RESUMO DO LIVRO: O DESENHO CULTIVADO PELA CRIANÇA: PRÁTICA E FORMAÇÃO DE EDUCADORES

RESUMO DO LIVRO: O DESENHO CULTIVADO PELA CRIANÇA: PRÁTICA E FORMAÇÃO DE EDUCADORES

Levar sempre em conta os conhecimentos prévios dos alunos, vivência cultural, habilidades e necessidades da criança. Tem forte influência de Emilia Ferreiro e Ana Teberosk.

O livro foge da ideia de don artístico, talento ou aptidão. O desenho é objeto simbólico e cultural, expressivo e construtivo, individualizado e influenciado pela cultura.

O desenho em uma perspectiva tradicional, dava muita ênfase ao produto, era centrado na autoridade do professor. Esse desenho partia do fácil para o difícil, não respeitava as diferenças individuais, muita teoria, noção de proporção, luz, sombra, geometria. Era decorativo e pedagógico, apenas para ilustra as aulas.

Já em uma perceptiva renovada, o desenho se torna uma atividade expressiva, livre, natural, foco no processo, centrado no individuo. Embora essa perspectiva pareça ser a melhor, estamos em uma fase da escola contemporânea, alguns aspectos da tendência renovada foram deixados de lado como a criatividade e analisar os desenhos psicologicamente, isso não cabe ao professor.

A escola deve valorizar o desenho, dar tempo , espaço às crianças, disponibilizar matérias.

As crianças aprendem a desenhar olhando os pais, as produções dos amigos, isso é uma aprendizagem compartilhada, porém não se pode comparar os desenhos das crianças, isso pode fazer com que a criança não queira desenhar e interfere na sua criatividade.

No período sensório motor, a criança é pratica, não há possibilidade de representação, explora apenas, vai tornando aos poucos mais consciente da ligação entre seus movimentos e os traços do papel. No fim do estagio surge a percepção de que se pode representar, a evolução é notável.

Os esquemas não são sucessivos, mas inclusivos, uma criança capaz de operar em nível mais sofisticado, pode desenhar de maneira mais simples, se assim ela quiser.

As tendências psicológicas fazem os desenhos de crianças de diferentes culturas serem parecidos, porém as marcas culturais que diferenciam os desenhos.

Para favorecer a aprendizagem do desenho a criança deve desenhar muito e com frequência, realização de desenhos de memoria ou de observação, atividades diversas como argilogravura ou impressão de tinta com guache.

As vezes a criança pode desenhar a mãe maior que o pai, pintar a mãe da mesma cor que a ela, o que demonstra bastante afetividade.