Seminário interdisciplinar de pesquisa; A ralé brasileira
Por: hyansouza31 • 29/11/2018 • Seminário • 754 Palavras (4 Páginas) • 236 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS X
COLEGIADO DE PEDAGOGIA
ANNA BEATRIZ OLIVEIRA SILVA
HYAN NASCIMENTO SOUZA
MARIANA RIBEIRO ROCHA
SEMINÁRIO INTERDICIPLINAR DE PESQUISA:
A ralé brasileira – Quem é e como vive
Teixeira de Freitas
2018
ANNA BEATRIZ OLIVEIRA SILVA
HYAN NASCIMENTO SOUZA
MARIANA RIBEIRO ROCHA
SEMINÁRIO INTERDICIPLINAR DE PESQUISA:
A ralé brasileira: Quem é e como vive
Seminário apresentado pela turma de Pedagogia I ao colegiado de Pedagogia do Departamento de Educação – Campus X da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, como requisito parcial de avaliação do primeiro período do curso de licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Olga Suely Soares de Souza.
Teixeira de Freitas
2018
Citações da obra A ralé brasileira: Quem é e como vive, Jessé de Souza
Capítulo 10
O crente e o delinquente
“O fato de a maior parte do público ser composta por pessoas pobres reforça essa impressão equivocada, afinal, quem não acha razoável a ideia
Capítulo 11
O TRABALHO QUE (IN)DIGNIFICA O HOMEM
“Parece que a moral é a única coisa realmente sólida que se tem a deixar como legado, isso quando se trata de uma família minimamente organizada como a de Alberto. ” (p. 245)
Para famílias desse tipo da ralé, com poucos recursos econômicos e culturais, a única herança que ainda pode ser deixada para seus procedentes é a honestidade e valores. Essas famílias sem nenhum bem material, nada além do seu sobrenome e legado para deixar aos seus filhos passam e ensinam aos seus filhos valores, como honestidade e bom caráter, com o intuito de que eles preservem e sejam cidadão de bem, com uma boa índole.
“[...] ele recebeu mais instruções sobre o que não deverias ser na vida do que propriamente sobre o que deveria. ” (p.245)
Nesse momento de sua vida Alberto recebe instruções de quem ele deve manter o convívio, se afastando daquele que é desonesto e desrespeito. Assim, o ensinamento do “não ser” toma conta do legado dessa família ao invés de mostrar o “ser”, as condições culturais e econômicas favorecem muito mais um jeito passivo do que ativo de se viver em sociedade.
“E se uma família se encontra sempre na “zona de rebaixamento”, não parece nada fácil, apenas com o incentivo comum a todos (ir à escola, não mexer em nada de ninguém, ter um trabalho digno etc.) romper a sutil, porém sólida, barreira do fracasso, ou seja, identificar a bifurcação que logo no início da vida, quando adquirimos os aprendizados mais marcantes de nosso corpo, define em grande parte os caminhos do sucesso e do fracasso. ” (p.250)
Se a família, que é fundamental para o processo de aprendizagem e primeiro convívio social, tem uma estrutura escassa de cultura e se encontra na “zona de rebaixamento” das classes sócias não é fácil, nem comum todos ou alguns romperem essa barreira do fracasso que é passada de geração em geração. Para essas famílias, sustentadas principalmente pela fé, seus filhos já estão destinados à algo, como o destino. O que explica algum fenômeno em sua vida, são: Deus, o acaso, podendo escolher, porém não terá certeza de que suas escolhas serão respeitadas.
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