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Resumo capitulos 3 e 4 das “REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO” DE EMÍLIA FERREIRO

Por:   •  12/5/2015  •  Resenha  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  2.100 Visualizações

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA EAD

DISCIPLINA: PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA- EAD

PROF: Patrícia do Amaral Comarú

Aluno: Maiara Tailani Müller

MEUS ENTENDIMENTOS ACERCA DO CAPÍTULO 3 E 4 DO LIVRO “REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO” DE EMÍLIA FERREIRO

Segundo a autora Emília Ferreiro, no terceiro capítulo do livro “Reflexões sobre alfabetização”, o processo de aquisição da língua escrita percorre um caminho de fases até chegar ao nível de aprendizado desejável para ser considerado leitor e escritor, sendo esses, a fase pré-silabica, em que a criança ainda não compreende que a escrita é a representação da fala, costuma relacionar o tamanho do objeto com o tamanho da palavra que deve escrever, significa a palavra antes de passar pela sonora, porem está ciente que a escrita é uma forma de representação.

A fase silábica, a qual se desdobra em duas, que são elas a silábica sem valor sonoro, onde a criança ainda não faz relação do som com a grafia da letra utilizada, não percebe a escrita como representação da fala e também uma letra pra representar uma silaba, já na silábica com valor sonoro, a escrita começa a representar a fala, consegue perceber a relação do som com a grafia, porem continua escrevendo uma letra para cada silaba.

Na fase silábica-alfabética, começa a apresentar escritas com silabas completas, alternando as escritas silábicas e alfabéticas. Fase alfabética, já faz a correspondência entre som e letra, escreve como fala, pois ainda não há o domínio das normas ortográficas. Finalmente chega então a fase alfabética-ortográfica, a criança já é capaz de fazer a correção do seu próprio texto, faz a correspondência entre letras e grafemas da língua, ampliou seu conhecimento sobre as normas ortográficas.

Porem percebo que não podemos tratar essas respectivas fases como padrão rígido e que as mesmas possam ser aplicadas a todo e qualquer indivíduo, pois o desenvolvimento de cada um é único e inquestionável, porem elas são ótimas norteadoras pedagógicas, ou seja, ´por onde podemos começar o processo de aquisição da linguagem na escola, além de ser também um bom embasamento para o diagnóstico do desenvolvimento do aprendente da leitura e da escrita na hora de se propor um trabalho com o docente, servindo também como uma intervenção positiva e significativa na ampliação do ensino aprendizagem.

 No quarto capitulo do mesmo livro, “ O espaço da leitura e da escrita na educação pré-escolar”, em que nos leva a pensar se devemos mesmo ensinar a leitura e a escrita na pré-escola, pois segundo a autora, esta ênfase está mal colocada, pois nos remete a pensar, que nós, os adultos que decidimos quando e como irá se iniciar o aprendizado das crianças, o que não se aplica a pratica, pois,  cada ser se desenvolve de maneiras diferentes, até por que o mesmo não chega a pré-escola de maneira ignorante quanto a leitura e a escrita, pois ele certamente já tem noções que vem de casa sobre elas.

Contudo a pré-escola deve favorecer a suas crianças ocasiões para aprender, permitindo a eles meios para a obtenção de informações, através de materiais ricos para a leitura, pois ler é um ato que se constitui como magico, oferecendo a liberdade de experimentar os sinais escritos em um ambiente preparado e rico com diversas formas de leitura e escrita. Pois segundo a autora, essas devem ser as relações de interferência dos adultos no processo de aquisição da leitura e escrita e também na pratica docente do ensino-aprendizagem.

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