TABELA DE VALORIZAÇÃO E PAPEL HISTÓRICO-SOCIAL DO PROFESSOR
Por: karinecorrea • 28/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.984 Palavras (8 Páginas) • 300 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 HÁ VALORIZAÇÃO HISTÓRICA E SOCIAL DO PROFESSOR 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos ver os fatos históricos sobre a educação e como a figura do professor sempre foi vista no meio da sociedade. Como e quando surgiu a figura do pedagogo e porque a importância deste, na vida do indivíduo. Vamos questionar o porque do professor vem sendo desvalorizado, o declínio da profissão e porque a precariedade do ensino docente vem sendo um dos maiores problemas do Brasil. Debatendo soluções práticas e exemplos de outros países que tem o mesmo sistema de ensino e conseguem ser um dos maiores exemplos de educação no mundo.
2 HÁ VALORIZAÇÃO E O PAPEL HISTÓRICO E SOCIAL DO PROFESSOR
Desde da Antiguidade, Grécia e Roma (323 a.c. até 456d.c.),onde surgiu o primeiro pedagogo, a figura do professor, não era valorizada. Ensinar era visto como qualquer outro serviço manual, considerado um trabalho menor. Os educadores não faziam parte das classes privilegiadas, geralmente eram escravos, tinha o intuito de ensinar as crianças da elite, à conviver na polis ( Cidade- Estado), grega (CAMBI,1999). Apesar dos objetivos da época serem diferentes dos atuais, pois a educação tinha o dever de informar não de formar, a figura do professor ainda era importante, sendo extremamente espiritualizada e ativa na vida do indivíduo.
Com o passar do tempo a educação se reformulou bastante, principalmente nessa questão de formar o indivíduo, isso começou lá pelo século XV com a idade Moderna. Era importante moldar o indivíduo para a sociedade, formando o homem-cidadão. Seu intuito agora era formar para que o indivíduo seja ativo e produtivo na sociedade. A família também era parte importante na educação da criança, visto que na Idade Média ( século V ao XV ), ela não tinha seu espaço social no grupo familiar.Como o conhecimento virou prestígio na sociedade ( entre o séc. XVI ao XVIII ), havia uma diversidade social onde os empreendimentos para os poucos favorecidos eram raros. Surgem os protestante que queriam combater a ignorância com uma formação religiosa mais liberal. Os católicos por sua vez era voltado mais para caridade, com o ensino religioso dos jesuítas.
Aqui no Brasil se iniciou o ensino com os jesuítas, logo quando foi colonizado por Portugal. Era os alunos os índios e os filhos dos colonizadores. Era considerado uma “educação pública e religiosa” (SAVIANE 2006), já que o incentivo e o subsídio vem de Portugal. E também por ser um ensino coletivo. Quando os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal pelas idéias Iluministas ( movimento intelectual onde a educação é visto como principal elemento para o desenvolvimento da civilização e um ensino laico, ou seja, um ensino não religioso.), surge a “educação pública estatal” (SAVIANE 2006). Onde o Estado era responsável pelo pagamentos de salários dos professores, diretrizes currículares da matéria a ser ensinada, deixando a cargo do professor providenciar as condições materiais para ensinar. O professor tem uma responsabilidade enorme, pois a escola geralmente era sua própria casa e conduzia uma turma de diferentes faixas de idade e diferentes níveis de conhecimento. Tendo assim um retrocesso, já que o ensino dos jesuítas eram separados por idade e conhecimento, mantinham turmas graduadas. Em 1822 com a idependência do Brasil obteve uma disseminação da escola pública integrando um projeto de construção da nação, com idéias liberal e iluministas mais ainda existia o regime escravocata. Essa idéia de que a “instrução primária era garantida para todos os cidadãos” nada mais era um pouco equivocada já que os escravos como não-cidadãos eram excluídos. Tinham também uma idéia de escola pública nacional, oque não ocorreu já que a responsabilidade das escolas primárias ficou na mão das províncias. E as escolas continuavam nas casas dos professores. Desde aqui já se pode ver a imensa responsabilidade e as difilculdades em que o professor vem ao longo do tempo. E também podemos ver onde entrou essa desigualdade etcnica e social, em que temos até hoje no Brasil.
Quando entrou a República surgiu os Grupos Escolares, o poder público tinham a tarefa de manter integralmente as escolas, tendo o objetivo de levar o ensino a toda população. Em 1930 foi criado o Ministério da Educação, assim a educação foi reconhecida como plano institucional. Mas em relação a Europa a diferença do Brasil ainda era e é gritante. Na Europa a educação estende ao todo social no século XIX. Sendo que no Brasil ocorre parcialmente no século XX.
Assim o Brasil tem um déficit histórico no sistema nacional de ensino em relação á outros países que instalaram o mesmo sistema. No Brasil não se estendeu a escola elementar, tendo em vista um grande desafio de organizar o ensino fundamental e erradiar de vez o analfabetismo. Com a sociedade de hoje, século XXI, a tecnologia estimulando cada vez mais o consumismo, a competitividade causando mais desigualdade, é difícil as famílias fazerem parte da educação da criança. Deixando para a escola e claro o professor, a obrigação de toda a educação deste indivíduo. Com o acumúlo de serviços, a indisciplina dos alunos ( por falta de limites que tinha que vir da família), a má remuneração e outros tantos motivos, que está havendo essa precarização do trabalho docente. Havendo também uma incapacidade por parte da profissão de atrair estudantes estusiasmado e qualificados. Hoje a sociedade quer exigir do professor que ele seja, muito mais do que só um educador.
O professor pode ajudar a virar a página dessa sociedade. Primeiramente se qualificando. Hoje em dia pela falta do profissional nas escolas, muitos professores não estão qualificados para tais funções, assim não dominando
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