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Sintese psicologia

Por:   •  6/4/2016  •  Tese  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  454 Visualizações

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O Fracasso escolar na realidade brasileira

Diversas teorias e concepções tentam explicar e justificar o fracasso escolar brasileiro.

Existe um conjunto de fatores que acarreta essa problemática; os educadores citam alguns como: famílias destruídas, falta de alimentação, faltam de interesse dos pais, problemas emocionais, dentre outros, embora nada disso seja comprovado cientificamente.

Culpar unicamente o aluno chega a ser uma injustiça, pois devemos ter um olhar abrangente ao procurar as causas e justificativas.

Tendo a visão que o aluno é o culpado pelos insucessos em sua vida escolar, procuram-se esconder ou mascarar possíveis problemas no processo de ensino aprendizagem. Os alunos vitimados são encaminhados aos serviços psicopedagogo acentuando a culpabilização do aluno e deslocando a atenção dos reais fatores que desencadeiam a situação do fracasso.

Vivemos em um Brasil em que o compartilhamento do saber como fonte de poder social é feita privilegiando alguns e discriminando outros, enquanto não são feitas novas politicas publicas, não são modificados as situações didático pedagógicas da escola, enquanto a formação dos professores e a prática docente não forem reavaliadas, os alunos vão continuar sofrendo como o “fantasma” da reprovação escolar.

Sendo assim, o psicopedagogo pode auxiliar aos alunos a vencerem essas frustações, apresentando possíveis caminhos para eles compreenderem o processo escolar e a descobrirem ou redescobrirem seus potenciais.

A psicopedagogia no Brasil

O profissional da psicopedagogia intervém entre três contextos: Clino, institucional e o campo da investigação cientificam.

Ele é tido como o profissional que se encarrega “dos problemas de aprendizagem, ou seja, dos transtornos no processo de transmissão e apropriação do conhecimento” (p23). Como menciona Neves (1991).

Nos anos 60 e 70 por duas correntes teóricas era determinada a pratica pedagógica, era elas: O Behavorismo considerava os alunos como “ maquinas do saber”  e o humanismo que defendia a potencialidades. Mais tarde por volta dos anos 80 surge um movimento, apoiado no materialismo – histórico que responsabilizava o fator social como determinante no contexto escolar.

De acordo como o texto, sisto (1996) propôs o construtivismo de piaget. Trata-se de um referencial que não privilegia conteúdos em si, mas sem a construção do conhecimento pela criança, nas interações que estabelece com o meio onde vive, o que inclui a escola e os como um processo que perdura no tempo e depende não somente dos aspectos cognitivos da criança, mas também do trabalho pedagógico. Dessa forma , alivia – se a culpa depositada na criança.

O tratamento psicopedagógico seria permitir que a criança se desenvolva ao máximo, dentro de suas limitações orgânicas.

A identidade e formação do psicopedagogo tem sido motivo de reflexão, além disso a psicopedagogia não possui um corpo teórico sistematizado que fundamente especificamente a sua prática, e sendo assim, recorre as diversas áreas do conhecimentos.

Embora seja uma profissão, segundo o texto, relativamente recente e seus profissionais estejam ainda buscando determinar sua formação, atuação e identidade, a psicopedagogia tem crescido ao longo dos anos. Muito provavelmente este fato ocorra em função da situação problemática da realidade educacional brasileira e consequentemente da necessidade presente de intervenções psicopedagógicos junto as crianças com dificuldades de aprendizagem e com o risco eminente de fracasso escoalar.

A importância desse profissional no âmbito escolar.

O profissional de psicopedagogia conquista seu espaço tendo uma visão minuciosa e sem preconceitos para com os educandos.

É função do psicopedagogo dentro do âmbito escolar de instituir caminhos entre os opostos que liguem o saber e o não saber, facilitando desde a coordenação motora ampla até a aquisição de palavras novos conceitos.

O papel do profissional está caracterizado, conforme Fernandes (1991), por uma atitude que envolve o escutar e o traduzir, é importante ressaltar que o psicopedagogo não trabalha sozinho, ele precisa da família, escola e sociedade.

O psicopedagogo e seu olhar na aprendizagem.

O psicopedagogo pode intervir de maneira a ajudar tanto o educando quanto o educador.

Cada criança tem o processo de desenvolvimento diferente, sendo assim a prática do professor em sala de aula é decisiva nesse processo. Cabe o psicopedagogo detectar quem realmente está com dificuldade de aprendizagem , buscando meios para o educando rever suas praticas pedagógicas e pela reflexão critico reflexiva do seu trabalho , e buscar estratégias de como trabalhar com os alunos.

Contudo o trabalho psicopedagógico pode contribuir muito, auxiliando os educadores a aprofundarem seus conhecimentos sobre as teorias do ensino e aprendizagem redefinindo-as sintetizando – as numa ação educativa.

O papel do psicopedagogo no planejamento escolar.

O pedagogo com seu papel voltado ao planejamento escolar que é refletir sobre ações pedagógicas  e suas interferências no processo de aprendizagem do aluno, bem como também no processo de ensino do qual o professor utiliza em suas aulas, que se baseia principalmente na observação e analise profunda de um situação concreta, promovendo orientações didático – metodológicas no espaço escolar de acordo com as características dos indivíduos e grupos.

Com o objetivo principal de analisar o processo de aprendizagem, bem como as interferências da família, escola e sociedade neste processo.

E preciso analisar e atuar com visão crítica e reflexíssima sobre as questões culturais, politicas, da formação profissional e pessoal dos envolvidos com o problema.

Onde mediar é intervir para promover mudanças e o aprender é o resultado da interação entre os educadores e seus aprendentis bem como ao meio  ambiente do qual estão inseridos, sendo assim nota-se que o professor é coautor do processo de aprendizagem dos alunos e por isso, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente.

A psicopedagogia tem buscado uma definição da sua formação, atuação e identidade, ele seria o profissional capaz de reformar o sistema educacional brasileiro.

Visando o profissional, o psicopedagogo pode auxiliar os alunos a lidarem com suas dificuldades circunstanciais de aprendizagem, a compreenderem o processo escolar e a descobrirem ou redescobrirem seus potenciais e ainda pode oferecer a estes alunos a possibilidades de resgatar a própria autoestima e a motivação para a aprendizagem bem como ajuda-los a acreditar que através de seu próprio esforço e capacidade podendo aprender e se desenvolver com prazer.

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