ÉTICA GENÉTICA E ETNICIDADE
Por: Virginia Bossoni • 11/3/2018 • Artigo • 712 Palavras (3 Páginas) • 172 Visualizações
Só existe na Terra uma única espécie humana, chamada homo sapiens.
Porém, a humanidade insiste em dividir as pessoas pela cor, classe social, credo, religião, etc.
Infelizmente, não há ainda no mundo nenhum lugar que não haja algum tipo de discriminação.
A discriminação por cor aparece na fala das pessoas, são piadinhas, frases infelizes, vícios de linguagens como palavras de duplo sentido.
Ninguém é bobo. Não se trata de dizer que a pele das pessoas não varia de coloração. Também não se trata de negar a História. Que seus avós, bisavós e tataravôs não foram explorados, humilhados, espancados e chicoteados, apartados da própria cultura e privados de educação e de liberdade. Nada disto se pretende negar.
Também não contesto a evidência de que a polícia, por exemplo, suspeita sempre dos negros antes dos brancos. Mas isto se chama discriminação racial. E já é formada pela sociedade, logo quando o indivíduo ainda é criança.
Então a escravidão deve ser profundamente estudada e não hipocritamente lamentada. Quanto ao racismo, ele se perpetuará enquanto dividirem os homens em brancos e negros, arianos e judeus, judeus e árabes, seja por que propósito for, de valorizar ou detratar uma raça ou religião em relação às outras.
O preconceito racial é o mais polêmico em todo o mundo. O próprio governo é preconceituoso e racista, demonstrando no sistema de cotas, onde o afro-descendente é tratado como coitado, excluído, e não como cidadão comum; e por isso recebe benefícios pela sua origem. Eles tentam combater o preconceito, dizendo que todos são iguais, mas eles mesmos instigam o preconceito, separando o Brasil por classes.
Por que quando uma pessoa negra xinga um branco de “leite azedo”, é levado na brincadeira, mas quando um branco xinga um negro de preto ou crioulo, e preso por crime racial inafiançável?
Parece-me, que as pessoas muitas vezes, ao demonstrar certo racismo, não se importam de serem alertadas para o fato, elas levam na brincadeira. Tudo bem que a maioria felizmente não chega aos exageros de nosso passado sombrio, mas enquanto levarem "na brincadeira", a ignorância se perpetuará. Talvez seja melhor não chamá-las mais de racistas, mas de IGNORANTES. Assim talvez prestem maior atenção à própria ignorância, e procurem melhorar.
O que deveria ser feito então?
Deveríamos reeducar toda a sociedade para que possam aceitar suas diferenças?
Não há resposta certa para esse tipo de pergunta, nem apenas uma resposta.
A sociedade progride a cada momento, porém de forma devagar e todo tipo de mudança drástica sempre vem através de rebeliões, e muito sangue.
Ainda existem milhões de pessoas que sentem, literalmente, nojo de pessoas de raças diferentes. A segunda guerra mundial foi travada sob o ponto de vista egoísta e racista de um homem que soube dobrar a sociedade para seus próprios propósitos.
Se um homem pode, apenas com palavras, transformar a vida de milhares de pessoas num caos, onde está o homem que fará isso a favor de um bem maior?
É
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