Resumo Do Capítulo “O Que É Didática Do Ensino Superior”, Primeira Parte Do Livro “Didática Do Ensino Superior”
Por: Daniel Salgueiro • 5/5/2023 • Abstract • 770 Palavras (4 Páginas) • 107 Visualizações
RESUMO DO CAPÍTULO “O QUE É DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR”, PRIMEIRA PARTE DO LIVRO “DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR”
Este texto traz um resumo das principais ideias contidas no primeiro capítulo do livro “Didática do Ensino Superior”, intitulado “O que é didática do Ensino Superior”. Tal capitulo está organizado em cinco partes, quais sejam: “Qual o lugar da didática na formação de professores”, “Ensino ou aprendizagem? ”, “Como abordar o processo de ensino”, “Pedagogia ou Andragogia” e, por fim, “O que torna o aprendizado eficaz”.
Por longo período, acreditou-se que o professor do ensino superior não careceria de formação no que diz respeito a questões voltados à prática do ensino. Bastaria para ser um hábil docente apenas ser um bom pesquisador na sua área. Todavia, atualmente, é consenso entre os profissionais da educação que o docente de nível superior precisa também de conhecimentos voltados para a melhor prática do ensino. Em vista desse não conhecimento que é algo corriqueiro, não é raro estudantes universitários reclamarem de que seus professores não possuem didática, fato que prejudica o aprendizado.
A primeira parte do capítulo que aqui se resume é intitulada “Qual o lugar da didática na formação de professores”. Esta apresenta, entre outras coisas, que a didática é, sumariamente, a arte de ensinar. Essa temática é constantemente discutida por profissionais da educação básica, mas pouco pelos docentes que atuam na universidade. Dessa forma, aqueles que atuam no ensino básico sempre tem acesso a discussões dessa natureza, além de possuírem uma formação voltada para o trabalho docente. Em contrapartida, professores do nível superior, frequentemente, possuem formação acadêmica em áreas que nada tem a ver com o ensino, disso resulta a baixa qualidade das aulas ministradas por esses sujeitos. É preciso, portanto, que tais profissionais tenham também conhecimento de questões voltadas ao ensino, para assim melhor atuarem na formação de novos profissionais.
A segunda parte, “Ensino ou aprendizagem”, trata exatamente desses dois princípios. O ensino caracteriza-se por ser uma prática cujo protagonista é o professor. Este irá, nas aulas, apenas expor seus conhecimentos acerca da disciplina, enquanto aos alunos cabe a única tarefa de reter esse conhecimento, assumindo uma postura passiva de receptor. A aprendizagem, por sua vez, tem a figura do aluno como a principal no processo educacional, ou seja, assume-se a ação do aluno como a mais importante na construção do conhecimento. Nesta perspectiva, o professor não será mais aquele que transmite o saber, mas aquele que auxilia o aluno na sua formação, que o ajuda a tornasse um sujeito crítico capaz de construir seu conhecimento ativamente. A aula pautada nesse modelo não possui apenas a fala do professor, enquanto transmissor do conhecimento, longe disso, os alunos também possuem direito à fala, intervindo com comentários e perguntas acerca do que é proposto para o momento. É evidente que a prática educacional voltada à aprendizagem pode ser bem mais produtiva, uma vez que terá a participação ativa dos alunos.
A terceira parte do capítulo que se intitula “Como abordar o processo de ensino” discute cinco diferentes perspectivas para se abordar o fenômeno educativo, quais sejam: a tradicional, a comportamentalista, a humanista, a cognitivista e a sociocultural. A primeira se caracteriza por ter o professor como a figura principal na prática educacional, ao passo que possui a função de transmitir todo o conteúdo da disciplina aos alunos, os quais passivamente precisariam apenas fixar tal conteúdo. A abordagem comportamentalista, por sua vez, defende que o ensino dever ser resultado de uma ação programada pelo docente, que é tido como aquele que planeja e transmite o conhecimento a fim de se desenvolver certas competências no alunado. Por assim dizer, busca-se modelar o comportamento dos estudantes a partir de um determinado objeto de estudo, essa abordagem centra-se, portanto, no que é ensinado.
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