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Variação linguística: as variedades do português brasileiro

Por:   •  22/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.152 Palavras (9 Páginas)  •  302 Visualizações

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[pic 1]FACULDADE ANHANGUERA DE LIMEIRA

Rua Clarino Peixoto de Oliveira, 280 – Jd. Maria Buchi Modeneis – Limeira/SP

CEP: 13482-231 – (19) 3451-8800

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Etapa 1. Aula Tema: Variação linguística: as variedades do português brasileiro.

A língua portuguesa e suas variações.

Segundo Ferdinand de Saussure, que foi responsável por ter idealizado os estudos linguísticos, e formar a dicotomia – língua/ fala. Para Saussure a linguagem tem chama fala. A língua é igual para todos os falantes enquanto a fala é única, individual e imprevisível.

A língua sempre vai ter um padrão conforme a sua cultura, enquanto a fala já não segue nenhum tipo de padrão.

Para Bagno nós brasileiros sempre afirmamos que no Brasil não existem dialetos, porém nos esquecemos de que língua portuguesa apresenta uma variedade surpreendente, é por ter esse tipo de pensamento acabamos descriminando aqueles que falam uma variedade desprestigiada.

A sócia linguística vem para explicar de como a língua varia e muda de acordo com o contexto e os relacionamentos sociais. As línguas servem para a comunicação e são variáveis e estão em constantes mudanças. Para Saussure a linguagem é a soma da língua com a fala.

A língua está em harmonia com a organização social enquanto a fala faz com que ela sofra constante evolução e modificação.

No Brasil existe 27 unidades federativas, onde em cada uma dela possui uma historia e uma cultura, fazendo com que exista uma grande variedade linguística. As variações linguísticas fatores; geográfico, sócias e socioculturais e de contexto.

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A variação fonética é formada pelo diversos sotaques existes no         Brasil, ela acontece com mais intensidade no ritmo da fala.

Principais diferenças entre a fala e a escrita.

Fala:

Escrita:

  1. Como acontece sempre em um determinado contexto, as referências são claras (isto aqui, aquela coisa lá).
  1. Deve ser bem especificada para criar um contexto próprio.
  1. O falante e o ouvinte estão em contato direto, e a interação acontece por troca de turnos.
  1. O leitor não está presente quando se escreve e não há interação, exceto na conversa via internet ou telefone celular, embora não tão imediata quanto a oral.
  1. O interlocutor é, geralmente, alguém especifico.
  1. Muitas vezes, o leitor não é conhecido pelo escritor.
  1. Como existe interação, as reações são, normalmente, imediatas e podem ser:
  • Verbais: perguntas, comentários, múrmuros, resmungos etc.;
  • Não verbais: expressões faciais ou corporais
  1. Não é possível o escritor conhecer a reação imediata do leitor. Ele pode, no entanto, antecipar as reações e comentar no texto. Nas interações eletrônicas, existem os emoticons (aquelas simpáticas carinhas).
  1. A fala é transitória. Se o interlocutor não compreende alguma coisa, pode interagir.
  1. A escrita é permanente e pode ser lida e relida quantas vezes for necessária para a compreensão.
  1. Há hesitações, frases incompletas, pausas e redundâncias.
  1. Espera-se maior estruturação da linguagem, organizada em forma de texto e construída com maior cuidado.
  1. Existe uma série de recursos para a transmissão do significado: tonicidade, ritmo e entonação. As expressões faciais e os gestos servem a esse propósito.
  1. Os recursos são gráficos como: pontuação, letras maiúsculas, aspas, tipo de letras etc. Agora também os emoticons.

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Encontramos também diferenças gramatical nas palavras abaixo, cuja a fonética é alterada na hora da fala.

  • Quêjo
  • Pêxe
  • Muinto
  • Genti
  • Gatu
  • Banhero
  • Blutuf
  • Uisk
  • Gueitoreid
  • Mantega
  • Queijo
  • Peixe
  • Muito
  • Gente
  • Gato
  • Banheiro
  • Bluetooth
  • Whisky
  • Gatorade
  • Manteiga

Variantes: são maneiras de dizer a mesma coisa em um contexto com o mesmo valor de verdade.

Temos que ter em mente, o que é padrão hoje pode não ter sido no passado  e o que não é padrão hoje pode vir a sê-lo amanhã.

O que acontece muito é que uma mudança só passa a ser aceita quando uma classe mais privilegiada passa a utiliza-la.

A variante de faixa etária, e a fala dos jovens que é caracterizado ao uso de gírias especificas da época, pois o linguajar do jovem está em constante mudança, muito mais do que a linguagem padrão.

Os fatores sócias e da idade podem muitas vezes ocorrer confusão na hora da comunicação, veja abaixo exemplo retirado do  PLT 493 sobre quebra de comunicação.

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- Firme, vô!

- Não, fio, Sirvo Santos.

O exemplo mostra bem a quebra de comunicação pela faixa etária do neto e a fala não compreendida pelo avô.

Temos a variação que ocorre no individuo separado por sexo, podemos falar também o contexto de fala onde o falante altera sua linguagem para se adequar a situação.

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