Resenha do documentário a criança em seu mundo
Por: Natalia Cristina • 15/11/2018 • Resenha • 797 Palavras (4 Páginas) • 222 Visualizações
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FACULDADE ITANHAÉM - FAITA
Licenciatura Plena em Pedagogia
ATPO – ATIVIDADE PRÁTICA ORIENTADA
A criança em seu mundo
Disciplina: Referencial Curricular para Educação Infantil
Professora: Daniela Mendes
Natália Cristina da Cruz Tiburcio – 2434 - 7º Semestre
Itanhaém
2018
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FACULDADE ITANHAÉM - FAITA
Licenciatura Plena em Pedagogia
ATPO – ATIVIDADE PRÁTICA ORIENTADA
Disciplina: Referencial Curricular para Educação Infantil
Professora: Daniela Mendes
Trabalho apresentado como requisito para validação das Atividades Prática Orientada na disciplina Referencial Curricular para Educação Infantil no curso de licenciatura em Pedagogia Plena da Faculdade de Itanhaém – FAITA sob orientação da Professora Daniela Mendes.
Itanhaém
2018
De acordo com o filosofo, educador e palestrante Mario Sergio Cortella o mundo em que a criança vive atualmente onde tudo é muito rápido, urgente, movido pela pressa em fazer as atividades, os pais estão esquecendo que os filhos têm que viver sua infância. Desse modo, não conseguem estabelecer relações cotidianas saudáveis em sua própria família e principalmente com seus filhos; as crianças.
A falta do convívio é retratada no momento em que Cortella estabelece a relação familiar atual, que é marcada pela falta de diálogo e na expectativa de futuro, esquecendo que devem viver o presente. Essa ideia de futuro, própria da cultura brasileira, de forma temerária passa a imagem de que não haverá um ambiente salutar para se viver, na medida em que afirmamos às crianças que “vocês não têm futuro ...”, “eu é que tive infância...”.
Essa dinâmica da relação familiar faz com que as crianças vivam um presente eterno, mascarada pela tecnologia que muitas vezes substituiu o contato, não tendo espaço para a reflexão, para o diálogo, para observação e para a convivência.
Nesse contexto, as pessoas, adultos e crianças, não conseguem interagir um com o outro, pois cada indivíduo acaba se isolando em seu próprio ambiente, estabelecendo ali o seu “santuário”, onde tem tudo que necessita: celular, computador, rádio, televisão, etc. Em razão desse distanciamento os adultos criam barreiras, delegando a educação a terceiros, como a empregada, o professor, a escola, onde deixam de estabelecer regras, disciplina, autoridade, o que acarreta na carência da afetividade, na falta de imaginação, criatividade e ludicidade.
Nesse consumismo em grande escala, caracterizado pelo rápido desenvolvimento do mundo tecnológico, que resultou em grandes alterações no convívio das pessoas nas duas últimas décadas, não nos damos conta que vivemos num automatismo contínuo. Todos, e em especial as crianças, são diariamente, através das mídias seja qual for, bombardeados por informações de consumo o tempo inteiro. É preciso a conscientização que a era da tecnologia e da informação deve trazer conhecimento, auxiliando no desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças, desse modo alterando as tomadas de decisões para o futuro.
Um exemplo disso, citado por Cortella, é que as crianças não estão acostumadas a perder, pois não conhecem o sentido da morte, não vivenciam o sofrimento, a dor e a tristeza, já que são poupadas de irem a velórios e entrarem em ambientes que espelham essa realidade, como hospitais. Ele afirma que a morte é entendida pela criança como o que ocorre nos jogos de vídeo game ou desenhos animados, apenas cenas de mágica e ilusão, já que seu dia a dia é bombardeado pelos aparelhos de tecnologia, jogos digitais e animações em televisão, não dando o devido valor a essa perda e às coisas em geral.
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