Tarja Branca – A Revolução que Faltava
Por: laistvrs • 4/11/2017 • Resenha • 320 Palavras (2 Páginas) • 324 Visualizações
O longa metragem brasileiro “Tarja Branca – A Revolução que Faltava” reflete a falta da ludicidade . O documentário apresenta que o ato de brincar está cada vez mais desparecendo em nossa sociedade e isso é um problema e trata o assunto como algo muito sério.
Para ressaltar a questão, o documentário se arma de entrevistas com pessoas de varias profissões e de projetos de valorização cultural misturando análises dos profissionais com relatos pessoais, o que gera uma aproximação com o expectador. Se a brincadeira esteja ligada frequentemente à infância. Mas não é só isso, o longa demonstra que o adulto vai perdendo a capacidade do lúdico. E é aí que está o problema, pois sem imaginar não conseguirão pensar “fora da casinha”.
O filme deixa claro que o culpado pela perda da brincadeira seja o capitalismo. Portanto, o próprio sistema prejudicou e restringiu a brincadeira à “coisa de criança”. Talvez isso explique porque as pessoas estão cada vez mais desiludidas e exaustas de suas rotinas, empregos e relações.
A criatividade, talvez faça parte do ato lúdico e por isso, ao brincar a criança quando nos surpreende e é chamada criativa; quando não a entendemos, é chamada dispersa, hiperativa, de acordo com a resenha do filme do psicólogo Ricardo Brasil.
O documentário cumpre bem seu papel ao promover a importância da brincadeira, a valorização da cultura popular, o nome traz a brincadeira também como um remédio pra questões emocionais e nos faz observar que o adulto que não brinca não consegue satisfação e felicidade plena.
Penso como pedagogas nunca poderão perder o habito de pesquisar e testar brincadeiras pois teremos a tarefa de ensinar as crianças a serem mais criativas, autônomas e livres de paradigmas criados pela sociedade; incentivar a brincadeira é também nosso dever, para que essa geração de crianças não percam a alegria de brincar e cresçam saudáveis mentalmente, não deixando as responsabilidades de lado porem não criarmos mini adultos tristes e apáticos.
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