Síntese do Texto “A criança e sua arte”
Por: luanabpdago • 20/4/2016 • Monografia • 1.333 Palavras (6 Páginas) • 756 Visualizações
Luana Borges Cruz RGM: 1503680-4
Sabrina Aguiar Araujo RGM:
Turma: 3° D
Síntese do Texto “A criança e sua arte”
Curso: Pedagogia
Disciplina: Fundamentos Metodológicos do Ensino de Arte e Musica
Professor (a): Carlos Fuser
Universidade Cruzeiro Do Sul – Anália Franco
São Paulo – 2015
A criança e sua arte
A criança de 7 a 10 anos
Nesse tópico podemos observar por meio do Joãozinho que conforme a criança cresce,ela melhora as relações entre seus desenhos e as coisas que ela tenta representar.Ela começa a ter mais consciência do meio em que vive,por contado que foi submetida a passar,porém acaba chegando um momento em que a criança já não sente a necessidade de criar relações cada vez mais complicadas.Nesse período ela experimenta a sensação de “provar a si mesmo”,onde é capaz de desenhar uma arvore,uma casa e qualquer outra coisa.
As meninas são muito mais observadoras que os meninos e por conta disso começam a perceber e querer concertar seus “erros” antes deles.
Tudo isso nos mostra que quanto mais as crianças forem incentivadas a se desenvolverem e a serem flexíveis e sensíveis diante de suas experiências,elas vão conseguir lidar com muito mais facilidade a representação de suas concepções.
Embora seja útil motivar nossos filhos para que eles sejam flexíveis e sensíveis , mais cedo ou mais tarde,essa criança precisará de um tempo de descanso.
A CRIANÇA QUE CONTINUA DESENHANDO SEM RESPEITAR AS PROPORÇÕES.
A criança não dispõe de outro meio para mostrar a importância de uma parte especial de seu desenho.A criança muitas vezes exagera em partes do desenho que ela considera importante,como se quisesse evidenciar essas partes.
A reação natural após uma tentativa que afeta seu lado emotivo, a criança percebe que precisa modificar sua concepção da parte que foi sentimentalmente tocada.
Os adultos quando se deparam com o exagero de certas partes do corpo em um desenho de uma criança,interpretam como uma falta de proporção, mas que na verdade não passa de uma mudança de foco de interesse,que passa da proporção visual para as proporções,que no caso,são determinadas e ditadas a partir da emoção.
A CRIANÇA QUE DESENHA TUDO NUMA SÓ LINHA,OU NA BEIRA DO PAPEL.
Na maioria dos desenhos das crianças,todos os objetos são colocados na mesma linha ou próximo a beira do papel.
A criança começa a criar uma capacidade de relacionar e com isso representa coisas do mesmo tipo que as utilizadas na leitura,para conseguir relacionar as letras e as palavras.
As crianças sempre deve reconhecer as relações que deve fazer,por meio de suas próprias experiências.
Com isso podemos concluir que o desenho das coisas ou até de pessoas em uma mesma linha é considerado um fato natural e um indício de que a criança está se desenvolvendo.
A CRIANÇA CUJOS TRABALHOS PARECEM MUITO "RÍGIDOS"
Pode ser considerada "rígida" qualquer forma de expressão na qual exista uma tendência para repetir as mesmas concepções com poucas mudanças.
Com isso,é muito importante saber diferenciar se a "rigidez" faz parte dessa inclinação natural,ou se é por conta de uma dificuldade que a criança carrega com ela.
Outro fator que pode caracterizar a "rigidez" é a linha de base,ou seja,sempre que um desenho estiver representado em apenas uma linha,ele poderá ser compreendido como mais "rígido" que os outros que são espalhados por toda a folha.
A CRIANÇA QUE CONTINUA A NÃO RELACIONAR AS COISAS ENTRE SI.
Antes de ter a certeza q uma criança não relaciona entre si tudo que desenha,devemos procurar saber se essa afirmação irá corresponder aos fatos que a criança apresenta.
Podemos perceber isso quando a criança quando a criança simplesmente coloca os desenhos no papel de modo disperso.
A CRIANÇA QUE SEMPRE PINTA O CÉU NO ALTO DO PAPEL.
Enquanto a criança não conseguir estabelecer uma consciência visual do seu ambiente,ela não conseguirá pintar o que vê,mas o que as coisas significam.
Assim que ela tomar consciência visual de seu ambiente,ela conseguirá até entender que o céu encontra a terra no horizonte.
A CRIANÇA QUE SEMPRE PINTA O CÉU COM UM SOL.
É muito comum que as crianças nunca separem o sol do céu em seus desenhos.
Para elas,o sol pertence ao céu, do mesmo jeito que os olhos pertencem a cabeça do homem.
Ela só começa a entender que o sol nem sempre faz parte do céu, quando ela utiliza seus poderes de observação,e irá começar a pintar o mesmo de modo diferente.
A CRIANÇA QUE DESENHA,ÀS VEZES, AS COISAS " DE CABEÇA PARA BAIXO" OU RM ÂNGULO.
Pode parecer estranho quando uma criança vira o papel para pintar ou desenhar.
Apesar de ser estranho ou causar um pequeno questionamento,isso não passa de um modo de tentar desenhar melhor as coisas,para que elas pareçam estar de frente.
A CRIANÇA QUE DESENHA,AMIÚDE,UMA CASA COMO SE PUDESSE VER ATRAVÉS DAS PAREDES.
Nesse nível de desenvolvimento,as crianças não fazer distinção entre a realidade externa e as suas próprias reações emocionais.
Para elas a parte interna de um objeto possui mais importância do que a parte exterior,por isso procuram sempre representar em seus desenhos a parte interior de tudo.
A CRIANÇA QUE SEMPRE USA AS MESMAS CORES PARA OS MESMOS OBJETOS.
As crianças começam a descobrir as cores de cada coisa aos poucos,e quando isso acontece elas se sentem orgulhosas,e quando isso acontece ela iram pitar sempre dá mesma cor esses objetos que ela já descobriu a cor.
Essas repetições de cores não significam rigidez,pelo contrário,elas indicam uma descoberta de uma nova experiência e a satisfação obtida ao dominá-la .
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