SÍNTESE DO TEXTO: ESCOLARIZAÇÃO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Julia Moura • 19/11/2017 • Trabalho acadêmico • 886 Palavras (4 Páginas) • 669 Visualizações
JULIA RAMONA MOURA MOREIRA
SÍNTESE DO TEXTO: ESCOLARIZAÇÃO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
PÓLO PONTA PORÃ – MS
MARÇO – 2012
JULIA RAMONA MOURA MOREIRA
SÍNTESE DO TEXTO: ESCOLARIZAÇÃO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Texto elaborado e apresentado ao Curso de Especialização em Educação infantil, à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, solicitada pela professora Me. , na disciplina Processos de Aprendizagem e Desenvolvimento e Educação Infantil II.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
PÓLO PONTA PORÃ – MS
MARÇO – 2012
KISHIMOTO, Tizuko M. Escolarização e brincadeira na educação infantil. In: Souza, Cyntia P. (Org). História da educação: processos, práticas e saberes. 3 ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2003.
SÍNTESE
A autora destaca que a brincadeira não ocupa posição de destaque dentro das propostas pedagógicas da Educação Infantil, pois o modelo institucional de educação é fruto das condições sociais, culturais e econômicas da sociedade.
Sendo a proposta froebeliana uma das primeiras a dar destaque para a importância do brincar para a aprendizagem, a introdução da brincadeira, segundo a autora, começa a surgir de forma tímida após a criação dos jardins de infância. Apesar da influência exercida pela proposta de Fröebel, a difusão da proposta não se dá de forma uniforme, pois cada país interpreta a teoria de acordo com as orientações de sua cultura.
Iniciando pelos Estados Unidos, outros países asiáticos e latino-americanos foram, aos poucos, disseminando a proposta froebeliana e seu jardim de infância. Com isso, a brincadeira vai ganhando espaço dentro dos espaços educativos infantis, destacando-se que as crianças aprendem melhor por meio do brincar, entretanto, esse brincar deve ser oferecido de forma supervisionada, embora Fröebel definisse o brincar como ação livre da criança
A autora aponta que Fröebel introduz o brincar para educar e desenvolver a criança. A perspicácia do educador leva-o a compreender que a educação é o ato intencional, que req uer orientação, materializados na função da jardineira usar materiais para facilitar a construção do conhecimento de pré escolares. Entretanto, a aquisição do conhecimento, requer a autoatividade, capaz de gerar auto determinação que se processa especialmente pelo brincar. Programas froebelianos permitem a inclusão de atividades orientadas subsidiadas por pequenos objetos geométricos, chamados dons, materiais como bolas, cilindros, cubos, entre outros, pelos quais se realizam atividades orientadas, as ocupações, geralmente intercaladas por movimentos e músicas.
A teoria froebeliana proporciona subsídios para a compreensão da brincadeira como ação livre da criança e o uso dos dons, objetos, suporte da ação docente, conhecidos hoje como materiais pedagógicos, permite a aquisição de habilidades e conhecimentos, justificando os jogos educativos.
Encontra-se destacado, também, o fato de que as primeiras iniciativas de introduzir o brincar no contexto da educação infantil brasileira, essa metodologia apresenta variações de acordo com o tipo de instituição e clientela atendida. Observa-se que o brincar livre, da proposta froebeliana, só é introduzido com o aparecimento do escolanovismo.
Percebe-se que a oferta da educação infantil era inicialmente para os filhos da elite brasileira, ainda que esse ensino fosse oferecido em escolas públicas. O tipo de educação infantil a ser oferecido à elite e às classes populares diferencia-se em jardins de infância para a elite ser educada de acordo com uma teoria como a de Fröebel e as escolas maternais para as classes populares que recebem assistência.
De acordo, com o texto, o dualismo na oferta da educação infantil à população brasileira é mais uma vez evidenciada quando a autora fala que as creches e escolas maternais do início do século não utilizam a teoria de Fröebel, e sim a orientação da escola materna francesa que privilegia o ensino, a escrita e o cálculo, sendo também uma metodologia menos dispendiosa.
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