TRABALHO ACADÊMICO INTERDISCIPLINAR

                [pic 1][pic 2]

[pic 3]

[pic 4]

[pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

[pic 9]

[pic 10]

[pic 11]

---

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2 - DESENVOLVIMENTO............................................................................................5

2.1-  HISTORIA DA CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E A IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC DENTRO DA EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................................................5

3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................9

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................10

---

1 – INTRODUÇÃO

A concepção de criança passou por um grande processo ao longo dos anos e com base nisto este trabalho foi elaborado para trazer esclarecimentos para nós, futuros educadores para compreender este processo. Essas mudanças originaram-se de novas exigências sociais e econômicas, conferindo à criança um papel de investimento futuro, esta passou a ser valorizada, portanto o seu atendimento teve que acompanhar os rumos da história. Sendo assim, a Educação Infantil de uma perspectiva assistencialista transforma-se em uma proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando atender a criança de forma integral, onde suas especificidades (psicológica,emocional,cognitiva,física,etc…) devem ser entendidas e desenvolvidas.

Iremos abordar também como implantar o documento BNCC (Base Nacional Comum Curricular) dentro das escolas, onde este documento serve como um ponto de partida para promover a equidade, já que apresenta uma série de direitos de aprendizagem que precisam ser assegurados para todas as crianças. Por outro lado, também cria referências para que redes, escolas e professores saibam o que é esperado de cada um deles. A Base traz clareza tanto do que precisa ser ofertado quanto demandado, por isso gera uma participação intensa e qualificada de ambos os lados capaz de contribuir para a melhora da educação.

2 - DESENVOLVIMENTO

2.1 - HISTORIA DA CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E A IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC DENTRO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A concepção de criança foi historicamente construída, ao longo dos anos. Até o século XII não havia uma concepção de infância, a criança era vista como um adulto em miniatura e não como um ser especial e único, dotado de particularidades  especiais. A sociedade não dava muito importância para as crianças, a aprendizagem delas se dava em convivência das crianças com os adultos, as crianças eram afastadas cedo de seus pais e passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas  . Para a igreja a criança era fruto do pecado e deveria ser guiada para o caminho do bem. Segundo o historiador francês Philippe Áries, o conceito de infância pode ser analisado de três períodos distintos, que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII à atualidade. Philippe Áries, afirma que não havia diferença entre o mundo adulto e infantil, as crianças viviam em torno do adulto e por isso tinham uma postura como a dos adultos, no modo de se vestirem, no modo de jogar os jogos da época, e até mesmo ao participarem das festas. No século XVIII houve uma grande mudança, a sociedade passou a ver a criança com outros olhos e com isso começou a separar as crianças dos adultos e assim surgiram as primeiras instituições escolares. De acordo com COSTA (2009), a escola surge junto com a ideia de que a infância é um período da vida que precisa ser cuidada e moldada. Então a criança começou a ser reconhecida como um individuo social, inserida dentro da coletividade.

 

Na concepção atual, as crianças são consideradas como ser histórico-social condicionadas por vários fatores, seja eles sócias, econômicos, culturais, ou até mesmo político. A Educação infantil sofreu grandes transformações nos últimos tempos. O processo de aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças foi longo e difícil. A principal função da escola não era transmitir conhecimentos por meios de informações e conteúdos didáticos e sim o principal objetivo era cuidar, especialmente de crianças de 0 a 6 anos de idade. Aconteceram várias mudanças ocorridas pelo desenvolvimento das grandes cidades e as modificações socioculturais, com isso as coisas foram mudando na educação infantil e começaram a rever quais eram as responsabilidades da sociedade e o real papel do Estado perante as crianças pequenas. A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial curricular Nacional para educação infantil que afirma que as crianças possuem uma natureza singular. Compreender, conhecer, reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo, é o grande desafio da Educação Infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina etc. Possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22). A Educação Infantil transformou-se em uma proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando atender a criança de forma integral, onde suas especialidades psicológicas, emocional, cognitiva, física, devem ser respeitadas. Apesar de todo o processo de evolução e transformação da Educação Infantil no cenário brasileiro, que fora apoiado na dependência de fatores político-sociais faz-se necessário repensar em novas práticas que venham priorizar melhorias na qualidade deste nível de ensino. Não se tinha nenhuma preocupação efetiva com o desenvolvimento integral das crianças e quase sempre a assistência era realizada por instituições sem vínculos educacionais. Dentro do novo contexto em que a sociedade exigia a melhoria na qualidade da educação, a educação tornou-se o centro de debate das políticas públicas. Essas mudanças estimularam renovações nos paradigmas do setor público, e contribuíram para elaboração de novas diretrizes de políticas públicas e a elaboração de uma legislação educacional capaz de concretizar essas mudanças.