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Resenha do Texto: Segregados como inferiores porque diferentes

Por:   •  19/6/2018  •  Resenha  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  689 Visualizações

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O texto desta resenha, “Segregados como inferiores porque diferentes”, compõe um dos capítulos do livro Outros Sujeitos, Outras Pedagogias de autoria de Miguel Gonzáles Arroyo publicado em 2014, foram estudadas as seguintes páginas 121-132.

O autor no ano de 1970, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 1974, completa o mestrado em Ciência Política pela UFMG e doutorado (PhD em Educação) pela Stanford University. Em 1976, Professor Titular Emérito da Faculdade de Educação da UFMG. Foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, quando prestou assessoria à elaboração e à implementação da proposta político-pedagógica Escola Plural. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e Administração de Sistemas Educacionais2.

O capitulo resenhado está dividido em seis subtítulos: 1-Persistem as formas negativas de pensar e segregar os diferentes; 2-Desconstruindo segregações inferiorizantes; 3- Como as teorias pedagógicas representam os coletivos diferentes?; 4- As tentativas de descontruir representações e tratos inferiorizantes; 5-Criticar uma história construída do alto; 6- Reconhecer outra história de afirmação dos diferentes.

Discutindo dessa forma cada tópico de forma esclarecedora. Podendo assim ao decorrer da leitura realizar reflexões quanto o que foi descrito. Arroyo deixa claro que avanços foram feitos para mudanças na educação, e porque o sistema que esta implantado hoje não ouve avanços significativos.

No seguinte texto o autor aborda questões de segregações no ensino, enfatizando que a escola não consegue restabelecer um novo patamar na estrutura cultural ou de produção. Estabelecem os diferentes em desiguais. A qual inferiorizam povos de diferentes etnias e raças. Não reconhecendo os direitos de forma igualitária.  Classificando e reproduzindo ideais negativos.

 Esta posta no nosso pensamento socioeducativo a ideia de pessoa negra, pobre, favelada ou habitante da zona rural, como incapazes de aprender. Ignoramos as diferentes etnias e povos e montamos uma única imagem, de quem não tem estrutura suficiente para poder ter contato com uma boa educação, sejam por razões emocionais ou estruturais. Idealizamos como coitados e fracos e marginalizamos.

O avanço da mudança quando ocorre é de forma silenciosa e modesta. Apresentando empecilho de desconstrução dessa estrutura escolar, que esta enraizada em nossa educação. Superar o sistema com questões coletivas preconceituosas mexendo com as organizações e logicas do sistema sobrecarregam os setores populares. Por isso a urgência de mexer com o imaginário coletivo para obter maiores resultados.

 Podendo surgir uma construção de outra pedagogia que englobe os diferentes, exigindo a presença histórica de ribeirinhos, mestiços, extrativistas, camponeses, trabalhadores do campo e das periferias. Os quais estiveram presentes na construção cultural, econômica e social na qual vivenciamos hoje.

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