Resenha: Tecnologia da Informação e da Comunicação
Por: Mônica Rodrigues • 2/3/2018 • Resenha • 919 Palavras (4 Páginas) • 550 Visualizações
O COMPUTADOR AUXILIANDO O PROCESSO DE MUDANÇA NA ESCOLA
VALENTE, J.A. Informática na educação: o computador auxiliando o processo na escola. Disponível em: http://www.aedi.ufpa.br/ parfor/letras/images/pdf/at_distancia/ castanhal_
1.2013/castanhal_2010.020/1.2013%20castanhal%202010-20do%20port.% 20texto%20i%
20profa.%20williane%20santos%20-%20cpia.pdf.
Por Mônica Cristina Rodrigues da Silva[1]
No início do artigo, o autor José Armando Valente introduz o papel do conhecimento na formação de um profissional crítico, criativo e reflexivo com capacidade de aprender, este será formado pela escola. Sobretudo, porque o mundo vive de uma grande quantidade de informações e que surgem com grande velocidade; as crianças estão inseridas neste mundo já estabelecido. Por isso, a introdução do computador na escola é a ferramenta principal na mudança do repensar da educação. Entretanto, apesar do computador apresentar recursos importantes para auxiliar no processo de mudança, por si só ele não a garante. É necessário rever, evidentemente, a prática e a formação de professores para “esse novo contexto”.
O autor para desenvolver seu argumento introduz o tema da “Informática na Educação”, isto é, a “inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação”. Nesse ponto, ele esclarece a base da sua argumentação distinguindo, a partir do uso do computador nas disciplinas curriculares, os conceitos de: processo instrucionista, ou seja, aquele em que o computador é usado para transmitir informação ao aluno dentro do contexto do processo tradicional de ensino; e o processo construcionista, isto é, aquele em que o computador deve criar condições para o aluno construir seu próprio conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem a partir do uso do mesmo.
Dentro daquela primeira perspectiva, o professor implementa uma série de informações que são passadas aos alunos na forma de tutorial. Vale lembrar que o autor ressalta que este paradigma pedagógico é erroneamente caracterizado como construtivista. Entretanto, citando Papert, esclarece a verdadeira abordagem construcionista em que “o aprendiz constrói, por intermédio do computador o seu próprio conhecimento”.
Segundo Papert, diz o autor, afastando-se do construtivismo do Piaget, a edificação do conhecimento se dá quando o aprendiz constrói alguma coisa por meio do fazer e quando ele isto é algo de seu interesse e para o qual está motivado.
Nesse ponto, José Armando diz que “o que contribui para diferença entre as duas maneiras de construir o conhecimento é a presença do computador – o fato de o aprendiz está construindo algo usando o computador. ” O processo de construção do conhecimento se dá quando o aluno interage com o computador passando informações a ele e estabelecendo com ele um ciclo: descrição – reflexão – depuração – construção. Este processo, no entanto, não acontece, evidentemente, só colocando o aluno na frente do computador. Entra em cena aqui, o papel do professor que conheça os “potenciais do computador” do ponto de vista técnico, pedagógico e psicológicos. Além disso, o aluno, como ser social, pode usar todos os elementos de seu ambiente como fonte de ideias de conhecimento a serem empregados no uso computador. Além disso, aquele ciclo, supracitado, acontece todas as vezes em que o aluno interage com o computador utilizando software abertos transmitindo informações para ele e não vice-versa, como por exemplo, desenvolvendo para si multimídias, planilhas ou banco de dados.
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