Trabalho em grupo

ENFRENTANDO O PROCESSO DE INCLUSÃO NAS ESCOLAS REGULARES

        Nossas escolas enfrentam uma série de dramas para receberem alunos com deficiências físicas e intelectuais, a chamada “inclusão”.  Além de uma grande parte de nós professores não estarmos preparados para recebe-los, a maioria das escolas também não está preparada pois, não possuem rampas de acesso ou salas de Atendimento Educacional Especializado e, dessa forma os profissionais da educação se sentem pressionados pelo Ministério da Educação que só manda ordens sem saber da realidade vivenciada.  

        O processo de Inclusão de alunos com deficiência tem se intensificado nas escolas regulares e, como opiniões se diferem, alguns profissionais da educação acham conveniente outros não. Más se olharmos e repensarmos nessa proposta, veremos que é essencial essa convivência de alunos com necessidades especiais e alunos de escolas regulares de ensino pois, muitas das vezes nos deixamos levar pelo preconceito de pensarmos que esses “alunos” não são capazes de aprender ou de se comunicar e manter relações afetivas. É natural que tenhamos receios, mas, na verdade, não sabemos nada sobre eles. E muitos de nós estamos preguiçosos e acomodados com o tipo de ensino que ministramos ao invés de se dispor e planejarmos uma aula diferente para incluir esses “alunos”.

        A escola regular é capaz sim de receber alunos com necessidades especiais, é claro que teremos de enfrentar dificuldades tanto de opiniões quanto de estrutura da escola, mas, nada que a boa vontade de ajudar e ensinar não resolva.

        A opinião e a posição do diretor/gestor da escola regular é de fundamental importância uma vez que a equipe pedagógica da escola segue seus passos e o apoiam em suas decisões. Devendo ser papel do mesmo buscar capacitações para os professores de sua instituição, fazer com que os profissionais conheçam mais a vida de alunos com necessidades especiais, solicitar Atendimento Educacional Especializado para os alunos e disponibilizar a efetiva relação de alunos especiais e normais para que haja interação afetiva e conhecimento de mundo e de sociedade, beneficiando assim ambas as partes pois aprenderam que existem pessoas diferentes e dispostas a apender e a amar.