela arte, uma arte a serviço da política, destacando a livre aparência e o jogo estético que a recusam partilhar a ordem dominante, á relação de duas humanidades, manifesta na liberdade e igualdade do sentido, que em 1795, constituem opostas a que a Revolução Francesa pretendia, perante a lei ainda é o reino livre sobre o domínio da escravidão, demonstrando uma passividade apresentada como um ponto de uma revolução sensível às formas do Estado.

Conforme o autor não há conflito ente a pureza e a ”politização” sendo necessário entender o que de fato acontece no seu significado, uma política que está oposta as formas do dissenso, que os sujeitos políticos constroem, chamada de metapolítica, na qual está proposta a acabar com o dissenso que muda de posição, chegando a passar pelas aparências da Democracia e das formas de Estado, onde por mais de um século o Maxismo apresentou. O roteiro Schilleriano revela como os dois opostos estão contidos, no mesmo núcleo inicial, onde a estátua é a divindade diante de um sujeito, ociosa, não está para vontade entre os meios e fins, fechada em si mesma, indiferente aos desafios de quem a contempla. Para o autor, a estátua traz a perspectiva política de uma partilha, representando uma promessa de comunidade, porque é objeto, que constitui um espaço comum, por outro lado transforma a solidão na expressão da “ociosidade” estética da comunidade viva.

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