Um olhar possível sobre a infância
Por: marianegodoy • 16/9/2017 • Resenha • 917 Palavras (4 Páginas) • 287 Visualizações
A INFÂNCIA E O PROCESSO EDUCATIVO.
Texto que escrevi na primeira aula
A infância, quem me dera voltar a minha infância.
Tempos bons m onde a preocupação com o dia seguinte não existia, só a preocupação em ir pra escola e brincar até cansar e cair no sono. Era tempo de dificuldades, mas tempo bom, onde uma simples brincadeira de brincar na chuva, pular nas poças de Lama era a melhor das brincadeiras, pular amarelinha, brincar na rua com os amigos de pique - esconde, hoje não existe mais.
Hoje as crianças não sabem mais o que são essas brincadeiras, se isolam com celulares, tabletes, pois as tecnologias não vivem o lado bom da vida. Estão tão ligadas às tecnologias que é possível brincar de amarelinha no virtual, se soubessem como era bom em outros tempos.
Hoje tem todas as facilidades e não aproveitam, íamos para a escola andando alguns quilômetros e tudo era diversão e alegria, a escola era como uma família e o lugar do saber, Dava-se valor ao que se aprendia e ao professor.
Lembro-me mais as conversas a noite antes de dormir com meu pai onde falava da sua infância, das dificuldades, mas das alegrias também, das histórias que foram passadas pelos seus pais, que era contada de geração pra geração, do lobisomem, da mula sem cabeça, de assombrações.. tempo bom esse.
As mudanças são necessárias, algumas boas, outras ruins, mas procuro guardar na memória e no coração pois foram tempos felizes que não voltam mais
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O conceito sobre a infância através dos séculos tem sofrido muitas mudanças. È importante ressaltar que nem sempre as crianças tiveram seus direitos assegurados. As crianças sempre existiram, muito embora o sentimento de infância começou a se notado após o século XVI.
A criança ate então só era criança até o período em que deixava de ser dependente dos cuidados dos adultos. Então entre cinco e sete anos quando alcançava alguma autonomia, demonstrava estar pronta para a vida adulta, sendo considerada um adulto em miniatura.
Neste estagio já tinha tarefas de adulto e participava de todos assuntos adultos. Era enviada para outras famílias para aprender os trabalhos domésticos e valores humanos. Com isso se afastava da família cortando os laços afetivos.
No século XVII o homem começa a entender que a criança precisava ter sua inocência preservada e que a educação poderia vir também através de castigos. O objetivo era fazer da criança um homem de bem.
Surge então o movimento para escolarização que é bem visto pelos pais burgueses, mesmo porque era um jeito de manter a criança em conventos ou colégios internos educadas pelos padres.
O sentimento de infância só se revelou a partir do século XVIII onde se começa a entender que a criança precisava ter seu espaço, isso quer dizer que o ambiente de convívio com os adultos não estava ajudando no desenvolvimento da pessoa criança que embora não fosse vista como criança viva o mundo dos adultos.
Ficou claro que este modo de proceder com as crianças causava muitas mortes, pois as crianças não tem a mesma resistência de um adulto, portanto seria preciso cuidar das crianças para que tivessem um desenvolvimento mais sadio e pudessem chegar a vida adulta como cidadãos de bem.
A partir do século XX com a participação e influencia de psicólogos e pensadores a
Criança passa a ser vista como ser de direito em fase de desenvolvimento e a família como assunto central na sociedade.
A infância passa a ter um lugar primordial na vida das crianças.
Mas o que seria a infância?
A infância esta ligada a toda condição de vida da criança – as instituições, escola, alimentação, família e vida material e social – sendo trabalhadas as áreas imaginativas.
Na infância é que se estabelece a formação de caráter dos adultos. A convivência com outras crianças faz com que a infância comece a ser difundida e respeitada.
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