Teorias Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas do Currículo

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WALQUÍRIA DA SILVA BUARQUE

Teorias do Currículo: Teorias Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas do Currículo

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SERRA TALHADA

2021

Texto dissertativo

        Este currículo não é apenas uma simples enumeração dos conteúdos e orientações que os alunos precisam estudar em sala de aula em cada etapa da aprendizagem escolar. É uma construção histórica e cultural que, com o tempo, passarão a ser sua. Definição. Portanto, para um professor, é necessário não apenas compreender os temas relacionados ao currículo em sua área de atuação, mas também compreender o significado expresso por sua orientação curricular. Mudando ao longo do tempo, diferentes tendências de ensino são responsáveis ​​por resolver sua dinâmica e funções. Portanto, diferentes autores enumeraram diferentes teorias de currículo de diferentes maneiras, portanto, discutiremos sob a tendência apontada por Silva (2003) . Porém, vale ressaltar que existem outras formas e pontos de vista, dependendo do autor selecionado.

        Portanto, podemos distinguir três notórias teorias do currículo: tradicional, crítica e pós-crítica. A teoria do currículo tradicional (também conhecida como teoria da tecnologia) foi promovida na primeira metade do século 20, especialmente John Franklin Bobbitt (John Franklin Bobbitt) conectou o tema do currículo com problemas puramente mecânicos. Nessa perspectiva, o sistema educacional estará conceitualmente conectado ao sistema industrial, e o sistema industrial da época adotou o paradigma da gestão científica, ou seja, o taylorismo. Portanto, a forma como o taylorismo busca padronizar é impô-lo aos outros. Regras do ambiente de produção, trabalho repetitivo e divisão baseada em tarefas específicas, além da produção em massa, teorias tradicionais também seguem essa lógica no início do curso. Dessa forma, o currículo é visto como uma espécie de instrução mecânica, que elabora uma lista de disciplinas impostas, que devem ser ministradas pelo professor e memorizadas pelos alunos (repetido).Nesse sentido, o desenvolvimento do currículo limita-se às atividades burocráticas e não tem sentido. A base é que o ensino é centrado no corpo do professor, e o professor passa os conhecimentos específicos dos personagens aos alunos, e estes são apenas repetições dos alunos.  A Teoria Crítica do Currículo fundamenta seu plano teórico nos conceitos marxistas e nas chamadas idéias teórica críticas, e colabora com os autores da Escola de Frankfurt, Max Horkheimer e Theodore A. Donos (Theodor Adorno) ligados entre si. Os autores da chamada "Nova Sociologia da Educação", como Pierre Bourdieu e Louis Althusser, também tiveram outra influência importante. A teoria desses autores na década de 1960 estava ainda mais desenvolvida, e eles perceberam que isso é verdade tanto na escola quanto na própria educação. É um instrumento de reprodução e legitimação das desigualdades sociais devidamente constituídas em uma sociedade capitalista. Nesse sentido, o currículo estará vinculado aos interesses e conceitos da classe dominante, e não diretamente baseado na formação dos grupos sociais subalternos, portanto, a função do currículo não é apenas um conjunto de disciplinas coordenadas e ordenadas, mas também deve incluir uma estrutura crítica para permitir que visões críticas libertadoras e conceituais beneficiem o público. Nesse sentido, a prática curricular é vista como um espaço de defesa das lutas culturais e sociais.  A Teoria Curricular Pós-Crítica é baseada na fenomenologia, pós-estruturalismo e ideais multiculturais, que surgiram a partir dos anos 1970 e 1980. Como a teoria crítica, a visão pós-crítica critica fortemente as teorias tradicionais, mas apresenta as condições para transcender as questões de classe social e se volta diretamente para o foco principal: o sujeito. Portanto, além da realidade pessoal, é necessário compreender o étnico e Nominalização da poluição cultural, como raça, gênero, orientação sexual e todos os elementos de diferenças entre as pessoas. Nesse sentido, é necessário travar uma luta contra a opressão dos grupos semanticamente marginalizados e buscar incorporá-los ao meio social. Preconceitos estabelecidos pela sociedade. Portanto, sua função é adaptar-se à situação específica do aluno, de forma que o aluno compreenda a relação entre diversidade e respeito nos costumes e práticas do outro. Além disso, sob o preconceito do pós-estruturalismo, o currículo passou a considerar a idéia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, trata-se de uma questão de perspectiva histórica, ou seja, o conhecimento se transforma em diferentes tempos e lugares

REFERENCIAS

 SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identificação: Introdução à teoria do curso. Segunda edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. Por Me (Por Me.). Rodolfo Alves Pena

Texto Argumentativo

        Para um maior entendimento sobre currículo e compreensão do seu significado no processo educacional, é preciso conhecer os caminhos pelos quais seus estudos foram feitos. Em meados de 1920, surgi a preocupação com a idéia de currículo como objeto de estudo. A aparição de seus estudos teve ligação com o processo de massificação da escolarização e com a intensa industrialização. Período voltado à racionalização do processo de construção e de desenvolvimento, essa preocupação partia, principalmente, das pessoas que estavam ligadas à administração da educação. Algumas teorias sobre o currículo apresentam-se como teorias tradicionais, que pretendem serem neutras científicas e objetivas, enquanto outras, chamadas teorias críticas e pós-críticas, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que implica relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões entre saber, identidade e poder.

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